domingo, 29 de junho de 2025

Ato flopado na Paulista enterra Bolsonaro

Foto: Reprodução Revista Fórum
Por Altamiro Borges


O ato na Avenida Paulista neste domingo (29) em defesa de Jair Bolsonaro e de outros réus golpistas foi um autêntico fiasco – flopou, como dizem os internautas. Segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap e da ONG More In Common, que usa imagens captadas por drones e cálculos com Inteligência Artificial, ele reuniu 12,4 mil pessoas. A baixa presença foi sentida pelos próprios organizadores da manifestação, que não esconderam seu abatimento.

Folha ainda defenderá o monstro Leo Lins?

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


O “humorista” Leo Lins, que é paparicado pelas hordas bolsonaristas e por setores da mídia hegemônica, voltou a vomitar monstruosidades e espalhar ódio. No show “Enterrado vivo”, exibido no Teatro Gazeta, na capital paulista, ele zombou cruelmente do câncer de Preta Gil. Essa foi a primeira exibição do “comediante”, que se projetou no programa de Danilo Gentili no SBT, após ele ser condenado a oito anos e três meses de prisão por piadas preconceituosas.

Exército exclui golpista da lista de promoção

Acampamento em frente a sede do Exército.
Foto: Valter Campanato/ABR
Por Altamiro Borges

O Alto Comando do Exército divulgou na semana passada a lista de promoção de três novos generais quatro estrelas. O que chamou a atenção é que o Comandante Militar do Planalto à época da tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023, o general Gustavo Henrique Dutra, foi excluído e passará para a reserva. Com isso, a decisão manteve de fora da cúpula do Exército os chamados ‘kids pretos’ – as forças especiais que tiveram papel de relevo na trama golpista.

Como realça matéria da Folha, “os kids pretos tiveram grande presença na cúpula do Exército durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), com quatro integrantes das forças especiais no Alto Comando. Nenhum outro general com essa formação integrou o grupo dos 16 generais da mais alta patente após o início do governo Lula (PT).

Acusado de financiar trama golpista é julgado

Charge: Jorge Braga
Por Altamiro Borges


Nessa sexta-feira (27), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação a 17 anos de prisão de um dos acusados por financiar a trama golpista que resultou nos atos terroristas do 8 de janeiro de 2023. O engenheiro Pedro Luís Kurunczi, que pagou o transporte de vândalos a Brasília, é o primeiro réu julgado por bancar a ação. O julgamento irá até agosto. A sua condenação talvez bote medo em vários agrotrogloditas e empresários de outros ramos que financiaram a tentativa frustrada de golpe de Estado.

Combatividade e sabedoria para romper cerco

25/6/25 - Lula na reunião do Conselho Nacional de Política Energética, o CNPE. Foto: Cláudio Kbene
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Saiu nesta sexta-feira (27) o resultado da PNAD Contínua do IBGE. Os 6,2% de desemprego no trimestre encerrado em maio são a menor taxa para o período desde o início da série histórica da pesquisa, há 13 anos. Mas sabe qual a importância que isso tem para a Faria Lima, as Organizações Globo e a grande maioria do Congresso Nacional ?

Nenhuma.

A inflação segue em trajetória de queda, os preços dos alimentos estão cedendo, o dólar está cotado a menos de R$ 5,50, o PIB contraria os analistas do mercado e sobe como em poucos países do planeta. No entanto, advinha qual o valor que o Centrão, os comentaristas e articulistas da mídia comercial e os engravatados do mercado dão a este ótimo ambiente econômico?

Nenhum.

Sem confronto. mas sem baixar a cabeça

Foto: Diogo Zacarias/MF
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Embora o presidente Lula tenha autorizado na noite de quinta-feira o recurso ao STF contra o Decreto Legislativo do Congresso que derrubou o aumento das alíquotas do IOF, a opção do governo não é pelo confronto aberto com o Legislativo, uma disputa em que dificilmente seria vencedor. Por outro lado, o governo também não pode, como diz um assessor palaciano, “abaixar a cabeça e engolir o desaforo”.

Por isso, além de judicializar a questão, em defesa de uma prerrogativa do presidente da República que o decreto legislativo do Congresso usurpa, o Governo vai sustentar a retórica da justiça tributária embutida nas medidas que propõe, denunciando a resistência dos mais ricos em pagar um pouco mais para garantir o ajuste das contas públicas e a manutenção de políticas que favorecem os mais pobres, principalmente os moradores do porão.

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