terça-feira, 7 de abril de 2020

O patético Weintraub provoca a China

Por Altamiro Borges

O "imprecionante" Abraham Weintraub segue na disputa pelo título de o mais patético e imbecil ministro do laranjal. Em plena crise do coronavírus, o nanico resolveu atacar a China – principal parceiro comercial do Brasil e o maior fornecedor de equipamentos de saúde no tratamento da pandemia.

O jornal Valor, dedicado à cloaca burguesa, informa que o governo teme os efeitos do piriri verborrágico de Weintraub. O general Hamilton Mourão e a ministra da Agricultura foram acionados para apagar o incêndio. "A posição do governo brasileiro é de amizade com a China", jurou a ministra-ruralista Tereza Cristina.

Petardo: O "capetão" enfia a caneta no bolso

Por Altamiro Borges

Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!

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A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!

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Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".

A força de Bolsonaro e seus asseclas

Debate sobre adiar eleições é diversionista

Editorial do site Vermelho:

A tese de adiamento das eleições municipais deste ano tem fundo diversionista. Visa o desvio do foco do essencial nesse momento – o combate à pandemia do coronavírus, a Covid-19. O país precisa, urgentemente, resolver pendências como a preservação e a ampliação da renda e do emprego, além da atenção à crise econômica. A defesa da saúde do povo passa por essas questões prioritárias.

Neoliberalismo pode se recuperar da Covid-19

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, no site Carta Maior:

In memoriam, para Wilson Cano, professor de muitas gerações e combatente incansável por um país que não deixe ninguém para trás em todas as dimensões da vida

Parece piada pronta: o ministro Paulo Guedes afirmou que só se deu conta da gravidade da Coronacrise quando faltou laranja para o suco que pediu em um hotel de luxo de Brasília. O prêmio de consolação por não ler o Financial Times e a Economist foi um suco de abacaxi e o convite de Bolsonaro para que passe a morar na Granja do Torto.

Como nem todos têm a mesma sorte, Paulo Guedes foi obrigado a arquivar seu plano de empurrar mais reformas como remédio amargo para a crise. O desgaste do presidente e a rejeição popular também forçaram o arquivamento da primeira ideia para salvar as empresas matando os trabalhadores, ou seja, a suspensão de salários por 4 meses.

Coronavírus e o papel decisivo do Estado

Guedes socorre bancos e esquece do povo

Bolsonaro ameaçou e não demitiu

Quarentena horizontal ou vertical?

A crise do bolsonarismo

Por Leonardo Avritzer, no site A terra é redonda:

O bolsonarismo não possui uma proposta de governabilidade, apenas de mobilização extra institucional contra a oposição, o sistema político e a mídia, a nova coalizão formada pelo combate ao coronavírus.

Jair Bolsonaro elegeu-se para a presidência devido a uma coalizão de forças e fatores muito particulares entre os quais cabe destacar dois: o antipetismo e a maneira como ele lidou com as redes sociais. O antipetismo é um fenômeno complexo e que tem diversas definições, mas o que eu gostaria de ressaltar aqui são os diferentes elementos, distribuídos no tempo, que caracterizam esse sentimento e o comportamento político da opinião pública em cada um deles.

'Check list' das atividades sindicais

Por João Guilherme Vargas Netto

Acho que todos os trabalhadores entendem a expressão inglesa do título: lista de controle.

A necessidade da lista de controle das atividades sindicais é vital porque como escreve o professor Belluzzo “os trabalhadores, assalariados ou informais, são o grupo de risco da pandemia econômica”.

É o que pretendo fazer como recomendações para a ação sindical que se tornou mais relevante com a liminar do ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que impõe a participação dos sindicatos nas discussões de quaisquer acordos entre patrões e empregados sob a vigência da MP 936, impedindo a selvageria e o oportunismo patronais.

Tomou ou não? Ciência não é para canalhas

Por Fernando Brito, em seu blog:

Capitaneadas pelo próprio Jair Bolsonaro no Twitter, as matilhas fascistas espalham pela internet que o Dr. Davi Uip, chefe do staff médico que assessora João Dória nas medidas restritivas adotadas em São Paulo contra a epidemia de coronavírus tomou a tal hidroxicloriquina que o presidente (seguindo o exemplo de Donald Trump) aponta como cura milagrosa para a doença.

Servem-se do ‘jornalismo policial” de José Luiz Datena perguntando ao infectologista, que foi vítima do Covid-19 se ele “tomou ou não tomou” a tal droga, o que, com todas as razões de ética médica e prudência pública, o médico não respondeu.

Não cabe aqui discutir a eventual eficácia desta substância – intoxicante e mortal, aliás, se não dosada com extrema cautela – no tratamento. Possibilidade, em ciência, não é uma regra válida.

Coragem, firmeza, espírito público

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Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

O mundo e cada país enfrentam hoje uma crise imensa.

Uma crise que atinge todo o globo terrestre, mas que terá que ser enfrentada em cada país. Em cada estados-nação.

Não poderá ser resolvida pelo mundo, porque mundo não tem um estado.

São as nações que têm cada uma o seu estado – tem um sistema constitucional-legal e a organização formada por políticos e servidores com poder para executar as leis e demais políticas públicas.

Que em um momento de alta gravidade como o que estamos vivendo, são fundamentais.

No Brasil estamos finalmente caindo na realidade. O PIB não crescerá zero nem será negativo em 1%.