sexta-feira, 1 de julho de 2022

A prioridade máxima do sindicalismo em 2022

A ameaça de golpe do general Braga Netto

Charge: Miguel Paiva
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O general Braga Netto disse a um grupo de empresários cariocas que a eleição não sai, se o TSE não aceitar uma auditoria paralela imposta por Bolsonaro e pelos militares.

Num grupo fechado de 40 pessoas, sempre há alguém que se encarrega de vazar as conversas. Mesmo que quase todos sejam de direita e extrema direita.

Mas há um detalhe importante na notícia sobre a ameaça, divulgada hoje no Globo, na coluna de Malu Gaspar.

Esse é o detalhe que preocupa: a reunião com o aviso de golpe ocorreu no dia 24 na Firjan, a federação das indústrias do Rio.

Uma ameaça feita na sexta-feira da semana passada, pelo ex-ministro da Defesa e agora candidato a vice de Bolsonaro, só foi revelada agora.

As grandes vítimas dos EUA e da Otan

Charge: Latuff
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A maior parte das vítimas da guerra na Ucrânia, provocada, em última instância, pela política beligerante dos EUA e da Otan, não está naquele país ou na Rússia.

Na realidade, as grandes vítimas são os pobres do mundo, especialmente aqueles que estão em países que dependem da importação de alimentos.

O mercado global de grãos é muito concentrado.

Mais de 85% das exportações globais de trigo vêm de apenas sete fontes: União Europeia, EUA, Canadá, Rússia, Austrália, Ucrânia e Argentina.

A mesma parcela das exportações de milho vem de apenas quatro países: EUA, Argentina, Brasil e Ucrânia.

A Rússia e a Ucrânia, combinadas, respondem por cerca de 30% das exportações mundiais de trigo, 20% das exportações de milho e 80% das exportações de óleo de girassol, só para citar os produtos mais importantes.

Dias difíceis virão

Charge: Laerte
Por Roberto Amaral, em seu blog:


As qualidades e as deficiências de Dilma Rousseff, em nada ou muito pouco contribuíram para o impeachment, violência que só se tornou possível porque seu governo encontrava-se em avassaladora minoria na Câmara dos Deputados, tornada ainda mais grave por força das perplexidades da bancada de seu partido e a fragilidade da condução política do governo. O erro estratégico da direção do PT começara na campanha eleitoral recém finda, ao jogar todas as fichas no pleito presidencial, ou seja, ao relegar a plano secundário as disputas pelo Senado e pela Câmara. Como se ambas as campanhas, as eleições majoritárias e proporcionais, integrantes de um único projeto, não pudessem ser travadas simultaneamente, senão com o mesmo peso. 

Relevância antecipada das lutas salariais

Por João Guilherme Vargas Netto


A última edição do Salariômetro da Fipe registra um dado que considero significativo.

A porcentagem dos acordos e convenções que superaram nos reajustes de salários os índices de inflação (ganhos reais) passam de 17% em maio para 50% em junho (os últimos dados são ainda provisórios).

Isto quer dizer que as categorias com estas datas-bases recentes já estão lutando por antecipar as perdas de seu último acordo ou convenção e conseguindo mais ganhos reais, o que confirma e reforça a tática de vários sindicatos (com datas-bases mais para o final de 2022) de lutarem para antecipar as suas negociações.

O fundamento desta reivindicação é o descolamento entre o índice aplicado nas datas-bases anteriores e a aceleração da inflação, principalmente dos alimentos e combustíveis, com a carestia.

Braga Netto é o Pedro Guimarães da eleição?

Charge: Zé Dassilva
Por Fernando Brito, em seu blog:


Walter Braga Netto não é mais ministro da Defesa, nem mesmo é mais assessor presidencial, “boquinha” que havia sido dada a ele para não perder os ganhos que somava aos proventos de general reformado e ter, com o cargo, uma justificativa formal para seguir como “ministro de fato.

O que ele falar, de agora em diante, fala como cidadão comum e, é claro, com a correspondente irrelevância.

Mas na última sexta-feira, dia 24, quando encontrou-se com empresários da Federação da Indústrias do Rio de Janeiro, ainda era “assessor especial” do Presidente da República e disse, segundo relata Malu Gaspar, colunista de O Globo, que “se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, ‘não tem eleição’”.

Diante da notícia, claro, teve de desmentir-se, mas a emenda saiu pior do que o soneto.

Direito ao aborto e os retrocessos nos EUA

A gravidade do caso Pedro Guimarães na Caixa