segunda-feira, 24 de julho de 2023

Bolsonaro fará um Pix para Daniel Silveira?

PF retoma Caso Marielle e prende suspeito

A um passo do mandante do crime

Negócios obscuros na privatização da Corsan

Ilustração: Kelsey King
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A pedido do governo Eduardo Leite/PSDB-MDB, a privatização da Corsan foi protegida por sigilo no Tribunal de Contas do Estado/TCE. Existem denúncias graves, que precisam ser apuradas. Afinal, a discrepância acerca do valor de venda atinge a cifra de bilhões de reais.

O sigilo, no entanto, retira a transparência pública essencial para o escrutínio do processo e para a apuração das irregularidades denunciadas que, se confirmadas, representam importante lesão ao interesse público. A falta de transparência legitima, portanto, as suspeitas sobre o negócio.

Entregue à empresa Aegea por R$ 4,1 bilhões, a Companhia foi subavaliada em mais de um bilhão de reais na privatização, conforme manifestação da conselheira do TCE Ana Moraes na sessão de 20 de julho.

Tudo no caminho certo, menos o BC

Charge: J. Bosco/O Liberal
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


O Planalto recebeu pesquisas internas apontando crescimento consistente da popularidade do governo nos últimos três meses, quando a diferença positiva entre os que dizem aprová-lo e os que desaprovam saltou da margem de erro para um saldo de quase vinte pontos percentuais.

A sensação hoje, no entorno de Lula, é de estar no caminho certo: a redução da inflação, a retomada dos programas sociais, a aprovação da pauta econômica no Congresso e iniciativas que agradam setores da classe média — como a ampliação do MCMV e o programa Desenrola — começam a se refletir na avaliação do governo. Nesse embalo, Lula vai investir na estratégia de focar em ações específicas para os segmentos da população que mais o rejeitam.

José Celso e o poder da dramaturgia

Foto: Divulgação
Por Frei Betto, em seu site:


Em homenagem a José Celso Martinez Corrêa

Como assistente de direção de José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina, na primeira montagem da peça “O rei da vela”, de Oswald de Andrade, em 1967, e como crítico de teatro do jornal “Folha da Tarde”, aprendi que o teatro é um recurso privilegiado de formação de leitores. Ou melhor, de formação humana. Graças à representação no palco, permite ser “lido” inclusive por quem não é alfabetizado.
Os gregos da Antiguidade, como Ésquilo, Sófocles, Eurípides, descobriram que o espetáculo retrata a nossa natureza lúdica, os nossos instintos perversos, os nossos sentimentos contraditórios, enfim, essa multiplicidade de seres que nos povoam.