Por Altamiro Borges
A aprovação no Senado do relatório da CPI do Genocídio repercutiu com força na imprensa mundial. O jornal britânico The Guardian, por exemplo, destacou que a "comissão vota para apoiar a pressão e manter o presidente como responsável por muitas das mais de 600.000 mortes de Covid no Brasil". O também britânico The Times foi ainda mais incisivo: “Comissão conclui que o presidente de extrema-direita expôs deliberadamente o Brasil ao coronavírus”.
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Os méritos e as duas lacunas da CPI
Por Jeferson Miola, em seu blog:
“Guerras se enfrentam com especialistas, sejam elas bélicas ou sanitárias. A diretriz é clara: militares nos quartéis, e médicos na saúde. Quando se inverte, a morte é certa. E foi isso que, lamentavelmente, parece ter acontecido” - Relator Renan Calheiros, na sessão inaugural da CPI, 27/4/2021
É a primeira vez que um presidente da República é indiciado por crimes contra a humanidade, por crimes de responsabilidade e por outros oito tipos penais suficientes para condenar Bolsonaro ao enjaulamento por 30 anos – a pena máxima permitida no Brasil – nos tribunais nacionais e internacionais.
Não é trivial uma CPI pedir a responsabilização de ministros e ex-ministros de Estado, agentes públicos, deputados, senadores, governador e secretário de Estado, dirigentes partidários, médicos, militares, policiais, diplomatas e empresários por crimes variados.
“Guerras se enfrentam com especialistas, sejam elas bélicas ou sanitárias. A diretriz é clara: militares nos quartéis, e médicos na saúde. Quando se inverte, a morte é certa. E foi isso que, lamentavelmente, parece ter acontecido” - Relator Renan Calheiros, na sessão inaugural da CPI, 27/4/2021
É a primeira vez que um presidente da República é indiciado por crimes contra a humanidade, por crimes de responsabilidade e por outros oito tipos penais suficientes para condenar Bolsonaro ao enjaulamento por 30 anos – a pena máxima permitida no Brasil – nos tribunais nacionais e internacionais.
Não é trivial uma CPI pedir a responsabilização de ministros e ex-ministros de Estado, agentes públicos, deputados, senadores, governador e secretário de Estado, dirigentes partidários, médicos, militares, policiais, diplomatas e empresários por crimes variados.
Antibolsonarismo já supera o antilulismo
Por Cintia Alves, no Jornal GGN:
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (27) apurou o nível de “simpatia” do eleitorado em relação aos dois candidatos que lideram até o momento a corrida presidencial de 2022. O resultado mostra que o anti-bolsonarismo é maior do que o sentimento anti-lulista.
Segundo o levantamento, 37% dos pesquisados se disseram simpáticos ao atual presidente Jair Bolsonaro, contra 58% que se definiram como anti-Bolsonaro.
Quando perguntados sobre o ex-presidente Lula, 39% se definem como anti-Lula e 53% como pró-Lula. A distância entre o anti-bolsonarismo e o anti-lulismo é de 19 pontos percentuais. A margem de erro da pesquisa é de 3.1 pontos percentuais.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (27) apurou o nível de “simpatia” do eleitorado em relação aos dois candidatos que lideram até o momento a corrida presidencial de 2022. O resultado mostra que o anti-bolsonarismo é maior do que o sentimento anti-lulista.
Segundo o levantamento, 37% dos pesquisados se disseram simpáticos ao atual presidente Jair Bolsonaro, contra 58% que se definiram como anti-Bolsonaro.
Quando perguntados sobre o ex-presidente Lula, 39% se definem como anti-Lula e 53% como pró-Lula. A distância entre o anti-bolsonarismo e o anti-lulismo é de 19 pontos percentuais. A margem de erro da pesquisa é de 3.1 pontos percentuais.
Distopia e utopia
Trabalhador com um carrinho de mão, Edvard Munch |
A companheira Maria Edna, do Sintetel-SP, é leitora atenta e muito preocupada com o futuro do trabalho humano. Assim como ela muitos ativistas, dirigentes, acadêmicos e pesquisadores – no mundo inteiro – preocupam-se com o tema.
Desde o avassalamento neoliberal no mundo inteiro (exceto da China, o que deve ser levado em conta) as relações do trabalho e o próprio sofreram mutações espetaculares que as desorganizaram e infligiram aos trabalhadores dificuldades crescentes: desemprego, informalidade, deterioração dos salários, enfraquecimento dos sindicatos e associações, desindustrialização, imigrações e guerras localizadas. O próprio trabalho (como categoria para compreender a realidade humana) foi posto em questão e desprezado na mídia grande e nas academias.
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