sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Prendam Lula, de preferência na Bastilha

Por J. Carlos de Assis, no blog Cafezinho:

Prendam Lula. Preferivelmente na Bastilha. Depois a gente vê o que se deve fazer. Afinal, teremos 12 anos para refletir e decidir entre arrancar Lula da prisão à força, trazendo-o de volta à Presidência, ou nos sujeitar humildemente às ordens da turma de Temer e de seus sucessores carimbados pela corrupção, gente como Geddel, Moreira Franco, Jucá, Imbassay, Loures, toda a turma do Palácio do Planalto que divide seu tempo e suas preocupações entre cuidar do próprio prontuário e planejar assaltos ao patrimônio público.

Mourão deixa o Exército. Vice de Bolsonaro?

Por Ruben Berta. no site The Intercept-Brasil:

Com direito a uma cerimônia anunciada nas redes sociais pelo pré-candidato a presidente e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o general do Exército Antonio Hamilton Martins Mourão se despediu nesta quarta-feira do quadro da ativa das Forças Armadas. Em setembro do ano passado, o oficial foi criticado pelos próprios colegas após fazer um discurso em que falava da possibilidade de intervenção militar diante da crise das instituições no país. 

“Os Poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, chegará a hora em que teremos que impor uma solução… e essa imposição não será fácil, ela trará problemas”, afirmou à época.

Vai sobrar para o Alckmin?

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Fernando Henrique Cardoso, o grande patrono dos tucanos, prefere Luciano Huck.

Michel Temer não gosta dele, mas o seu MDB não tem ninguém.

O grande eleitor chamado “mercado” queria Henrique Meirelles, mas ele não tem votos.

Geraldo Alckmin não passa de um dígito nas pesquisas, não empolga ninguém, mas por falta de opção no mercado de votos pode sobrar para ele o espólio do “governo das reformas”.

A planilha que complica Temer

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

“Não vou admitir mais que se diga impunemente que o presidente é, se me permite a expressão, entre aspas, trambiqueiro, que fez falcatruas.” Será que a pretensão de Michel Temer, proclamada em uma rádio na segunda-feira 29, resiste ao passado do peemedebista? A julgar por um novo relatório da Polícia Federal (PF), não.

O documento, de 15 de dezembro, propõe quebrar os sigilos bancário, fiscal e telefônico de Temer e foi usado por um delegado, Cleyber Malta Lopes, para pedir mais prazo para concluir investigações contra o presidente em um inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Sem Lula, eleição é disputa de Berlusconis

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país indignado com as privatizações, a entrega das riquezas nacionais e o desmanche de conquistas sociais, a pesquisa Datafolha mostra a liderança de Lula como um caso de direito adquirido, perto de uma vítória em primeiro turno.

Realizada cinco dias depois do julgamento do TRF-4, a pesquisa mostra que, mesmo tendo sido manchete diária nas redes sociais, na TV e nos jornais, por mais de uma semana, a absurda sentença de 12 anos de prisão teve impacto nulo na confiança que ele dispõe junto a uma imensa parcela de brasileiros.