terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Um revés para as estratégias bolsonaristas

Como funciona o "orçamento secreto"?

Julgamentos que mudaram o Brasil em 2021

Bolsonaro pode tentar golpe em 2022?

Dois anos da pandemia na América Latina

A destruição da soberania do Brasil

Charge: Biratan
Por Marcelo Zero

Costuma-se comparar, com razão, a figura lamentável de Bolsonaro com fascistas históricos, como Hitler e Mussolini. De fato, ele compartilha ideologia e práticas políticas semelhantes com aqueles grandes ditadores.

Contudo, talvez a figura histórica que mais se assemelha a Bolsonaro não seja algum desses ditadores do século XX, ou ainda alguma outra liderança autoritária deste século, como Trump, mas sim um personagem ainda mais sinistro e violento: Átila, o Huno.

É que esses outros ditadores e lideranças autoritárias conseguiram, algumas vezes, construir alguma coisa, antes de seu final apocalíptico. Hitler, por exemplo, conseguiu reconstruir a economia alemã, arrasada pelo fardo da derrota da Primeira Guerra Mundial e a recessão de 1929.

A estratégia burra de Bolsonaro

Charge: Lézio Júnior
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Sempre acompanhei com espanto certas análises de gente respeitável intelectualmente apontando méritos na estratégia de Bolsonaro de falar apenas para sua legião de seguidores fanáticos.

Essa turba de apoiadores, composta por estúpidos de todos os calibres, orgulhosos e incuráveis analfabetos políticos, fundamentalistas neopentecostais e gente de ideologia abertamente fascista já deu seguidas demonstrações de que está com Bolsonaro faça chuva, faça sol.

O problema para o capitão é que esse contingente da população e do eleitorado não ultrapassa 20%, no máximo 25%, dos brasileiros e brasileiras, percentual claramente insuficiente para se vencer uma eleição presidencial em dois turnos.

As Big Techs podem destruir você

Por Renata Mielli, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Netflix acertou em cheio na sua estratégia de audiência para o final de 2021. Produziu um filme concebido milimetricamente para fazer sucesso no mundo algorítmico: impulsionado pela polêmica, pela lacração e polarização. As redes sociais já estão fervendo entre os que consideram Não Olhe para Cima, filme roteirizado por Adam Mckay e David Sirota e dirigido por Mckay, um grande filme ou um péssimo filme.

Entre críticas e elogios e busca de personagens da vida real análogos aos da obra de ficção, as redes sociais estão bombando e, com isso, a audiência da plataforma de streaming também. Afinal, no mundo dominado pelas Big Techs não dá para ficar de fora dessas polêmicas.

A falsidade do discurso fiscalista

Charge: Toni
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O início do ano já nos oferece um pouco das orientações de como deverá ser levada a agenda política até as eleições marcadas para o mês de outubro. Bolsonaro reafirma, pela enésima vez, sua mais absoluta falta de empatia com a dor e o sofrimento do outro. Ao privilegiar a postagem de imagens de suas férias no litoral de Santa Catarina, o Presidente da República passou o recado mais autêntico de seu estado de espírito: está pouco se lixando para a desgraça alheia, desde que ele e seu entorno familiar estejam desfrutando da tranquilidade e do conforto viabilizados com recursos públicos. Afinal, sempre tem sido assim, desde que se elegeu deputado federal pela primeira vez, em 1990. A tragédia que se abateu sobre o território e a população da Bahia não mereceu sequer uma palavra de conforto ou um gesto de solidariedade por parte do chefe de Estado.

A revolta contra o trabalho nos EUA

Lutas de 2021 e o renascimento da esperança