quarta-feira, 28 de setembro de 2022

ONU alerta para violência política no Brasil

Charge: Machado
Por Altamiro Borges


O jornalista Jamil Chade informa no site UOL que o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos fez nesta terça-feira (27), em Genebra, um alerta sobre os ataques ao processo eleitoral brasileiro e sobre a escalada de violência política às vésperas das eleições do próximo domingo.

“Estamos fortemente preocupados com o relato de violência contínua que envolve partidos políticos, apoiadores e candidatos”, afirmou a porta-voz do escritório da ONU, Ravina Shamdasani. Num apelo público, ela pediu a “todos os líderes políticos e candidatos” que ajam no sentido de evitar “o uso da violência contra os oponentes políticos”.

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Perguntas urgentes

Charge: Dan
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Ao menos uma pergunta paira, como sombra palpável, sobre nós: haverá segundo turno?

Outras, porém, ficam zumbindo de maneira permanente na minha pobre alma.

Não, não me refiro à reação do Tchutchuca do Centrão tanto se for derrotado no primeiro turno como no segundo. Por tudo que ele já deixou claro, haverá de tudo, menos uma reação digna.

A esta altura, ele deve ter chegado à conclusão de que não há espaço nem clima para tentar um golpe. Mas que vai incentivar seus seguidores mais radicalizados a saírem pelas ruas, quanto a isso não me restam dúvidas.

Quais, então, as perguntas zumbidoras?

São basicamente duas.

Onda Lula vira tsunami antifascista

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A onda Lula engatou uma espiral ascendente; um tsunami antifascista e pró-democracia está em formação.

Parece consolidado na imensa maioria da sociedade brasileira o sentimento de que em 2 de outubro o país está confrontado a escolher entre a democracia ou o fascismo.

De modo geral, as pessoas percebem que não se trata de uma simples eleição, mas da sobrevivência da democracia para podermos começar a urgente reconstrução do país.

A repulsa do povo aos desatinos do Bolsonaro, ao terrorismo bolsonarista e ao desastre do governo militar impulsionam a onda Lula.

O cansaço com os desatinos bolsonaristas é incontível, e se reflete na rejeição do Bolsonaro, superior a 50%. O voto útil, neste sentido, ganha forte empuxe, pois representa o alívio imediato que pode pôr fim ao pesadelo.

Respaldado pelos altos índices de intenções de votos que podem elegê-lo já no primeiro turno, Lula tem buscado e conquistado significativos apoios na cruzada antifascista e em defesa da democracia.