segunda-feira, 19 de julho de 2021

Os militares que vestiram a carapuça

Por Jorge Gregory, no site Vermelho:


Não fosse trágico, o caso Davati serviria como um excelente roteiro para uma comédia pastelão. Um bando de pilantras bolsonaristas, daquele tipo de malandro especialista em aplicar o conto do vigário em rodoviária de cidade do interior, envolve do mais baixo escalão até o Secretário Executivo do Ministério da Saúde em um golpe revestido de um primarismo absolutamente inacreditável. No centro desta piada de mau gosto estão Cristiano Carvalho, o tipo de malandro que não acerta uma, um cabo da Polícia Militar e um pastor evangélico.

A ‘rachadinha” logística na Saúde

Por Fernando Brito, em seu blog:


A CPI da Covid entrou em recesso até o dia 3 de agosto, mas os escândalos não estão de férias.

Reportagem do UOL publicada esta madrugada dá conta de que está sendo investigado um suposto esquema de corrupção nos contratos entre o Ministério da Saúde e a VTCLog, uma empresa de logística que assumiu a distribuição de medicamentos e outros insumos médico-hospitalares públicos.

No centro da trama estariam Roberto Ferreira Dias e seu padrinho político, Ricardo Barros, líder do governo e dois outros políticos, de nome não revelados, que receberiam, somados, 10% de um contrato que custou, em cinco anos, R$ 592.733.096,15 aos cofres públicos.

Seriam, assim, R$ 988 mil mensais de “comissão” dos quais caberiam R$ 98 mil a Dias e R$ 296 mil a cada um dos três políticos.

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Google remove canal bolsonarista Terça Livre

Por Altamiro Borges


Na quinta-feira passada (15), o Google removeu o canal bolsonarista “Terça Livre” do YouTube após decisão favorável da Justiça brasileira. A página havia sido suspensa em fevereiro, mas o seu criador, o difusor de fake news e propagador de ódio Allan dos Santos, conseguiu mantê-la por meio de liminar. Agora, ela volta a ser censurada.

A juíza Ana Carolina de Almeida, da 8ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, julgou improcedente a volta do canal, o que garantiu o direito à multinacional para a sua remoção. "Com a perda dos efeitos da decisão liminar que estava em vigor, os canais serão removidos novamente, de acordo com os termos de serviço e as diretrizes de comunidade do YouTube", afirma nota do Google.