domingo, 1 de maio de 2022
Igreja católica critica golpismo no Brasil
Charge: Zé Dassilva |
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na sexta-feira (29) uma carta à sociedade com duras críticas às “tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje propagadas abertamente, [que] buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral”. Sem citar nomes, o documento da cúpula da igreja católica é um petardo contra Jair Bolsonaro.
Num dos trechos, o texto enfatiza: “Tumultuar o processo eleitoral, fomentar o caos e estimular ações autoritárias não são, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro. Reiteramos o nosso apoio às Instituições da República, particularmente aos servidores públicos, que se dedicam em garantir a transparência e a integridade das eleições”.
Uma receita do inferno em sociedade
Charge: Nani |
Com a frieza dos jornais econômicos, o Valor Econômico acaba de divulgar a remuneração prevista dos diretores dos grandes bancos brasileiros.
Embora a desigualdade seja um traço conhecido da sociedade brasileira desde tempos coloniais, nem por isso os dados deixam de ser chocantes.
Embora a desigualdade seja um traço conhecido da sociedade brasileira desde tempos coloniais, nem por isso os dados deixam de ser chocantes.
Descobre-se que oito diretores do Nubank, que em 2014 lançou seu primeiro produto - um cartão de crédito internacional - irão dividir uma bolada de R$ 804 milhões ao longo de 2022. Em média, cada um terá direito a R$ 100 milhões por ano, ou R$ 8,3 milhões por mês. (No Brasil de Bolsonaro, essa quantia equivale ao pagamento do auxilio emergencial para 20.000 famílias/mês).
Culpa pelo alto custo de vida é de Bolsonaro
Charge: Jota Camelo |
Está insustentável e insuportável viver sob o governo Bolsonaro! Afora os ataques constantes à democracia, o desgoverno provoca um custo de vida muito alto. A cada dia fica mais difícil comprar alimentos, remédios, usar o transporte público; pagar escola privada tornou-se opção para poucos.
O custo da cesta básica aumentou 48,3% de fevereiro de 2019 a fevereiro desse ano. Os alimentos essenciais para a vida dos brasileiros passaram, em média, de R$ 482,40, para R$ 715,65 nesse período. A alta é o dobro da inflação acumulada, de 21,5%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
O custo da cesta básica aumentou 48,3% de fevereiro de 2019 a fevereiro desse ano. Os alimentos essenciais para a vida dos brasileiros passaram, em média, de R$ 482,40, para R$ 715,65 nesse período. A alta é o dobro da inflação acumulada, de 21,5%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Carta compromisso em defesa da democracia
Charge: Nando Motta |
O IBEP não é partido político, mas toma partido.
O processo de desmonte do Estado nacional está em curso, sem que a consciência cívica brasileira em geral tenha se dado conta. Algumas instituições já começam a obedecer às orientações do bolsonarismo e a agir de acordo com as diretrizes de Brasília. O exemplo mais recente é a soltura de garimpeiros ilegais sob a alegação de prazo vencido para a formalização de suas detenções, cujos agentes da Polícia Federal de forma irresponsável sugeriram que os infratores fossem eles próprios registrar as suas ilegalidades na delegacia mais próxima!
Bolsonaro afina para avançar outra vez
Charge: Carapiá |
O script não muda.
Tal como aconteceu com a “Operação Temer” no Sete de Setembro, Bolsonaro finge que “afina” com o STF e diz, hoje, que não quer “peitar o Supremo, dizer que eu sou mais importante, ou eu tenho mais coragem que eles, longe disso” e que fez o perdão ao brucutu Daniel Silveira ( que, admitiu, falou “coisas absurdas”) apenas porque julgou que “houve um excesso por parte do Supremo”, na fixação da pena em 8 anos e 9 meses de prisão.
Tal como aconteceu com a “Operação Temer” no Sete de Setembro, Bolsonaro finge que “afina” com o STF e diz, hoje, que não quer “peitar o Supremo, dizer que eu sou mais importante, ou eu tenho mais coragem que eles, longe disso” e que fez o perdão ao brucutu Daniel Silveira ( que, admitiu, falou “coisas absurdas”) apenas porque julgou que “houve um excesso por parte do Supremo”, na fixação da pena em 8 anos e 9 meses de prisão.
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