domingo, 10 de setembro de 2023

Mourão, Villas Bôas e o cabidão dos generais

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


Os jornalões especulam que “causou alívio” no comando do Exército a decisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-faz-tudo do “capetão” Jair Bolsonaro, de prestar “delação premiada”. Com isso, as Forças Armadas esperam “virar a página” das denúncias contra a instituição, que vêm sofrendo crescente desgaste. Mas não será nada fácil superar os abalos na sua imagem. Derrotado o fascismo – nas urnas e nas tentativas golpistas –, a cada dia surge um novo escândalo envolvendo as altas cúpulas dos militares.

Um dia após o desfile cívico-militar do 7 de Setembro, o jornalista Aguirre Talento postou no site UOL que “a mulher do general e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), uma filha e uma sobrinha do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, estão entre os parentes de militares na folha de pagamento de uma associação privada vinculada ao Exército, a Poupex”.

Audiências do SBT, Band e RedeTV! afundam

Ilustração: Jess Ebsworth
Por Altamiro Borges


Segundo estudo da Kantar Media, obtido com exclusividade pelo jornalista Ricardo Feltrin, as audiências das emissoras desabaram neste ano. “De janeiro a agosto, o SBT perdeu 11% de share, na comparação com janeiro a agosto do ano passado. Ou seja, 11 em cada 100 espectadores que viam o SBT em 2022 deixaram de ver. Já a Band perdeu 14 em cada 100 consumidores este ano. E a RedeTV! perdeu 19 em cada 100 espectadores”.

Galvão Bueno tem contas bancárias bloqueadas

Charge do site Dreamstime
Por Altamiro Borges


O site UOL informou na semana passada que a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das contas pessoais do ex-locutor global Galvão Bueno. A medida foi tomada em processo movido por um antigo sócio do locutor ricaço na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana, mas com representação no Brasil. Mas o bloqueio foi frustrante – “encontrou apenas R$ 36,87” como saldo bancário, conforme a irônica notinha.

Ainda segundo a matéria, Alex Reiller de Moraes possuía 10% das cotas da empresa e era o seu administrador. Os dois romperam em 2018, mas Galvão Bueno não encerrou a firma nem formalizou a exclusão do ex-sócio do quadro societário. Ele, então, acionou a Justiça, alegando que estava sendo prejudicado em seus negócios, e ganhou a causa. Mas a celebridade midiática não respeitou a decisão e sofreu uma multa de R$ 71,5 mil.

Toffoli diz que Lava-Jato foi uma armação

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