sábado, 16 de março de 2019

Carta de Lula ao Encontro Lula-Livre

Encontro Nacional Lula Livre hoje em São Paulo
Foto: Ricardo Stuckert
Do site Lula:

“Meus amigos e minhas amigas,

Quero, em primeiro lugar, agradecer a solidariedade e o carinho que tenho recebido do povo brasileiro e de lideranças de outros países, neste quase um ano em que me encontro preso injustamente. Agradeço especialmente aos companheiros da vigília em Curitiba, que me confortam todos os dias, aos companheiros que constituem os comitês Lula Livre dentro e fora do Brasil, aos advogados, juristas, intelectuais e cidadãos democratas que se manifestam pela minha libertação.

Dallagnol advoga pelos interesses dos EUA

Por Jeferson Miola, em seu blog:       

Ao tentar explicar o inexplicável e inconstitucional acordo bilionário firmado pela Lava Jato com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Deltan Dallagnol assumiu que advoga interesses dos EUA e atua contra os interesses nacionais.

Em vídeo [ver aqui, minuto 3:10”], o coordenador da Lava Jato explicita porque, na visão dele, os R$ 2,5 bilhões de multas da Petrobrás não deveriam ser carreados para os cofres da União: porque “nesse caso, os Estados Unidos poderiam entender que não é adequado que o dinheiro fique no Brasil”.

Impeachment: Bolsonaro compra votos!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Até agora, os possíveis motivos que Jair Bolsonaro deu para um processo de impeachment no Congresso resumiam-se a quebra de decoro ou lavagem de dinheiro. Agora, porém, surge um possível e FORTE motivo para impeachment. Trata-se do mensalão de Bolsonaro, da compra de votos no Congresso, motivo para IMPEACHMENT

Mensalão é o nome dado a suposta prática de corrupção política mediante compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional do Brasil, que teria ocorrido entre 2005 e 2006, durante o primeiro governo Lula, mas nunca ficaram provados.

Pátria armada, Brasil

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Qual a principal agenda brasileira? A reforma da Previdência? O combate à corrupção? A retomada da economia e o combate ao desemprego? A melhoria da educação pública? A garantia de saúde de qualidade à população? Nada disso. São as armas. Não há nada mais importante no Brasil que revólveres, pistolas, fuzis e submetralhadoras.

Os fatos falam por si. O principal gesto da campanha do atual presidente foi a imitação da posse de uma arma, feita com os dedos, dirigida contra os opositores, ou mesmo a simulação de uma rajada de metralhadora contra a multidão, em nome do extermínio da “petralhada”. Tratada como uma brincadeira ou deboche, a atitude não precisa de metáfora: identifica o diferente como inimigo; o debate como guerra; o extermínio físico no lugar do argumento.

Lava-Jato quer mesmo todo o poder

Evitemos Columbine enquanto há tempo

Por Valéria Cristina Wilke, no blog Viomundo:

Columbine é certamente um dos paradigmáticos eventos violentos que marcaram a recente cultura norte-americana, uma vez que o massacre teve um planejamento cuidadoso durante meses, do qual fizeram parte a aquisição de armas e a de material para a produção de bombas caseiras e de propano; e os atiradores tornaram-se uma marca a ser copiada.

Em 1999, dois estudantes transformaram a Columbine High Scholl, no Colorado, num palco de horrores e mataram doze colegas e um professor, além de ferirem outras pessoas, antes de se suicidarem. Filmes eternizaram a tragédia, dentre eles os premiados Tiros em Columbine, o documentário de Michael Moore/Michael Donovan, e Elephant, de Gus Van Sant.

Previdência, consumo das famílias e equidade

Por Adalberto Cardoso, no site da Fundação Maurício Grabois:

Quando Paulo Guedes diz que precisa economizar R$ 1 trilhão em dez anos, o valor mágico é apresentado como simples operação contábil. Nem ele nem ninguém até aqui mencionou o fato de que, o que é apresentado como “economia” para o governo, na verdade representará um enxugamento brutal de recursos hoje disponíveis para o consumo das famílias.

A reforma da Previdência proposta pelo governo trata como privilégio a aposentadoria ou pensão dos que a conquistaram com o suor de seu trabalho – para a maioria dos brasileiros pesado, árduo, muitas vezes incapacitante. Só assim se compreende a divulgação da reforma com acento apenas em seu aspecto contábil, ou seu impacto no déficit público: economizar R$ 1 trilhão em dez anos. 

Previdência e o falso discurso da mídia

Da Rede Brasil Atual:

Em sua participação no Jornal Brasil Atual, da Rádio Brasil Atual nesta sexta-feira (15), o diretor técnico do Dieese Clemente Ganz Lúcio analisou o comportamento da mídia tradicional em relação à proposta de “reforma” da Previdência defendida pelo governo Bolsonaro.

“Há uma grande convergência, a maior parte dos veículos de comunicação, da grande mídia especialmente, tem feito uma cobertura favorável à reforma da Previdência. Não necessariamente favorável em todos os aspectos, mas há uma compreensão dos analistas econômicos, predominantemente financiados pelo setor financeiro, que apoiam a ideia de uma necessidade urgente de uma reforma”, explica o diretor técnico do Dieese.

Julgamento do STF derrota Lava-Jato

Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrotou a Operação Lava Jato. Em julgamento realizado na quinta-feira, 14 de março, decidiu por seis votos contra cinco que os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em casos relacionados a caixa dois de campanha eleitoral, serão julgados pela Justiça Eleitoral e não pela Federal.

O Código Eleitoral é explícito no que diz respeito à competência dos juízes eleitorais para julgarem crimes eleitorais. O dinheiro obtido por meio de caixa dois em campanha eleitoral é crime eleitoral, previsto no artigo 35 da Lei Eleitoral, e também os crimes comuns, como corrupção, quando atrelados a ele.