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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

domingo, 17 de novembro de 2024

O significado do fim da escala 6×1

Charge: Miguel Paiva/247
Editorial do site Vermelho:


A Proposta de Emenda Constitucional apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) para diminuir as jornadas de trabalho após massiva mobilização nas redes sociais com o VAT – Vida além do Trabalho, conseguiu o número necessário de assinaturas para tramitar na Câmara dos Deputados. Para além dos parlamentares da esquerda, deputados da centro-direita chancelaram esta PEC. A bancada do PCdoB, historicamente comprometida com essa bandeira, assinou e se movimenta para somar mais apoios.

Pesquisa do Instituto DataSenado realizada neste ano indica que para 85% dos entrevistados a redução da jornada propiciará melhor qualidade de vida. Sobre a destinação do tempo livre, 40% disseram que se dedicariam à família, 17% cuidariam da saúde, 11% aumentariam a renda e 14% realizariam atividades físicas e de lazer.

Quem trabalha contra a escala 6x1?

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Escala 6x1 e a redução da jornada

Charge: Nando Motta/247
Por João Guilherme Vargas Netto


Com a agitação provocada nas redes sociais sobre a jornada 6 X 1 (que ofuscou a discussão sobre o corte de gastos do governo), quero fazer uma pergunta retórica: se a PEC aprovada determinasse quatro dias de trabalho por semana o que fariam milhões de trabalhadores e trabalhadoras nos outros dias?

Suspendamos, por ora, a resposta e procuremos entender a situação.

A reivindicação de uma redução geral da jornada de trabalho é histórica no movimento sindical e foi alcançada em várias ocasiões e em vários países ao longo do tempo a começar pela jornada de oito horas diárias, luta no próprio berço do sindicalismo.

domingo, 10 de novembro de 2024

A conspiração contra o povo brasileiro

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

O crescimento da economia, do emprego e do bem estar social, corresponde aos interesses maiores da nação e do povo brasileiro.

Mas, há forças poderosas, abrigadas no mercado financeiro, que conspiram diuturnamente contra o desenvolvimento nacional.

Atuam hoje destacadamente em duas esferas interligadas do tripé macroeconômico: a política monetária e a política fiscal.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar novamente a taxa básica de juros (Selic), agora fixada em 11,25%, a segunda maior do mundo em termos reais (ou seja, depois de descontada a inflação).

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Sindicalismo é ação e instituição

Charge: Nick Thorkelson/Labor Notes
Por João Guilherme Vargas Netto


O sindicalismo é a resultante de dois componentes que se equilibram como duas pernas: a ação e a instituição.

A ação é tudo aquilo que agita os trabalhadores e trabalhadoras e impulsiona o sindicato: sindicalização, campanhas salariais, assembleias, greves, comunicação e festividades.

O institucional é o que garante, em uma dada sociedade e época, a existência, as prerrogativas e os procedimentos do sindicato: Constituição, legislações, estruturas (o próprio sindicato!), negociações formais e costumes vigentes.

A vida de um sindicato se equilibra, portanto, entre estes dois polos; ora predominando, a ação, ora predominando a instituição, às vezes equilibradas, às vezes com predominância desequilibradora de uma delas. Em geral, fala-se “movimento sindical” obscurecendo o papel institucional.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Desgaste e confusão no sindicalismo

Charge: Bira Dantas
Por João Guilherme Vargas Netto


Terminadas as eleições municipais em que o eleitorado deu um claro recado de normalização da vida política nacional, os dirigentes sindicais e todos os trabalhadores e trabalhadoras voltam à sua rotina.

O presidente Lula deve perceber que os fatos positivos da conjuntura – emprego, salário e projetos vantajosos para a sociedade – não têm, por si sós, garantido o avanço de sua avaliação positiva e deve buscar a correção disto e as ações necessárias para superar esta disfunção.

O movimento sindical poderá ser um parceiro importante nesta correção desde que suas direções se convençam da necessidade de valorizarem aquilo que tem sido feito por eles próprios e pelo governo do presidente Lula.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

A espuma do chope e o canto do galo

Por João Guilherme Vargas Netto


Pouca gente gosta de muita espuma no colarinho da caldereta, mas a mídia grande, influenciadores digitais, candidatos eleitorais e até o presidente Lula têm elevado às nuvens o papel e as necessidades dos empreendedores.

Considerado o “X” do problema das relações modernas de trabalho, a novidade alardeada tem muita espuma e pouca substância nova.

É um acréscimo a mais na renitente desorganização e precarização das relações de trabalho, diferenciando-se do precariado pelo ímpeto e momentânea valorização.

domingo, 20 de outubro de 2024

Uma eleição e três notas públicas

Unidade na Luta comemora vitória. Foto: Sintetel
Por João Guilherme Vargas Netto


Terminada com êxito e aprovação maciça da categoria a eleição no Sintetel - sindicato dos telefônicos de São Paulo que reelegeu a diretoria renovada -, quero destacar três notas públicas de dirigentes sindicais sobre fatos políticos da atualidade.

A primeira delas, assinada pela CUT, FS, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical e Pública com a intenção de fortalecer e proteger as instituições, criticou de maneira contundente (e desmascarou sua intenção) as propostas de PECs e projetos de lei aprovados na CCJ do Senado restringindo os poderes do STF e interferindo em seus procedimentos. As centrais insurgiram-se também contra as tratativas em curso no Congresso Nacional visando anistiar os golpistas do 8 de janeiro de 2023 que vandalizaram Brasília.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Sindicalistas se saíram mal nas eleições

Por João Guilherme Vargas Netto


E então, estamos conversados. Os eleitores brasileiros nas votações municipais de 2024, confortados por uma conjuntura econômica e social favorável, demonstraram-se conservadores e até mesmo reacionários nos partidos que escolheram para votar. Rejeitaram a polarização, avançaram na normalização da vida nacional e consagraram partidos (muitos dos quais presentes no ministério do presidente Lula) que representarão na “Câmara de Vereadores Nacional” e nas diversas prefeituras a expressão da vontade popular em suas cidades.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Eleições, redes sociais e o sindicalismo

Charge: Vicente Mendonça
Por João Guilherme Vargas Netto


Em meu último texto falei sobre eleições de uma maneira convencional, com descrições de procedimentos correntes sem atentar para o verdadeiro rio subterrâneo que, nos últimos anos e ainda mais agora, tem alterado o curso costumeiro das campanhas e os resultados eleitorais.

Refiro-me às redes de internet ou redes sociais, cujo papel crescente não tem sido ainda corretamente avaliado em seus efeitos, que são visíveis.

E nesta semana que precede o primeiro turno, com o eleitorado em grande parte ainda indeciso sobre os candidatos (em particular sobre os candidatos a vereadores), resultados surpreendentes podem ocorrer no dia 6 de outubro nas capitais, em grandes cidades e em todo país.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

O sindicalismo e as eleições

Charge: Henfil
Por João Guilherme Vargas Netto


Nos próximos dias e cada vez mais intensamente, os brasileiros participarão das eleições municipais de 2024: 155 milhões de eleitores estarão aptos a votar em 450 mil candidatos, a prefeitos e vereadores.

Desenvolvem-se as campanhas, multiplicam-se as pesquisas, aparecem nas ruas os militantes, as bandeirolas e os cartazes e o horário eleitoral passa a ser ouvido e assistido por muita gente.

O movimento sindical dos trabalhadores – cada uma de suas entidades – faz parte desta incumbência cívica e democrática, com seus dirigentes manifestando apoio aos candidatos que defendem suas pautas e algumas delas apresentando à disputa dirigentes sindicais da categoria (alguns dos quais nem têm precisado se desencompatibilizar ou se licenciar dos cargos sindicais).

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Normalização almejada da vida nacional

Armandinho/Alexandre Beck
Por João Guilherme Vargas Netto


Sopros de insanidade percorrem o país junto com a fumaça de uma imensa coivara.

Agentes provocadores fazem tudo que podem para aumentar o grau de desorientação da vida nacional (sob o olhar interesseiro e alienado dos tubarões das finanças, empenhados em aumentar a Selic e atacar os benefícios dos trabalhadores) interferindo nas disputas eleitorais de maneira a transformá-las em lutas livres, com golpes baixos e cadeiradas.

Fica evidente a contradição entre a base econômica e social positiva (emprego em alta, ganhos reais de salários, inflação controlada, investimentos crescentes) e a impressão de descontrole e conflito de uma luta desvairada de todos contra todos, que arrasta alguns e perturba o andamento das campanhas eleitorais.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Fórum Sindical dos Brics

Por João Guilherme Vargas Netto


Atualmente são raras as notícias sobre a ação sindical na mídia grande, por intenção ou desleixo. Mas já não foi assim, quando vários jornais tinham seções, colunas e até editorias de Trabalho e Sindicato. Tempos passados...

Nas redes sociais, frequentadas por dirigentes, ativistas e profissionais de comunicação sindicais, atentos e abnegados, a algaravia impede a valorização daquelas postagens que retratam o dia a dia sindical.

Um esforço, portanto, é o de seguir comunicando as notícias sindicais relevantes, remando contra a maré.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A luta contra o assédio eleitoral das empresas

Assédio eleitoral: https://centraissindicais.org.br/ae/
Por Altamiro Borges


Na semana passada, oito centrais de trabalhadores (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB, Pública e Intersindical) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) lançaram um aplicativo na internet que serve para denunciar práticas de assédio eleitoral no pleito deste ano. A importante iniciativa traz ainda uma cartilha sobre o tema para facilitar as ações judiciais dos assalariados do setor privado e público.

Durante o lançamento, os organizadores alertaram para o número de casos na fase recente. Até a semana passada, o MPT já havia recebido 168 queixas de assédio. Nas eleições presidenciais de 2022, o órgão recebeu cerca de 3.500 denúncias, 1.600% a mais do que em 2018. Essa prática criminosa das empresas tem crescido como reflexo do avanço das forças de extrema direita no Brasil.