A decisão da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, do Partido Progressista, de ser vice de Geraldo Alckmin é mais uma injeção de sangue novo em uma candidatura que, há pouco mais de um mês, soava quase como piada. E é o segundo movimento estratégico do tucano na luta para conter a sangria de votos da direita mais raivosa, que abandona as hostes tucanas em revoada rumo ao meme ambulante Jair Bolsonaro (PSL).
sábado, 4 de agosto de 2018
Quem é Ana Amélia, a vice do Alckmin
A decisão da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, do Partido Progressista, de ser vice de Geraldo Alckmin é mais uma injeção de sangue novo em uma candidatura que, há pouco mais de um mês, soava quase como piada. E é o segundo movimento estratégico do tucano na luta para conter a sangria de votos da direita mais raivosa, que abandona as hostes tucanas em revoada rumo ao meme ambulante Jair Bolsonaro (PSL).
Abrir veredas para o desenvolvimento
Do site da Fundação Maurício Grabois:
A Convenção Nacional do PCdoB, realizada na quarta-feira (1º/08), homologou a candidatura de Manuela d’Ávila à presidência da República e aprovou as diretrizes para o seu Programa de Governo. Tendo como centro a busca de saídas para a superação da crise que afeta o Brasil, o documento aponta “ideias-força que procuram abrir veredas para um novo projeto nacional de desenvolvimento, que realize combate frontal às desigualdades de gênero, ao racismo, bem como às desigualdades sociais e regionais”.
A Convenção Nacional do PCdoB, realizada na quarta-feira (1º/08), homologou a candidatura de Manuela d’Ávila à presidência da República e aprovou as diretrizes para o seu Programa de Governo. Tendo como centro a busca de saídas para a superação da crise que afeta o Brasil, o documento aponta “ideias-força que procuram abrir veredas para um novo projeto nacional de desenvolvimento, que realize combate frontal às desigualdades de gênero, ao racismo, bem como às desigualdades sociais e regionais”.
JN esfrega feminicídio na cara do Brasil
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Quantas vezes você viu na imprensa uma mulher, se aproveitando da superioridade física, estapear um homem dentro do carro, arrastá-lo pelos cabelos, espancá-lo pela garagem de um prédio e continuar no elevador, para depois jogá-lo ou vê-lo se jogar da sacada de um prédio? Nenhuma. Esta cena nunca foi vista no Brasil nem em nenhum país do mundo. Este tipo de crime vitima mulheres, não homens.
Mídia incita a violência contra os excluídos
Foto: Guilherme Santos/Sul21 |
A questão democrática e a midiatização do processo judicial no Brasil foi o tema central do debate que lotou o salão do Hotel Continental, em Porto Alegre, na noite de quinta-feira (2). O responsável pela lotação do espaço foi o jurista argentino, Eugenio Raúl Zaffaroni, principal conferencista da noite. Ministro da Suprema Corte Argentina de 2003 a 2014 e diretor do Departamento de Direito Penal e Criminologia na Universidade de Buenos Aires, Zaffaroni, desde 2015, é juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, além de ser vice-presidente da Associação Internacional de Direito Penal. E a situação do Direito Penal na América Latina foi um dos principais temas abordados no evento promovido pelo Instituto Novos Paradigmas (INP), que vem promovendo uma série de encontros no Brasil e no Exterior para debater a crise do estado democrático de direito.
O fim melancólico de Marta Suplicy
Por Renato Rovai, em seu blog:
Marta Suplicy acaba de informar ao seu partido, o MDB, que não aceita ser vice de Henrique Meirelles e nem será mais candidata ao Senado por São Paulo. Ao mesmo tempo disse que se desfiliará da sigla.
É uma decisão surpreendente, mas ao mesmo tempo que faz todo o sentido.
Marta acabou politicamente quando decidiu deixar o PT e se filiar ao então PMDB numa solenidade ladeada por Eduardo Cunha e Michel Temer, que já estavam capitaneando o golpe contra uma presidenta da qual ela foi ministra.
É uma decisão surpreendente, mas ao mesmo tempo que faz todo o sentido.
Marta acabou politicamente quando decidiu deixar o PT e se filiar ao então PMDB numa solenidade ladeada por Eduardo Cunha e Michel Temer, que já estavam capitaneando o golpe contra uma presidenta da qual ela foi ministra.
As armadilhas eleitorais da mídia golpista
Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:
A GloboNews está realizando desde a última segunda-feira (30) entrevistas com candidatos à Presidência da República, mas o critério de convocação dos pretendentes é uma incógnita e deixa mesmo a desejar. Se o critério for pela colocação nas pesquisas, é o caso de perguntar aos responsáveis pelo canal a cabo do grupo Globo, qual o motivo de não ter convocado, por exemplo, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila, recém confirmada como candidata em convenção do PCdoB, e mesmo algum representante do PT, já que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva segue na condição de preso político em Curitiba. Como até agora está impedido de conceder entrevistas, poderia mandar um representante se o candidato líder nas pesquisas fosse convocado.
Alckmista alvo da Zelotes remonta à era FHC
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Roberto Giannetti da Fonseca era um dos cabeças das propostas do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) até virar alvo da Operação Zelotes. A fraude fiscal que os investigadores acreditam ter havido com dedo do economista possui raízes na época em que Giannetti passou pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Do qual também fazia parte, naquele momento, uma velha conhecida da Zelotes, Lytha Spíndola, cujo filho Vladimir aparece no rolo de Giannetti.
De fevereiro de 2000 a junho de 2002, Giannetti chefiou a Camex, Câmara de Comércio Exterior, órgão da Presidência da República que debate políticas do setor. Em todo o segundo mandato de FHC, Lytha foi secretaria de Comércio Exterior, uma repartição do Ministério do Desenvolvimento.
De fevereiro de 2000 a junho de 2002, Giannetti chefiou a Camex, Câmara de Comércio Exterior, órgão da Presidência da República que debate políticas do setor. Em todo o segundo mandato de FHC, Lytha foi secretaria de Comércio Exterior, uma repartição do Ministério do Desenvolvimento.
Marta e Aécio foram cuspidos pelo golpe
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marta Suplicy e Aécio Neves foram cuspidos pelo golpe que ajudaram a engendrar.
Alguém falou em “maldição do impeachment”.
O caso de ambos mistura cálculo político de curto prazo, oportunista, movido, sobretudo, a ressentimento. E ressentimento, como se sabe, é um veneno que o sujeito toma esperando que o inimigo morra.
Marta anunciou sua saída do (P)MDB numa carta melancólica endereçada “aos paulistas”.
Alguém falou em “maldição do impeachment”.
O caso de ambos mistura cálculo político de curto prazo, oportunista, movido, sobretudo, a ressentimento. E ressentimento, como se sabe, é um veneno que o sujeito toma esperando que o inimigo morra.
Marta anunciou sua saída do (P)MDB numa carta melancólica endereçada “aos paulistas”.
Folha decide: Lula não pode ser presidente
Do blog Nocaute:
Em editorial publicado nesta sexta-feira (3), a Folha de S.Paulo fala em “democracia infante” no Brasil. Não porque o país foi vítima de um golpe que destituiu uma presidenta democraticamente eleita. Mas porque o PT mantém Lula candidato mesmo após sua condenação.
Com o pedestre e batido argumento de que Lula é um condenado em duas instâncias por corrupção, e sem levar em conta que foi uma condenação sem provas e com claros interesses políticos, o editorial da Folha escancara seu lado anti-Lula.
Com o pedestre e batido argumento de que Lula é um condenado em duas instâncias por corrupção, e sem levar em conta que foi uma condenação sem provas e com claros interesses políticos, o editorial da Folha escancara seu lado anti-Lula.
Meirelles investe a fundo perdido
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
O mundo não se divide entre os que gostam ou não gostam de Lula ou de Temer, e sim entre os que trabalham ou não pelo Brasil, quando o país precisa.
Não foi só com esta frase, aqui fora de aspas, que Henrique Meirelles tratou ontem, ao ser crismado candidato pelo MDB, de descolar-se de Temer e de tentar se aproximar do eleitorado lulista.
Lembrou mais de uma vez que presidiu o Banco Central nos oito anos do governo Lula, uma forma de declarar-se corresponsável pelo que houve de bom naquele tempo.
O mundo não se divide entre os que gostam ou não gostam de Lula ou de Temer, e sim entre os que trabalham ou não pelo Brasil, quando o país precisa.
Não foi só com esta frase, aqui fora de aspas, que Henrique Meirelles tratou ontem, ao ser crismado candidato pelo MDB, de descolar-se de Temer e de tentar se aproximar do eleitorado lulista.
Lembrou mais de uma vez que presidiu o Banco Central nos oito anos do governo Lula, uma forma de declarar-se corresponsável pelo que houve de bom naquele tempo.
A maldição do golpe pega Marta Suplicy
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ontem foi Aécio Neves, dizendo que desiste da reeleição ao Senado para concorrer a um foro privilegiado, digo, a uma cadeira de deputado federal.
Hoje, é Marta Suplicy, em meio as especulações para que fosse maquiar a candidatura (de hena, removível) do senhor Henrique Meirelles que divulga carta jogando a toalha e anunciando que não será candidata à reeleição.
De quebra, anuncia sua desfiliação do MDB, onde estava desde 2015, quando abandonou o governo Dilma, apenas quatro dias depois de ter sido escolhida como candidata do partido ao Senado.
Hoje, é Marta Suplicy, em meio as especulações para que fosse maquiar a candidatura (de hena, removível) do senhor Henrique Meirelles que divulga carta jogando a toalha e anunciando que não será candidata à reeleição.
De quebra, anuncia sua desfiliação do MDB, onde estava desde 2015, quando abandonou o governo Dilma, apenas quatro dias depois de ter sido escolhida como candidata do partido ao Senado.
Separar o joio do trigo nas eleições
Por Umberto Martins, no site Vermelho:
O tucano Geraldo Alckmin é a principal aposta das classes dominantes para evitar uma solução de continuidade da desastrosa política de restauração neoliberal imposta ao povo e à nação brasileira pela cleptocracia liderada por Michel Temer. O candidato promete total subserviência ao mercado (leia-se banqueiros, capitalistas e especuladores nacionais e estrangeiros) e não se cansa de dizer a que veio.
O tucano Geraldo Alckmin é a principal aposta das classes dominantes para evitar uma solução de continuidade da desastrosa política de restauração neoliberal imposta ao povo e à nação brasileira pela cleptocracia liderada por Michel Temer. O candidato promete total subserviência ao mercado (leia-se banqueiros, capitalistas e especuladores nacionais e estrangeiros) e não se cansa de dizer a que veio.
A "pá de cal" na ciência brasileira
Da Rede Brasil Atual:
O neurocientista Miguel Nicolelis criticou nessa quinta-feira (2) os cortes de recursos para o apoio à pesquisa científica, previstos no orçamento de 2019 definido pelo governo Temer, que podem significar a suspensão de todas as bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado a partir de agosto de 2019. Nicolelis diz que se os cortes não forem revistos, podem representar a "última pá de cal" na ciência brasileira.
"Se nada mudar no orçamento do MEC de 2019, jovens cientistas brasileiros não terão bolsas de estudos da CAPES a partir de agosto de 2019! O Dia do Juízo Final da Ciência Brasileira foi marcado!", afirmou o pesquisador pelo Twitter.
"Se nada mudar no orçamento do MEC de 2019, jovens cientistas brasileiros não terão bolsas de estudos da CAPES a partir de agosto de 2019! O Dia do Juízo Final da Ciência Brasileira foi marcado!", afirmou o pesquisador pelo Twitter.
A contagem regressiva para a decisão do PT
Peça 1 – o pragmatismo do PT
Diz a Executiva do PT: o partido vai até o fim com a candidatura Lula para não decepcionar sua militância.
Diz a Executiva do PT: o partido abre mão da candidatura de Marília Arraes em Pernambuco para, pragmaticamente, garantir espaço para Lula, mesmo descontentando a militância.
Esse vai-e-vem demonstra que o PT não perdeu a visão da realpolitik que o acompanhou desde a Carta aos Brasileiros. Não que isso seja necessariamente ruim.
O acordo de Pernambuco estava desenhado há meses e Marília Arraes sabia disso. Insurgiu-se no último momento e criou uma dor de cabeça para a Executiva, mas não a tirou da linha estratégica traçada pelo próprio Lula.
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