terça-feira, 5 de julho de 2016
Mídia "fascistizante" dissemina o ódio
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A onda de preconceito e ódio que assola o país tem tudo a ver com a mídia, segundo a filósofa Marcia Tiburi. "O discurso fascistizante de alguns meios", para ela, "não permite qualquer tipo de vôo intelectual", culminando em um cenário no qual o senso comum é formado por verdades absolutas. A crítica foi feita durante bate-papo nesta segunda-feira (4), em São Paulo, em atividade do Ciclo de Debates Que Brasil é Este?.
A onda de preconceito e ódio que assola o país tem tudo a ver com a mídia, segundo a filósofa Marcia Tiburi. "O discurso fascistizante de alguns meios", para ela, "não permite qualquer tipo de vôo intelectual", culminando em um cenário no qual o senso comum é formado por verdades absolutas. A crítica foi feita durante bate-papo nesta segunda-feira (4), em São Paulo, em atividade do Ciclo de Debates Que Brasil é Este?.
Não à "escola sem partido"
Por Camila Lanes
Todo o trabalho de uma escola deve estar voltado para a realidade que a cerca. É para formar jovens com possibilidade de olhar para o mundo e se desafiar a torná-lo um lugar melhor através do seu trabalho e dos seus conhecimentos. Para que isso aconteça, não podemos confundir o ato de ensinar com a simples ação de transmitir conhecimento. O ser humano não é um robô. Apenas na reflexão crítica sobre a prática poderemos melhorar o mundo, torná-lo mais justo e mais democrático. Esse é o sentido de uma educação libertadora.
Por que gritamos golpe?
Do site da Boitempo Editorial:
A Boitempo lança no início de julho a coletânea Por que gritamos Golpe? – Para entender o impeachment e a crise política no Brasil, na coleção Tinta Vermelha.
Somando-se ao debate público sobre a crise política no Brasil, a obra proporciona ao leitor diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea são inéditos e buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São trinta autores (a lista completa segue abaixo), entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas.
Somando-se ao debate público sobre a crise política no Brasil, a obra proporciona ao leitor diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea são inéditos e buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São trinta autores (a lista completa segue abaixo), entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas.
Golpe veio para tirar pobres do Orçamento
Os governos do PT colocaram os pobres no orçamento. Na esteira do que a Constituição de 88 timidamente apontava, esses governos resolveram investir a sério nos cidadãos mais necessitados, nos excluídos históricos que não entravam nos orçamentos, nas universidades, nos hospitais, nos empregos com carteira, nos aeroportos e nos shoppings.
O resultado foi que 36 milhões de cidadãos deixaram a miséria e outros 40 milhões entraram na classe média, ou na nova classe trabalhadora. O resultado foi que o índice de Gini (indicador que mede a desigualdade) do Brasil caiu de 0,610 pra 0,490. O resultado foi o filho do pedreiro que virou doutor. O resultado foi a filha da Senzala que virou médica. O resultado foi mais democracia, mais soberania e maior dinamização da economia real.
A agenda do usurpador Michel Temer
Por Jeferson Miola
A agenda do presidente usurpador Michel Temer desta terça-feira, 5 de julho, é um retrato fidedigno do esquema que tenta tomar o Poder de assalto através do processo fraudulento de impeachment.
À primeira vista, salta aos olhos a curta jornada de trabalho do usurpador, cujos compromissos somente começam na metade da manhã, são interrompidos por um intervalo confortável de almoço, e terminam antes do sol se pôr. Afinal, uma rotina muito diferente da maioria do povo brasileiro, que madruga todos os dias para só regressar ao lar na noite já feita.
A agenda do presidente usurpador Michel Temer desta terça-feira, 5 de julho, é um retrato fidedigno do esquema que tenta tomar o Poder de assalto através do processo fraudulento de impeachment.
À primeira vista, salta aos olhos a curta jornada de trabalho do usurpador, cujos compromissos somente começam na metade da manhã, são interrompidos por um intervalo confortável de almoço, e terminam antes do sol se pôr. Afinal, uma rotina muito diferente da maioria do povo brasileiro, que madruga todos os dias para só regressar ao lar na noite já feita.
O STF e os privilégios da toga
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
Sopra um vento forte de desentendimento entre os 11 componentes do Supremo Tribunal Federal (STF). A origem da ventania surgiu da proposta de uma nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman) apresentada, em recente reunião administrativa, pelo ministro-presidente Ricardo Lewandowski. A reunião foi tensa. O texto recebeu críticas duras.
Prevaleceu entre os pares o ditado popular: cada cabeça uma sentença. Só houve união em torno da condenação das regalias propostas no texto apresentado por Lewandowski.
Sopra um vento forte de desentendimento entre os 11 componentes do Supremo Tribunal Federal (STF). A origem da ventania surgiu da proposta de uma nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman) apresentada, em recente reunião administrativa, pelo ministro-presidente Ricardo Lewandowski. A reunião foi tensa. O texto recebeu críticas duras.
Prevaleceu entre os pares o ditado popular: cada cabeça uma sentença. Só houve união em torno da condenação das regalias propostas no texto apresentado por Lewandowski.
O treinamento de Moro nos EUA
Revelado pelo Wikileaks, documento interno do governo dos EUA mostra como o país treinou agentes judiciais brasileiros, incluindo o juiz federal Sérgio Moro. Datado de 2009, o informe pede um treinamento aprofundado em Curitiba, vara do juiz que comanda a Operação Lava Jato.
Chamado de "Projeto Pontes", o seminário pretendia consolidar a aplicação bilateral de leis e habilidades rpáticas de contraterrorismo, e contou com a participação de juízes federais e promotores dos 26 estados brasileiros, além de 50 policiais federais. Também estavam presentes representantes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai.
A desigualdade no Brasil
Por Clemente Ganz Lúcio, na revista Caros Amigos:
Tempos difíceis no mundo e no Brasil. Crise econômica profunda, desemprego, arrocho salarial, precarização dos direitos, violência crescente, migrantes em fuga, xenofobia, descontentamento com as instituições e insatisfação com a política compõem uma lista e tanto, mas são apenas parte dos problemas. Em busca de solução, há o desafio de entender o que está acontecendo, identificar causas e consequências. E há um desafio maior ainda que é transformar, pelo conhecimento, os problemas em questões que mobilizem a sociedade para atuar e intervir.
Tempos difíceis no mundo e no Brasil. Crise econômica profunda, desemprego, arrocho salarial, precarização dos direitos, violência crescente, migrantes em fuga, xenofobia, descontentamento com as instituições e insatisfação com a política compõem uma lista e tanto, mas são apenas parte dos problemas. Em busca de solução, há o desafio de entender o que está acontecendo, identificar causas e consequências. E há um desafio maior ainda que é transformar, pelo conhecimento, os problemas em questões que mobilizem a sociedade para atuar e intervir.
Temer promete 'medidas impopulares'. Quais?
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Em um evento, nesta segunda (4), em São Paulo, o presidente interino Michel Temer agradeceu o apoio que recebeu de representantes do agronegócio e avisou: “a partir de certo momento, começaremos com medidas, digamos assim, mais impopulares''.
Como assim “mais impopulares''? Mais impopulares do que ele já está fazendo? Isso significa que ele nem começou?!
Seu governo indicou que vai propor a limitação dos investimentos públicos em educação e saúde e que vai apoiar mudanças legislativas que podem tornar uma parte grande da CLT letra morta (como a autorização da terceirização de todas as atividades de uma empresa e da negociação com patrões ficar acima da lei, mesmo em prejuízo ao trabalhador). Além disso, já informou que vai fazer uma reforma da Previdência Social, provavelmente fixando uma idade mínima de 65 a 70 anos – quando muito trabalhador pobre nem chega a viver até isso.
Como assim “mais impopulares''? Mais impopulares do que ele já está fazendo? Isso significa que ele nem começou?!
Seu governo indicou que vai propor a limitação dos investimentos públicos em educação e saúde e que vai apoiar mudanças legislativas que podem tornar uma parte grande da CLT letra morta (como a autorização da terceirização de todas as atividades de uma empresa e da negociação com patrões ficar acima da lei, mesmo em prejuízo ao trabalhador). Além disso, já informou que vai fazer uma reforma da Previdência Social, provavelmente fixando uma idade mínima de 65 a 70 anos – quando muito trabalhador pobre nem chega a viver até isso.
Por que Moro não prende o Lula?
Por Antônio Barbosa Filho, em seu blog:
O sonho da direita brasileira e de seus mentores da extrema-direita norte-americana é eliminar a possibilidade de Lula ser candidato a presidente da República em 2018. Aliás, de ser candidato a qualquer cargo - como tudo ainda está indefinido ele pode muito bem decidir candidatar-se a governador de São Paulo, para derrubar o continuísmo tucano no Palácio dos Bandeirantes, que já dura mais de vinte anos.
O sonho da direita brasileira e de seus mentores da extrema-direita norte-americana é eliminar a possibilidade de Lula ser candidato a presidente da República em 2018. Aliás, de ser candidato a qualquer cargo - como tudo ainda está indefinido ele pode muito bem decidir candidatar-se a governador de São Paulo, para derrubar o continuísmo tucano no Palácio dos Bandeirantes, que já dura mais de vinte anos.
O grande ataque aos serviços públicos
Por Grazielle David, no site Outras Palavras:
O artigo 3º da Constituição Federal esclarece quais são os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para isso, o artigo 6º elenca os direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
O artigo 3º da Constituição Federal esclarece quais são os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para isso, o artigo 6º elenca os direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
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