domingo, 10 de dezembro de 2023

Desoneração da folha: lobo em pele de cordeiro

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A julgar pelo noticiário da imprensa corporativa sobre o veto do presidente da República ao projeto de prorrogação da desoneração folha de pagamento, Lula é um mandatário insensível à necessidade de o país gerar empregos e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem uma verdadeira obsessão por arrecadar cada vez mais.

Em plena campanha pela derrubada do veto presidencial, um desfile de políticos de extrema-direita e do Centrão, grandes empresários e analistas do mercado ganharam espaços generosos nos veículos de comunicação. As razões do governo e a posição de economistas desenvolvimentistas e de entidades da sociedade foram escanteadas sem cerimônia.

EUA são cúmplices do terrorismo sionista

Charge: Mahmoud Alrifai
Por José Reinaldo Carvalho, no site Brasil-247:

Os Estados Unidos vetaram na última sexta-feira (8) mais um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU estabelecendo o cessar-fogo na guerra genocida deflagrada pelo Estado sionista israelense contra o povo palestino. A resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, de autoria dos Emirados Árabes Unidos, e que foi apoiada por quase uma centena de Estados-membros, foi rejeitada com o veto dos Estados Unidos e a abstenção do Reino Unido, contra 13 votos favoráveis.

Israel reabre a válvula de gás

Ilustração: Mahmoud Abu Daghash
Por Chris Hedges, no site Outras Palavras:


Após uma trégua de sete dias, os céus de Gaza estão repletos dos projéteis da morte. Aviões de guerra. Helicópteros de ataque. Drones. Bombas de canhão e de tanque. Granadas. Mísseis. Gaza é uma cacofonia de explosões e gritos perdidos de ajuda, sob edifícios desabados. Os tentáculos do medo, outra vez, estão avançando sobre os corações, no campo de concentração de Gaza.

Só na sexta-feira à noite, 184 palestinos - incluindo três jornalistas e dois médicos - foram mortos por ataques aéreos israelenses no norte, sul e centro de Gaza, e pelo menos 589 ficaram feridos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em maioria, são mulheres e crianças.

Nikolas Ferreira sofre duas surras na Justiça

Moro fracassa ao tenta imitar Lula

Charge: Fernandes
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Sergio Moro disse em depoimento ao juiz Luciano Souza, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, no dia 7, que as ações contra ele, que ameaçam seu mandato de senador, resultam de perseguição política.

No dia 13 de setembro de 2017, Lula também disse a um juiz que sofria perseguição política e perguntou ao magistrado se ele se considerava imparcial.

A audiência tratava do processo do sítio de Atibaia e o juiz era o próprio Sergio Moro, que repreendeu o ex-presidente: “Não cabe ao senhor fazer esse tipo de pergunta para mim”.

Vamos tentar confrontar os dois casos, para identificar semelhanças e diferenças. Se os dois se queixaram de perseguição política, ambos estavam na mesma situação? Não. Não estavam.

Moro acusa de perseguição seus adversários da política. São duas ações no TRE, uma da federação formada por PT, PV e PCdoB e outra apresentada pelo PL, por ilegalidades financeiras que teria cometido na campanha do ano passado.

Para impedir o rebrote do antissemitismo

GazaMalek Qreeqe
Por Jair de Souza


O vídeo que estamos disponibilizando neste enlace (https://youtu.be/KTsDJ17uR9M) nos revela que a sociedade israelense está acometida de um sério problema, algo que se mostra ainda mais grave pelo fato de que a maioria dos cidadãos de Israel é composta por descendentes de pessoas que foram vítimas de um processo de morticínio similar ao que agora está sendo infligido a outro povo.

Nos pouco mais de dez minutos deste material, podemos constatar que boa parte dos cidadãos de Israel parece ter perdido toda e qualquer sensibilidade em relação com a dor e os sentimentos do povo palestino. Só o intenso processo de desumanização ao qual vem sendo submetido pode explicar porque, num momento em que sua própria existência se vê ameaçada e apesar de estarem sendo alvos das mais aberrantes atrocidades imagináveis, os palestinos vêm sendo objetos de constante escárnio e chacotas.

Referendo sobre Essequibo: erro diplomático

Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


É óbvio que Maduro realizou o referendo sobre Essequibo pensando, essencialmente, na política interna da Venezuela e de olho nas eleições de 2024.

É possível, embora incerto, que ele colha algum dividendo político com essa iniciativa.

Afinal, a questão de Essequibo é amplamente mobilizadora, independentemente de filiações político-ideológicas.

Dizer que a questão de Essequibo é uma agenda de Maduro ou do chavismo seria a mesma coisa que afirmar que a questão das ilhas Malvinas é uma agenda do peronismo.

Na realidade, ambas são questões nacionais e suprapartidárias, que se arrastam há mais de 100 anos. São questões que perpassam quaisquer diferenças político-ideológicas internas.

A busca pela paz na América Latina

Tensão entre Venezuela e Guiana desafia Lula

O clima para a posse de Milei na Argentina