segunda-feira, 28 de agosto de 2023

A CPI do MST e a luta pela reforma agrária

Acordão para livrar milicos cheira pizza

Militares tentam salvar imagem em declínio

O segundo encontro com o Papa Francisco

Frei Betto com o papa Francisco. Foto: Vaticano Media
Por Frei Betto, em seu site:


Em abril de 2014, há nove anos, tive o primeiro contato pessoal com o papa Francisco. Na época, pedi que valorizasse as Comunidades Eclesiais de Base (ele enviou mensagem aos participantes do 15º encontro das CEBS realizado em Rondonópolis (MT), em julho último); o papel das mulheres na Igreja; jamais se esquecesse dos pobres e dos indígenas; e reabilitasse Giordano Bruno, teólogo e astrônomo do século XVI, meu confrade na Ordem Dominicana, queimado vivo em 1600, em Roma, acusado de ideias heréticas.

Acordão para livrar cúpula militar é um erro

Charge: Henfil
Por Jeferson Miola, em seu blog:


São visíveis as costuras do acordão para livrar a responsabilidade das cúpulas fardadas e de altos oficiais das Forças Armadas que cometeram crimes, criaram esquemas sistêmicos de corrupção e atentaram contra a democracia. O site Metrópoles destaca [24/8] que a blindagem das Forças Armadas une governo e oposição.

A senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI dos atos golpistas, em 16/8 antecipou que no seu relatório final ela não só isentará as Forças Armadas pelo 8 de janeiro, como também deverá glorificar o papel dos militares como salvadores da pátria e da democracia.

“Acho que as Forças Armadas no Brasil hoje, o Alto Comando, a instituição Forças Armadas impediu um golpe no país”, ela declarou há sete dias.

A desonestidade intelectual da mídia

Ilustração do site Discours
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Imaginemos um país no qual um governante de esquerda monta uma frente contra o fascismo e obtém uma épica vitória eleitoral, derrotando um Estado corrompido e autoritário, posto a serviço do presidente de turno?

Só que o novo mandatário, por motivos que dariam margem a estudos aprofundados, elege poucos deputados e senadores afinados política e ideologicamente e se vê forçado a negociar com a majoritária banda conservadora e reacionária do legislativo de seu país.

É a única maneira de aplicar o máximo possível seu programa de governo e não trair promessas de campanha. Até agora a missão vem sendo cumprida, pois apresenta um cipoal de realizações, em apenas oito meses de mandato, digno de nota.

Sem anistia aos crimes dos militares!

Charge: Venes
Por Benedito Tadeu César, no site da Rede Estação Democracia (RED):

Sejamos claros, quem criou o presidente Jair Bolsonaro foram militares de altas patentes, depois controlados por ele. Ao assumir, Bolsonaro agradeceu publicamente ao general Eduardo Villas Boas, então Comandante do Exército, por ter chegado ao cargo.

Já em 2014, na Academia Militar de Agulhas Negras – AMAN, então dirigida pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército – Jair Bolsonaro lançou sua candidatura, sem que qualquer providência disciplinar tenha sido feita ao ato do “mau militar” (nas palavras do general e ex-presidente da República Ernesto Geisel), que foi reformado por má conduta para não ser expulso do Exército.

Novo PAC, a união e a reconstrução do Brasil

Rui Costa, ministro da Casa Civil. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Por André Curvello

Nesta semana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou de uma verdadeira maratona para apresentar o novo Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, a algumas das figuras mais representativas e influentes do setor produtivo nacional. Em São Paulo, conversou com a Federação das Indústrias de São Paulo, Fiesp, e com a Federação Brasileira de Bancos, Febraban, além de individualmente com dirigentes de empresas de grande porte como o Banco Safra, Toyota, Shein, Grupo Eurásia, e com o empresário Abílio Diniz.