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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Sem trabalho de base não há transformação

Por Jair de Souza

Por mais que se procure dizer que não, as questões de caráter econômico sempre foram, são e continuarão sendo o fator determinante para impulsar mudanças estruturais em uma sociedade ou, por outro lado, para justificar os esforços no sentido de manutenção do status quo.

Porém, via de regra, tão somente as classes dominantes e seus representantes teóricos demonstram ter plena consciência disto. As classes subjugadas, pelo contrário, costumam carecer de plena compreensão das causas reais de seu estado de penúria e suas dificuldades para levar adiante uma vida digna.

E o grande confronto que as forças populares devem travar para almejar ter êxito em sua luta por efetivar transformações nas bases de um sistema como o capitalista está relacionado com o enigma de como coadunar os embates diretamente relacionados com pautas de cunho socioeconômico com aquelas de outra índole, com as quais os exploradores tratam de manipular os subjugados.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Movimento social exige prisão de Bolsonaro

Movimentos sociais exigem prisão de Bolsonaro

Por Altamiro Borges


Nesta terça-feira (10), em todos as capitais e em várias cidades do Brasil, os movimentos sociais irão às ruas para exigir a prisão de Jair Bolsonaro e de seus milicianos, fardados e civis, que planejaram um golpe sanguinário no país – inclusive com os assassinatos do presidente Lula, do seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A mobilização nacional foi convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pela Coalizão Negra por Direitos, que reúnem o grosso dos movimentos sociais brasileiros. “Sem anistia! Prisão para todos os golpistas!” é o mote do protesto, que exigirá o arquivamento do projeto de lei (PL) da Anistia e a punição de todos os fascistas que conspiraram contra a democracia. Os manifestantes também exigirão o fim da escala 6X1, a taxação dos mais ricos e a rejeição da PEC do Estuprador.

domingo, 28 de abril de 2024

A mídia e a luta dos povos indígenas

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:


Abril marca o mês de luta dos povos indígenas em defesa da cultura, diversidade, meio ambiente e contra a desterritorialização a qual são submetidos devido aos interesses capitalistas do garimpo, extração de madeira e agronegócio.

Para debater o tema, na próxima terça-feira (30), às 19h (Brasília), o Canal do Barão no YouTube transmitirá ao vivo uma roda de conversa com especialistas para refletir sobre os direitos dos povos originários e também como são retratados pelos meios de comunicação.

Em pauta, a luta pela demarcação de terras e contra a tese do marco temporal que estabelece que os povos indígenas só teriam direito à demarcação de terras que estavam ocupadas por eles na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Carta da Quaresma 2024 e Escola Paulo Freire

Por Frei Betto

Queridos amigos e amigas,

Minha Campanha de Quaresma, promovida há mais de 20 anos, é dedicada este ano à Escola Nacional Paulo Freire. Ela vem ao encontro de uma de minhas principais preocupações atuais: a educação política de nosso povo.

A escola opera, desde 2018, na capital paulista, no Alto do Ipiranga, em local cedido por nós, frades dominicanos. Ali funcionavam, no passado, a Unilabor, fábrica de móveis cujos operários integravam a diretoria (iniciativa de frei João Batista dos Santos); o Centro Pastoral Vergueiro; e a Escola Dominicana de Teologia, todas iniciativas de nossa comunidade religiosa. No local, tombado pelo patrimônio histórico, se destacam o jardim projetado por Burle Marx e a Capela do Cristo Operário, que reúne obras de nomes do modernismo brasileiro, como Alfredo Volpi, Yolanda Mohalvi, Geraldo de Barros e Moussia Pinto Alves.

domingo, 17 de setembro de 2023

O desafio da mobilização popular

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ninguém de bom senso jamais cultivou dúvida quanto às dificuldades que aguardavam o terceiro mandato de Lula (Cândido ficou preso nas páginas de Voltaire). Elas foram anunciadas e levadas a cabo, uma a uma, já a partir do governo Dilma Rousseff, com a decisiva participação do STF e, nele, do inefável Gilmar Mendes, um e outro peças fundamentais na engrenagem do impeachment e no mostrengo em que se converteu a chamada Lava Jato, súcia de juízes e procuradores do MP cujos crimes, hoje de domínio público, aos poucos se vão comprovando.

domingo, 26 de março de 2023

Caminhada 'descomemora' o golpe de 1964

Do site do Instituto Vladimir Herzog:


A III Caminhada do Silêncio pelas Vítimas de Violência do Estado já tem data e local definidos: dia 02 de abril, das 15h às 19h, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O objetivo é promover uma “descomemoração” do golpe civil-militar de 31 de março de 1964, com uma homenagem à memória das vítimas de violência do Estado – do passado e do presente, para que não se esqueça.

A concentração para o ato ocorrerá a partir das 15h e contará com apresentações musicais e depoimentos. Já a caminhada silenciosa terá início às 18h, rumo ao Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Portão 10. O ato se encerrará às 19h, no Monumento, onde poderão ser depositadas fotos das vítimas, flores e velas.

3º Fórum Mundial de Direitos Humanos

domingo, 5 de março de 2023

Cresce a pressão contra o bolsonarista do BC

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


Em plenária realizada nesta quinta-feira (2), os movimentos sociais brasileiros decidiram concentrar as suas energias na luta pela derrubada do presidente bolsonarista e ultraneoliberal do Banco Central, Roberto Campos Neto – também apelidado de Bob Fields Neto. Já está agendado um protesto nacional para 21 de março.

A data foi escolhida para coincidir com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa básica de juros (Selic). Há consenso no campo popular de que os juros pornográficos impostos pelo BC travam a economia nacional – encarecendo o crédito, elevando a dívida pública, reduzindo o consumo e a produção, e inibindo a geração de emprego e renda – e servem de alimento para o fascismo no Brasil.