quinta-feira, 2 de abril de 2020
Um espectro ronda o neoliberalismo
Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
Para enfrentar a crise da pandemia, a intervenção estatal, antes demonizada, está agora sendo solicitada e elogiada pelos comentaristas conservadores que anteriormente a criticavam. O capitalismo de Estado está sendo visto como solução. A crise econômica do coronavirus pressiona mudanças nessa direção. Mas isso não significa necessariamente um sistema econômico mais progressista e justo, como poderia ser o caso de uma social democracia radical ou de um socialismo. Não significa necessariamente redução da desigualdade social e desenvolvimento sustentável com justiça social.
Para enfrentar a crise da pandemia, a intervenção estatal, antes demonizada, está agora sendo solicitada e elogiada pelos comentaristas conservadores que anteriormente a criticavam. O capitalismo de Estado está sendo visto como solução. A crise econômica do coronavirus pressiona mudanças nessa direção. Mas isso não significa necessariamente um sistema econômico mais progressista e justo, como poderia ser o caso de uma social democracia radical ou de um socialismo. Não significa necessariamente redução da desigualdade social e desenvolvimento sustentável com justiça social.
Emergência: garantir renda para salvar vidas
Editorial do site Vermelho:
Um número estimado em 52 milhões de pessoas no Brasil precisa dos pagamentos mensais de R$ 600 ao longo de três meses como condição para sobreviver diante da pandemia do coronavírus, a Covid-19. Além do exército de desempregados, entram nessa conta os trabalhadores atingidos pela “reforma” trabalhista. Sem renda, sem dinheiro para o alimento e outras necessidades básicas, milhões de brasileiros pobres ficarão mais expostos à doença.
Um número estimado em 52 milhões de pessoas no Brasil precisa dos pagamentos mensais de R$ 600 ao longo de três meses como condição para sobreviver diante da pandemia do coronavírus, a Covid-19. Além do exército de desempregados, entram nessa conta os trabalhadores atingidos pela “reforma” trabalhista. Sem renda, sem dinheiro para o alimento e outras necessidades básicas, milhões de brasileiros pobres ficarão mais expostos à doença.
O "bolsovírus" mata o povo brasileiro
Por Jair de Souza
O mundo está sofrendo uma tragédia com o avanço do coronavírus. Um vírus que não respeita fronteiras, que não se importa com a ideologia ou a nacionalidade de suas vítimas. Porém, como todos os vírus e todas as grandes pestes que assolam a humanidade, o coronavírus também se assanha muito mais contra as pessoas humildes, contra os mais indefesos, contra os pobres.
No Brasil, no entanto, a tragédia se mostra muito pior. Além de ter de enfrentar os ataques do coronavírus, o povo brasileiro está tendo de resistir aos ataques de um vírus ainda mais cruel, um vírus ainda mais maldoso, ainda mais perverso. O povo brasileiro está sofrendo simultaneamente as agressões de um outro vírus até mais diabólico, o bolsovírus.
O mundo está sofrendo uma tragédia com o avanço do coronavírus. Um vírus que não respeita fronteiras, que não se importa com a ideologia ou a nacionalidade de suas vítimas. Porém, como todos os vírus e todas as grandes pestes que assolam a humanidade, o coronavírus também se assanha muito mais contra as pessoas humildes, contra os mais indefesos, contra os pobres.
No Brasil, no entanto, a tragédia se mostra muito pior. Além de ter de enfrentar os ataques do coronavírus, o povo brasileiro está tendo de resistir aos ataques de um vírus ainda mais cruel, um vírus ainda mais maldoso, ainda mais perverso. O povo brasileiro está sofrendo simultaneamente as agressões de um outro vírus até mais diabólico, o bolsovírus.
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