terça-feira, 15 de novembro de 2016

Reforma da Previdência: prepare o lombo!

Por Altamiro Borges

Na “propaganda” que foi ao ar nesta segunda-feira (14) no “Roda Viva”, da TV Cultura, o Judas Michel Temer disse um bocado de platitudes. A amigável conversa reforçou a sensação de que os entrevistadores formaram uma bancada de puxa-sacos e de que o programa, que já teve um passado mais respeitável, é hoje uma patética “Roda Morta”. O chapa-branquismo foi tão descarado que o próprio usurpador agradeceu pela “propaganda”. Mas, apesar do vexame para o jornalismo nativo, a entrevista serviu ao menos de alerta para os assalariados que aguentaram a chatice. Em determinado momento, o usurpador empolado confirmou que “a reforma da Previdência já está formatada”!

“Fora Temer” é censurado na TV Globo

Por Altamiro Borges

Nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma, a TV Globo chegou a alterar a sua grade de programação e até a mudar os horários de transmissão dos jogos de futebol. Os serviçais da emissora, como Fausto Silva e Ana Maria Braga, foram acionados para endeusar os protestos “pacíficos, familiares e democráticos”. O Jornal Nacional virou palanque das seitas fascistas que organizaram as marchas – sabe-se lá a que preço. Na prática, o império da famiglia Marinho foi um dos principais responsáveis pela mobilização de tantos “midiotas” no Brasil. Concretizado o “golpe dos corruptos”, porém, a TV Globo voltou a invisibilizar as manifestações de rua que agitam o país.

Folha, IstoÉ e o “pacto diabólico”

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada (10), no ato de lançamento do manifesto “Por um Brasil justo para todos e para Lula”, em São Paulo, o ex-presidente fez um duro discurso contra o “pacto quase diabólico” entre a imprensa golpista e o “justiceiro” Sergio Moro, o jagunço da midiática Lava-Jato. O líder petista criticou o “comportamento perverso dos meios de comunicação, que mentem descaradamente. Não tenho problema em prestar quantos depoimentos forem necessários... Tenho preocupação é quando vejo um pacto quase diabólico entre a mídia, setores da Polícia Federal e do Ministério Público e o juiz que está apurando todo esse processo”.

Temer joga na divisão do sindicalismo

Praça da Sé/SP, 11/11/16. Foto: CUT Brasil
Por Altamiro Borges

Reportagem publicada no Estadão desta segunda-feira (14) evidencia que o Judas Michel Temer está preocupado com a crescente resistência do sindicalismo brasileiro. O “dia nacional de paralisação”, na última sexta-feira (11), superou as expectativas, como greves e atos em vários Estados, e serviu de esquenta para uma futura greve geral. A mídia chapa-branca simplesmente omitiu os protestos, em mais um momento vergonhoso do jornalismo. Mas o covil golpista sabe que o caldo está entornando. Até setores sindicais que apoiaram o “golpe dos corruptos”, como a central liderada pelo mercenário Paulinho da Força, têm criticado as reformas trabalhista e previdenciária e a PEC da Morte.

Roda Viva e a "propaganda" de Temer

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Michel Temer prestou um favor aos brasileiros que estavam em dúvida se deveriam assistir ao Roda Viva com ele.

Ele cometeu um ato falho diante do jornalista Willian Corrêa, que entrou ao vivo no Facebook, inexplicavelmente animadíssimo, após a gravação da entrevista.

- Presidente, eu sei que deveria pedir permissão para sua assessoria, mas é pra registrar que o senhor é gente como a gente. O que o senhor achou? Nós fomos muito virolentos (sic) ou não?

- A virolência (sic) nessas coisas é importante. Eu pude em uma hora e meia dizer o que o governo está fazendo. Cumprimento vocês por mais esta propaganda.

Folha já sumiu com a "piscina do Lula"

Do blog Viomundo:

Nesse domingo (13/11), a Folha denunciou na capa da edição impressa: PF investiga se Odebrecht fez reforma de piscina para Lula.

Diz o texto:

A Polícia Federal investiga suspeitas de que a Odebrecht fez uma reforma na piscina do Palácio da Alvorada durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem ter contrato com o governo e sem que a obra tivesse registro público.

Papa Francisco, um homem de coragem!

Por João Pedro Stedile, no jornal Brasil de Fato:

Estive recentemente no 3° Encontro Mundial de Movimentos Populares em Diálogo com o Papa Francisco, realizado no Vaticano de 2 a 5 de novembro. Participaram mais de 200 delegados de 60 países, representando movimentos inseridos nas lutas sociais de três áreas: trabalho, terra e teto. Do Brasil, estávamos em oito delegados escolhidos pelos movimentos populares dessas áreas.

O encontro se insere em um processo permanente de debate, que iniciamos em 2013, do qual resultou o primeiro encontro no Vaticano, em outubro de 2014, depois um segundo mais massivo e latino-americano, quando reunimos mais de 5 mil militantes populares em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. E, agora, o terceiro encontro, de novo no Vaticano.

A economia brasileira à beira do precipício

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Foi preciso que 120 bancos, gestores de recursos, distribuidoras, corretoras, consultorias e empresas não financeiras confirmassem, na segunda-feira, 31, a piora das expectativas econômicas para o noticiário abrir uma brecha na produção incessante de notícias otimistas. Participantes da pesquisa Focus do Banco Central, aquelas instituições aumentaram sua previsão anterior de queda do Produto Interno Bruto neste ano, de 3,22% para 3,30%, e reduziram a projeção de expansão do PIB, em 2017, de 1,23% para 1,21%.

Aos gringos, filé. À Petrobras, o osso!

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Entre os aspectos mais perversos da atual retirada nacional, baseada filosófica e administrativamente na diminuição do papel do Estado e das empresas estatais e paraestatais como instrumentos de aumento da competitividade e do desenvolvimento do Brasil em sua natural disputa com outros países do mesmo porte territorial e demográfico, um dos mais abjetos, pelo cinismo com que tem sido levado a cabo, é o que envolve o acelerado e proposital enfraquecimento, para não dizer descarado desmonte, da Petróleo Brasileiro Sociedade Anônima.

A desculpa é sempre a mesma.

A operação "Estanca Sangria" de Temer

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Em março deste ano, às vésperas do desfecho do impeachment de Dilma Rousseff, um dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, se mostrou preocupado com a possibilidade de interferência do governo Michel Temer na força-tarefa. O procurador da República chegou a elogiar os governos Lula e Dilma – cujos integrantes são os principais alvos da operação – por não tentarem controlar as investigações, e ainda mandou um recado para o governo não-eleito que tomaria o poder:

“Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT têm a seu favor. Boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade técnica da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle das instituições, mas esperamos que isso esteja superado.”

Factoide sobre piscina fortalece Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A esta altura, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve estar esfregando as mãos de satisfação por conta de matéria da Folha de São Paulo deste domingo (13/11) que acusa o ex-presidente de ter recebido inusitada forma de propina: obra feita por uma empreiteira em patrimônio público. Essa matéria ajudará a provar que Lula é vítima de perseguição.

A manchete principal de capa daquele veículo diz que a Polícia Federal investiga se “Odebrecht fez reforma de piscina para Lula”.

Oligarquia paulista, o atraso do Brasil

Por João Telésforo, no site Outras Palavras:

Até mesmo nos meios “progressistas”, nunca faltam aqueles que consideram a sociedade e a política do Nordeste como mais “atrasadas” com relação às do centro-sul, em especial paulistas. Segundo representação predominante, em São Paulo estaria a “modernidade” das práticas econômicas e políticas, enquanto os velhos coronéis e regimes mais exploradores e clientelistas estariam concentrados entre a “baianada” ou os “paraíbas” lá de cima (termos que paulistas e cariocas utilizam pejorativamente para se referirem a nós, nordestinos).