terça-feira, 19 de junho de 2018

Temer torra reservas para conter dólar

Do site Vermelho:

O economista Márcio Pochmann tem usado o twitter para apontar os retrocessos provocados pelo projeto neoliberal em curso. Nesta segunda (18), ele denunciou que o governo de Michel Temer está torrando as reservas brasileiras para segurar a cotação do dólar.

“Não fosse a herança benigna dos governos do PT, o Brasil estaria como a Argentina. Até agora a equipe econômica do "sonho do mercado financeiro" já usou 7% das reservas externas. Somente na semana passada, o dólar valorizou-se em 5%, apesar do BC ter gasto R$75 bilhões”, escreveu, em mais uma manhã em que o dólar abriu em alta.

Moro se recusa a investigar governo tucano

Por Matheus Tancredo Toledo, no site da Fundação Perseu Abramo:

O juiz de primeira instância Sergio Moro, responsável por julgar os casos da “força-tarefa” da Operação Lava Jato em Curitiba, abriu mão de julgar denúncias envolvendo tucanos do estado do Paraná. Alegando “dificuldades para processamento em tempo razoável” devido aos casos envolvendo a Petrobras e a empreiteira Odebrecht, Moro não julgará o ex-assessor da Casa-Civil do governo Beto Richa (PSDB).

Trump separa crianças dos pais nos EUA

Ilustração: Daniel Murphy/Cartoon Movement
Por Bruno Falci e Maíra Santafé, no site Jornalistas Livres:

Desde que a administração Trump anunciou o combate total à imigração, quase duas mil crianças latino-americanas foram separadas dos seus pais e enjauladas em uma espécie de campo de concentração. Durante dias foram proibidas as visitas de jornalistas. Mantiveram essas crianças em completo isolamento, sujeitas a abusos de autoridades fronteiriças.

A luta contra a privatização das refinarias

Do site da FUP:

A Federação Única dos Petroleiros ajuizou ação no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (18), questionando a privatização das refinarias Landulpho Alves (RLAM), Abreu e Lima (RNEST), Alberto Pasqualini (REFAP) e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), já anunciada pela Petrobrás, em abril deste ano, como “oportunidades de desinvestimento referentes à alienação de sua participação em refino e logística”, nomeando os pacotes de entrega como cluster Nordeste e cluster Sul, que juntos representam quase 40% de toda a capacidade de refino do Brasil. Destes, a empresa pretende vender 60% de sua participação acionária em cada uma.

O escárnio processual atinge Gleisi Hoffmann

Por Gisele Cittadino e Carol Proner, no site Carta Maior:

O Brasil do futuro vai lamentar profundamente a forma com que travou o “combate à corrupção sistêmica”, uma perda de oportunidade histórica de fazer as coisas dentro dos marcos legais e aprofundar o processo democrático. Para além dos espetáculos midiáticos, da tutela judicial da democracia e da clara perseguição a uns e proteção a outros, o futuro econômico e empresarial do país foi transformado em terra arrasada pela Lava Jato, segundo pesquisas que demonstram o impacto direto da operação na retração do PIB em 2,5% e nos três milhões de desempregados no setor industrial e da construção civil.

O jogo político das 'fake news'

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A história da fake news que dobrou o Facebook para que instituísse a censura política em suas páginas. E as ligações desse episódio com as eleições brasileiras de 2018, capítulo importante e até agora não revelado das disputas políticas globais.

O fenômeno das agências de checagem é um capítulo a mais na disputa que se trava hoje, em torno da globalização versus projetos nacionais.

Peça 1 – a desorganização do mercado de opinião

Havia um modelo de mídia instalado, com os grupos tradicionais disciplinando o mercado de opinião, sistematizando uma opinião pública já incluída e invisibilizando vozes dissonantes.

Novo “dia de cão” no mercado financeiro?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O dólar começa o pregão com alta de 1%, mesmo com a promessa do BC de colocar, só esta manhã, perto de US$ 3 bilhões em operações compromissadas em moeda americana e em swaps cambiais.

A Bolsa, com sinal inverso, perde quase 1%, pressionada pelas perdas superiores a 3% da Petrobras e de quase 4% da Vale, onde a queda do preço do minério de ferro, provocada pela ameaça de Trump de taxar as exportações de aço chineses caíram como uma bomba.

A tentativa de golpe em Minas Gerais

Do site de Dilma Rousseff:

Os tucanos de Minas estão tentando fazer com o governo de Fernando Pimentel o mesmo que fizeram contra o meu governo, com o auxílio de Eduardo Cunha, depois que perderam a eleição presidencial de 2014. Aqui e agora, sabotam e bloqueiam as iniciativas do Governo Pimentel no enfrentamento da crise financeira herdada dos governos Aécio e Anastasia. É um cerco sistemático, composto por atos de sabotagem, boicote político e artimanhas judiciais, com o claro intuito de inviabilizar a administração e a tomada legítima de decisões governamentais. Tudo isto com o objetivo de ganhar as eleições de 2018 e continuar implantando o projeto tucano que leva ao retrocesso econômico e social do País e de Minas Gerais

O ufanismo tosco de Galvão Bueno

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Tive o desprazer de assistir na Globo à estreia da seleção brasileira na Copa, ontem.

Há que se estar muito tranquilo para não se irritar com o ufanismo tosco do Galvão Bueno e sua trupe – o Casagrande ainda se salva naquele oceano de mediocridade.

Tudo bem o narrador e os comentaristas torcerem abertamente para o Brasil. O problema é quando a torcida deturpa completamente a já naturalmente combalida capacidade de análise dos cabras.

A questão agrária nas eleições de 2018

Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:

Aproximam-se as eleições de 2018 e as pré-candidaturas vão apresentando suas discussões programáticas e um tema que, normalmente, é sempre colocado como secundário é a questão agrária. A força política da bancada ruralista mostra que este não deve ser considerado um debate acessório, particularmente para o campo progressista. O golpe de 2016 só foi possível porque o Brasil nunca ousou de fato romper com a República Velha: os coronéis descritos por Victor Nunes Leal na sua obra seminal, Coronelismo, Enxada e Voto, seguem junto com as elites paulistas sabotando qualquer tentativa de desenvolvimento brasileiro desde 1932.