Em clima de euforia, o jornal O Globo deste final de semana deu manchete para a nova sacanagem do Judas Michel Temer: “Jornada de trabalho flexível será permitida”. Segundo a matéria, “o governo anuncia, na próxima semana, mais medidas de estímulo à economia [sic]. Desta vez, o foco é o mercado de trabalho, especialmente nos setores de comércio e serviços. A ideia é criar por Medida Provisória (MP) a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada móvel (intermitente). Neste caso, o empregador pode acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem ter de cumprir o chamado horário comercial (das 8h às 12h e das 14h às 18h)”. Haja maldade!
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Jornada flexível e as sacanagens de Temer
Em clima de euforia, o jornal O Globo deste final de semana deu manchete para a nova sacanagem do Judas Michel Temer: “Jornada de trabalho flexível será permitida”. Segundo a matéria, “o governo anuncia, na próxima semana, mais medidas de estímulo à economia [sic]. Desta vez, o foco é o mercado de trabalho, especialmente nos setores de comércio e serviços. A ideia é criar por Medida Provisória (MP) a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada móvel (intermitente). Neste caso, o empregador pode acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem ter de cumprir o chamado horário comercial (das 8h às 12h e das 14h às 18h)”. Haja maldade!
Temer será 'descartável' a partir de janeiro
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“A partir do dia 1° de janeiro, Michel Temer é uma carta descartável, que pode ser jogada fora do jogo, porque sua substituição já poderá ser por via indireta.” A previsão é do cientista político, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e ex-presidente do PSB Roberto Amaral.
Na opinião de Amaral, Temer “vai ser descartado” com base em uma de duas justificativas. “A primeira é o aumento das denúncias contra ele nas delações da Odebrecht, porque ele está sabidamente envolvido; a outra é a eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar a chapa Dilma-Temer. Pesam sobre ele essas duas espadas de Dâmocles”, diz Amaral. “Apesar da maioria que o governo tem no Congresso, e está demonstrando isso nas votações, é um governo fraco. O que se pode esperar é uma crise mais profunda em 2017.”
Na opinião de Amaral, Temer “vai ser descartado” com base em uma de duas justificativas. “A primeira é o aumento das denúncias contra ele nas delações da Odebrecht, porque ele está sabidamente envolvido; a outra é a eventual decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar a chapa Dilma-Temer. Pesam sobre ele essas duas espadas de Dâmocles”, diz Amaral. “Apesar da maioria que o governo tem no Congresso, e está demonstrando isso nas votações, é um governo fraco. O que se pode esperar é uma crise mais profunda em 2017.”
Max Altman, um internacionalista incansável
Por Breno Altman
Morreu Max Altman, meu pai
Nessa segunda-feira, dia 19 de dezembro, às 21h15, faleceu um militante internacionalista de toda a vida. Um homem que dedicou sua existência à luta pelo socialismo, à revolução proletária e à solidariedade anti-imperialista.
Aos onze anos, filho de um revolucionário polonês de origem judaica, integrou-se ao Partido Comunista, com o qual romperia em 1984, para se juntar ao Partido dos Trabalhadores.
Advogado, editor e jornalista, forjou sua biografia com destemor. De rara cultura e hábitos simples, teve um só lado desde muito jovem: o do movimento de libertação dos trabalhadores.
Nessa segunda-feira, dia 19 de dezembro, às 21h15, faleceu um militante internacionalista de toda a vida. Um homem que dedicou sua existência à luta pelo socialismo, à revolução proletária e à solidariedade anti-imperialista.
Aos onze anos, filho de um revolucionário polonês de origem judaica, integrou-se ao Partido Comunista, com o qual romperia em 1984, para se juntar ao Partido dos Trabalhadores.
Advogado, editor e jornalista, forjou sua biografia com destemor. De rara cultura e hábitos simples, teve um só lado desde muito jovem: o do movimento de libertação dos trabalhadores.
Cunha, Gol e o sinistro acordo de leniência
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Na semana passada, a companhia aérea Gol divulgou uma nota lacônica informando que assinou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal no qual se compromete a pagar reparações de R$ 12 milhões. Nada mais explicou e nem foi questionada pela mídia privada – que ganha fortunas com os anúncios publicitários da empresa. O acordo tem relação direta com as investigações da Operação Lava-Jato, que descobriram as sinistras relações entre a companhia e o correntista suíço Eduardo Cunha, o chefe da “assembleia de bandidos” que detonou o processo de impeachment da presidenta Dilma e que atualmente reside em um presídio do Paraná.
As sete falsas promessas de Doria
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A Justiça Eleitoral promoveu nesta segunda-feira (19) a cerimônia de diplomação do prefeito João Doria (PSDB) e dos 55 novos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. Ela até poderia tumultuar a festança, acusando o novato tucano de estelionato eleitoral – fato que inclusive os velhos militantes do próprio partido sempre afirmaram. Na cerimônia formal, que só foi animada com um coro de “Fora, Temer”, o ricaço afirmou demagogicamente que “vou governar para os mais pobres e humildes da nossa cidade” e garantiu que cumprirá todas as promessas de campanha. A bravata não é levada a sério nem pela mídia tucana e deve decepcionar o eleitor que acreditou no empresário-picareta.
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