terça-feira, 18 de junho de 2019

Senado retira as armas de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Apesar das ameaças do “capetão” e de suas milícias, o Senado aprovou na noite desta terça-feira (18) – por 47 votos a favor e 28 contra – o Projeto de Decreto Legislativo 233, que susta o Decreto Presidencial 9.785, de maio de 2019, que flexibilizava as regras para a posse e o porte de armas. A matéria agora vai à votação na Câmara dos Deputados, onde o pacote da “licença para matar” também deve ser rejeitado.

SBT demite. Bolsonaro salvará Silvio Santos?

Por Altamiro Borges

O mercenário Silvio Santos, o “topa tudo por dinheiro” que ergueu o SBT graças ao apoio da ditadura militar e que hoje bajula o “capetão” Jair Bolsonaro, deve estar apavorado com a decadência do seu império. A sua emissora segue em crise, cortando programas e demitindo profissionais. O colunista Flávio Ricco postou no UOL que a “quinta-feira (13) foi um dia de tensas mudanças no jornalismo do SBT, em São Paulo, com fim de telejornal e anúncio de demissões... Foi decretado o fim do ‘SBT Notícias’ e a demissão de toda sua equipe”.

Destruição da soberania e da ciência no Brasil

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Neurocientista mundialmente reconhecido, Miguel Nicolelis visita o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo, na terça-feira (25). Em debate, a destruição da soberania e do futuro dos brasileiros. A atividade ocorre no auditório da entidade, situado na Rua Rego Freitas, 454, sala 83, próximo ao metrô República. Nicolelis contará com a companhia de Flávia Calé, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

A verdade incomoda Sergio Moro

Vaza-Jato: os piratas ideológicos de direita

Bolsonaro sinaliza que aposta na ruptura

Por Rodrigo Vianna, em seu blog:

O escândalo da #VazaJato não foi o único movimento importante a mostrar o rearranjo das forças que apoiam o governo de Jair Bolsonaro. Na mesma semana, o presidente fritou Santos Cruz (representante da ala militar não extremista, o general foi demitido da Secretaria Geral de Governo por se recusar a abrir os cofres estatais pra financiar o olavismo) e humilhou Joaquim Levy (liberal e privatista, o economista foi afastado do BNDES por não instalar uma caça às bruxas no banco, como pedem os bolsonaristas radicais, incluindo Paulo Guedes).

A Lava-Jato domesticou a imprensa

Charge: Gladson Targa
Por Laércio Portela, no site Marco Zero:

Não foi por acaso que as revelações sobre a colaboração entre Deltan Dallagnol e o juiz Sérgio Moro vieram à tona por meio de um jovem site de jornalismo independente. Depois de tantos anos ditando a pauta do noticiário nacional, os chefes da Lava Jato finalmente se viram numa posição defensiva. Mas não só eles. As mensagens reveladas pelo The Intercept deixam evidente como a grande mídia brasileira, ao abdicar dos princípios básicos do jornalismo, foi parte engajada no projeto que derrubou uma presidenta, encarcerou um ex-presidente e conduziu um deputado do baixo clero ao Palácio do Planalto.

The Intercept dita o ritmo do jogo

Por Emiliano José, no blog Conversa Afiada:

O que não pode ser escândalo nem nunca será: nossa mídia monopolista-empresarial. Ela não pode destacar, nas últimas revelações do Intercept, o fato de que a Lava Jato contava com ela de modo incondicional.

De que ela portava-se como um ser amestrado, dócil, a léguas de distância do jornalismo, de que ela se apartou desde há muito.

As regras do jornalismo liberal-republicano, ensinariam que vazamentos teriam sempre que ser checados.

Calar Jamais! Em defesa da democracia

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A liberdade de expressão é um direito fundamental. Em tempos de polarização política e de ascensão de discursos autoritários e de ódio, com ataques frontais à própria democracia, a luta pela plena garantia desse direito precisa ser intensificada.

O Brasil volta a ser ameaçado pela mordaça da censura. A marca do governo Jair Bolsonaro é o combate ao jornalismo livre, ao pensamento livre e à cultura livre. Desde a sua campanha eleitoral, Bolsonaro não esconde seu menosprezo pela democracia e pelos direitos fundamentais, e elegeu a liberdade como adversária na sua cruzada política, ideológica e cultural.

O fetiche da caixa preta no BNDES

Por Tereza Cruvinel

Joaquim Levy foi praticamente demitido da presidência do BNDES por Bolsonaro, com a grosseria de sempre, por uma razão principal: ele não entregou ao governo a "caixa preta" do BNDES, que até agora não foi encontrada, porque simplesmente não existe.

Depois de ter sido desancado pelo presidente no sábado, dizendo ao país que ele estava "com a cabeça a prêmio faz tempo", só lhe restava apresentar a carta de demissão.

Bolsonaro quer porque quer cumprir a promessa de campanha de revelar "operações escandalosas" dos governos do PT que teriam favorecido governos de países "amigos", como Cuba, Venezuela, Angola e outros, e também o grupo JBS.

Sindicalismo dá um passo à frente

Por João Guilherme Vargas Netto

A greve geral e as manifestações que ocorreram no dia 14 de junho demonstraram o empenho, a vontade unitária e a capacidade de luta dos trabalhadores e seus aliados. Foi um passo à frente.

No Brasil inteiro, em pelo menos 350 cidades, constatou-se a vontade militante e foram erguidas as faixas contra a deforma previdenciária, contra os cortes na Educação e pela retomada do crescimento econômico com a criação de empregos.

Em muitas delas as fábricas, as escolas públicas e privadas, os bancos e os serviços foram paralisados. Metalúrgicos, professores, bancários, comerciários, petroleiros, condutores, metroviários todos deram sua contribuição efetiva cruzando os braços nos locais de trabalho ou não comparecendo a eles.

País afunda e Bolsonaro se ocupa com pinos

Editorial do site Vermelho:

O anúncio do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que ele vai revogar o uso da tomada de três pinos virou chacota entre oposicionistas no Congresso Nacional. Não pelo fato em si, mas pelo desatino numa conjuntura de agravamento da crise que assombra o país, assunto que deveria mobilizar todos os setores do governo para enfrentá-lo. Em lugar dessa urgência, o que se tem é o desmonte dos mecanismos do Estado instituídos para combater a histórica dívida social do país e, assim, criar um ambiente favorável à dominação da farra rentista.