Por Emiliano José, no blog Conversa Afiada:
O que não pode ser escândalo nem nunca será: nossa mídia monopolista-empresarial. Ela não pode destacar, nas últimas revelações do Intercept, o fato de que a Lava Jato contava com ela de modo incondicional.
De que ela portava-se como um ser amestrado, dócil, a léguas de distância do jornalismo, de que ela se apartou desde há muito.
As regras do jornalismo liberal-republicano, ensinariam que vazamentos teriam sempre que ser checados.
Afinal, a fonte poderosa sempre guarda algum interesse, e nesse caso era criminalizar a política, prender Lula e facilitar a chegada de Bolsonaro à presidência.
E o pior, no caso, não havia inocência - era um projeto, cumplicidade, a mídia estava no jogo.
E é quase melancólico ela fingir-se apenas noticiosa com as revelações do Intercept, quando Moro do seu aquário orienta as edições do dia seguinte. Escandaloso!
Uma vergonha!
Mídia sem critério!
Manuais desrespeitados!
Tudo isso devia ser dito.
Não foi dito nem nunca será.
A mídia esteve sempre no mesmo jogo de criminalizar Lula e a política, de endeusar a Lava Jato e de eleger Bolsonaro.
Agora, já disse, como mariposas diante da luz, gira em torno do Intercept que, fazendo jornalismo, dita o ritmo, orienta o jogo, observa o adversário des-moro-nar, usa a munição segundo os movimentos dos inimigos, vai pegando-os na mentira, deixando-os incriminar por conta própria.
A mídia monopolista é incapaz de autocrítica como o é de contar sua própria história.
Uma parte dela já jogou Moro ao mar, sem contar de seu protagonismo em toda essa história, do contado e do que está por vir.
Outra, agarra-se ao casco do Titanic à procura de hackers, como a Rede Globo. Não, a mídia monopolista não tem mais nada a ver com jornalismo.
O Intercept, sim!
O que não pode ser escândalo nem nunca será: nossa mídia monopolista-empresarial. Ela não pode destacar, nas últimas revelações do Intercept, o fato de que a Lava Jato contava com ela de modo incondicional.
De que ela portava-se como um ser amestrado, dócil, a léguas de distância do jornalismo, de que ela se apartou desde há muito.
As regras do jornalismo liberal-republicano, ensinariam que vazamentos teriam sempre que ser checados.
Afinal, a fonte poderosa sempre guarda algum interesse, e nesse caso era criminalizar a política, prender Lula e facilitar a chegada de Bolsonaro à presidência.
E o pior, no caso, não havia inocência - era um projeto, cumplicidade, a mídia estava no jogo.
E é quase melancólico ela fingir-se apenas noticiosa com as revelações do Intercept, quando Moro do seu aquário orienta as edições do dia seguinte. Escandaloso!
Uma vergonha!
Mídia sem critério!
Manuais desrespeitados!
Tudo isso devia ser dito.
Não foi dito nem nunca será.
A mídia esteve sempre no mesmo jogo de criminalizar Lula e a política, de endeusar a Lava Jato e de eleger Bolsonaro.
Agora, já disse, como mariposas diante da luz, gira em torno do Intercept que, fazendo jornalismo, dita o ritmo, orienta o jogo, observa o adversário des-moro-nar, usa a munição segundo os movimentos dos inimigos, vai pegando-os na mentira, deixando-os incriminar por conta própria.
A mídia monopolista é incapaz de autocrítica como o é de contar sua própria história.
Uma parte dela já jogou Moro ao mar, sem contar de seu protagonismo em toda essa história, do contado e do que está por vir.
Outra, agarra-se ao casco do Titanic à procura de hackers, como a Rede Globo. Não, a mídia monopolista não tem mais nada a ver com jornalismo.
O Intercept, sim!
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