quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A resposta à charge fascista do Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A OAB divulgou charge resposta à charge puxa-saco de patrão e fascista de Chico Caruso, publicada no jornal O Globo.


A Globo, representante maior do golpismo no Brasil, lidera a campanha para criminalizar a política.

Nessa campanha, tudo que se relaciona com a política é igualmente criminalizado: os empresários que tem negócios com governos, blogueiros, movimentos sociais, sindicatos, simples militantes, e até mesmo, cúmulo do banditismo midiático, os advogados que defendem os empresários.

Entre o medo e a esperança no Brasil

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Este janeiro de 2016 lembra o desditoso dezembro de 2014, pois permanecem dominantes a política econômica recessiva e – causa e efeito a um só tempo – a turbulência política, construindo as bases do que pode ser uma crise institucional, que muitos celerados desejam e perseguem.

A comemorar, no plano político, as decisões do STF disciplinando o rito do impeachment com o qual a oposição ameaça o mandato da presidente Dilma. Na economia, registremos o superávit comercial e os primeiros efeitos (dentre os benéficos) da alta do dólar ensejando pequeno desafogo à indústria manufatureira e a expectativa de elevação da renda do produtor rural. São as nossas flores.

Brasil vive cerco impiedoso da mídia

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

O ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula, Roberto Amaral, classificou como cerco impiedoso, o que os meios de comunicação impõem ao país. A afirmação foi feita no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, durante a mesa de debates sobre Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise.

Para ele, a democracia corre risco gravíssimo. “Eu vivi 64 e, hoje, os meios de comunicação comandam a política brasileira, os partidos de centro, de direita, as associações de classe. Querem destruir a atividade civil”.

Globo fatura R$ 190 milhões com BBB

Por Altamiro Borges

Considerado um "estimulante intelectual" pelo milionário apresentador Pedro Bial, o programa "Big Brother Brasil-16" estreou na noite desta terça-feira (19) com uma das piores audiências da sua longa história de futilidades e baixarias na TV Globo. Segundo o Ibope, o primeiro dia registrou uma média de 24 pontos. O BBB-6, por exemplo, estreou com 44 pontos. A baixa audiência deste ano foi similar ao do reality show de 2015, que quase levou a famiglia Marinho a decretar a morte do programa. Mas pouco importa a qualidade dos programas de tevê - que, pela Constituição, deveriam ter finalidades culturais e educativas. O que vale é o lucro. E, mais uma vez, a TV Globo não tem do que se queixar.

Datena desiste da eleição. Qual o preço?

Por Altamiro Borges

Após ganhar os holofotes da mídia e ser assediado por muita gente graúda, o apresentador José Luiz Datena, que comanda o programa sensacionalista "Brasil Urgente" na Band, anunciou nesta semana que desistiu de se candidatar à prefeitura de São Paulo. Posando de desinformado e puro, ele alegou que desconhecia as denúncias de corrupção contra o partido, PP, que lhe cedeu a vaga para a disputa sucessória deste ano. Em seu programa na rádio Bradesco Esportes, que também pertence ao Grupo Bandeirantes, a figura teatral disse que deixará a sigla, a qual se filiou no ano passado. "Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras". É um santo!

Fórum de Davos e a desigualdade social

Por Flavio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

Na quarta-feira (20), começou mais uma edição do Fórum Econômico de Davos, na Suíça. O fórum já teve mais prestígio e proeminência. Mas ainda continua sendo um espaço de importância geo-política e econômica.

No dia 19, o jornalista Graeme Wearden listou no The Guardian oito temas que ele considera chaves para o encontro deste ano (a lista é dele, os comentários são meus):

Dr. Janot, o Aécio era o mais chato!

Vídeo: A entrevista de Lula aos blogueiros

Uma sugestão ao juiz Sérgio Moro

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

Meritíssimo:

Depois de uma conversa de mim comigo, cheguei a uma conclusão que julgo útil ao senhor. Faço apenas um comentário, que, a seu juízo, pode desdobrar-se em sugestão. Já que o senhor está tomado pelo sopro de Torquemada (para quem não sabe, como este comentário é público esclareço que trata-se do fanático da inquisição Tomás de Torquemada, o frade da Espanha do fim do século XV nomeado inquisidor-geral pelo papa Inocêncio VIII para perseguir judeus, agiotas, bígamos, homossexuais e bruxas), proponho a criação do Tribunal das Imoralidades Financeiras (TIF).

Um desastre chamado Banco Central

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O dia em que se fizer o inventário da atuação do BC na gestão Alexandre Tombini, provavelmente se terá o retrato de uma das mais desastradas gestões da história pós-estabilização, só superada pela de Gustavo Loyolla e seus 45% de taxa básica ao ano.

Desde o primeiro governo Dilma, avaliações incorretas do BC sobre a economia comprometeram a política econômica e ajudaram a jogar a economia nesse buraco.

Beto Richa vira alvo de Rodrigo Janot

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

O dia 29 de abril de 2015 ficará registrado na história do Paraná como um dos mais tristes e reveladores episódios de como a educação é tratada por governantes no País.

Em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, cerca de 200 professores foram agredidos por policiais militares quando protestavam contra uma proposta de mudança no sistema de previdência estadual. As imagens de professores ensanguentados correram o mundo.

O austericídio conspira contra Dilma

Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

A agenda do impeachment arrefeceu e perdeu legitimidade no final de 2015. Até mesmo alguns integrantes do PSDB, aqueles que ainda respeitam a democracia e a Constituição – minoritários em meio a uma maioria reacionária –, passaram a defender o distanciamento do partido da agenda golpista.

A ameaça de derrubada da presidente Dilma só foi revertida em dezembro passado. Desde a reeleição em outubro de 2014 – portanto, durante intermináveis 54 semanas –, pela primeira vez o governo conseguiu acumular uma seqüência política positiva: a demissão de Levy do Ministério da Fazenda; a interrupção, pelo STF, do rito ilegal do impeachment engendrado pelo gângster psicopata que preside a Câmara, que, além dessa derrota, tem no encalço o Ministério Público pedindo sua destituição da presidência da Casa; e, especialmente, as mobilizações populares em defesa da democracia.