sexta-feira, 4 de abril de 2025

Mais de 500 golpistas já foram condenados

Charge: Bira Dantas
Por Altamiro Borges

Enquanto os deputados bolsonaristas jogam sujo e pesado pela aprovação do projeto de anistia aos golpistas, o Supremo Tribunal Federal (STF) segue com seu trabalho de julgar os vândalos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no 8 de janeiro de 2023. Até o final de março, 503 terroristas já tinham sido condenados.

Conforme balanço do Estadão, “as sentenças atingem incitadores, executores e financiadores da invasão, e resultam de 1.586 ações penais abertas desde o início das investigações. Desse total, 487 ações são de crimes considerados graves, como golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, enquanto 1.099 processos envolvem crimes considerados simples, como incitação ao crime e associação criminosa. O STF também contabiliza oito absolvições”.

Lula em queda? Comunicação não é tudo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Luciano Siqueira, no site Vermelho:


Evidente que os últimos números da pesquisa Genial/Quaest, divulgados ontem e hoje, são preocupantes.

Há flagrante discrepância entre o desempenho da economia, considerado bom; a expansão do emprego formal e a elevação da massa salarial dos trabalhadores e a expansão dos programas sociais compensatórios versus o olhar predominantemente negativo da maioria da população sobre o governo e o próprio Lula.

Urge definir o X da questão.

A maioria espera mais do que o governo entrega? Ou não está suficientemente informada do que o governo faz?

A guerra cultural digital encetada pela extrema direita faz seus estragos?

O que impede reduzir a jornada de trabalho?

Charge: Vicente Mendonça
Por Umberto Martins, no site Vida e Trabalho:

Inteligente e em muitos aspectos controvertido, o bilionário Bill Gates previu que, no curto prazo de 10 anos, os seres humanos poderão trabalhar apenas dois dias da semana graças à evolução da chamada inteligência artificial (IA).

No ritmo atual de inovação, segundo ele, a força de trabalho humana não será mais necessária “para a maioria das coisas” e, portanto, será necessário repensar o local de trabalho em breve. “Como serão os empregos? Deveríamos trabalhar apenas 2 ou 3 dias por semana?”, provocou.

Resposta às novas tecnologias

Não é a primeira vez que Gates faz alusão à necessidade de redução da semana de trabalho. Em 2023, quando o Chat GPT ainda estava em sua infância, ele declarou que a sociedade poderia “eventualmente” chegar a um cenário em que trabalhar três dias por semana fosse a norma - e o mundo teria que descobrir o que fazer com mais tempo de lazer.

Por que Trump adotou o tarifaço?

Charge: J.Bosco/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Há uma onda de perplexidade no mundo.

O governo Trump, em pouco mais de 3 meses de funcionamento, mergulhou o planeta em um caos de “ordens executivas” que atira para todos os lados, sem uma estratégia aparente, discernível e consistente, deixando observadores atônitos e um tanto confusos.

É difícil distinguir, à primeira vista, nessa névoa de medidas drásticas e autoritárias, objetivos racionais e factíveis de longo prazo para os interesses concretos dos EUA e, particularmente, de suas empresas. Para onde vai o capitalismo dos EUA, perguntam-se todos?

Com Trump, tudo o que era aparentemente sólido desmanchou-se no ar, em um ciclone político e geopolítico.

Mas há uma lógica por trás de tudo isso. Pode ser uma lógica tortuosa e equivocada, mas tem.

Agro pop reage a Trump para salvar a boiada

Steven Skollar/Michael Moore
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Nenhuma manchete é capaz de expor o cinismo do agro pop grileiro e golpista quanto esta da Folha:

“Governo Lula e bancada ruralista se unem contra Trump e aprovam PL da reciprocidade no Senado”

A bancada que desfilou com o boné da América grande de novo agora se volta contra o neonazista, porque seus interesses podem ser contrariados.

Até o boi pantaneiro sabia que Trump seria o que está sendo. Menos Tarcísio de Freitas, a família do golpista e toda a extrema direita bolsonarista, a urbana e a rural.

As estranhas pesquisas da Quaest

Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Em um dia, o diretor do instituto de pesquisas Quaest, Felipe Nunes, sintetiza da seguinte maneira a descida ladeira abaixo do governo Lula captada por seu levantamento: "Houve uma quebra de confiança entre o eleitorado e Lula." No dia seguinte, com a divulgação de nova sondagem da mesma Quaest, desta vez sobre as eleições presidenciais de 2026., mostrando Lula à frente de todos os concorrentes nos oito cenários pesquisados, a conversa do executivo já é outra: para ele, a polarização política escalou para a "calcificação" do voto na sociedade brasileira. Por isso, reprovação do governo não quer dizer mudança de voto, pois o eleitor compara os dois lados.

Será?

A ruína dos EUA sob Trump

Grupo Folha a serviço da repressão

Como os EUA bancam a religião na política?