segunda-feira, 11 de julho de 2022

O primeiro cadáver

Charge: Fredy Varela
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Basta recordar a postura de Jair Bolsonaro, através de estímulos verbais - discursos e ameaças -, e materiais - pela liberação geral da posse de armas - para reconhecer que a morte de Arruda era um evento mais do que previsível.

O local talvez não fosse Foz do Iguaçu.

A vítima não precisava estava comemorando o aniversário em companhia de amigos e da família.

Mas é óbvio que o permanente estímulo do Planalto à violência política, ao longo de três anos e seis meses de mandato de Bolsonaro não poderia ter outro resultado.

Não custa lembrar que a palavra de um presidente da República sempre carrega uma promessa de impunidade.

Barbárie no Paraná e as 'polianas' do terror

Ilustração: Crisvector
Por Fernando Brito, em seu blog:

É preciso dar nome às coisas pelo nome que elas merecem.

Terrorismo tem este nome porque se destina a implantar o medo extremo, isto é, o terror.

E está claríssimo que o bolsonarismo, a começar do seu chefe, quer incutir o medo ao eleitores de Lula.

E cada um de nós pode ser testemunha de que isso funciona: quem não deixou de usar uma camiseta, de fazer um comentário, de tirar um adesivo da camisa ao entrar em um bar, um restaurante?

Se isso acontece, acontece com intensidade, é claro que a natureza dos crimes – e não apenas o bárbaro assassinato de sábado à noite – visam amedrontar e afastar as pessoas do exercício do seu direito à livre manifestação política.

Portanto, da democracia.

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