quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Lula acertou e Haddad já lidera com 22%

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Será uma Sexta-Feira Gorda para Fernando Haddad em sua primeira semana como candidato a presidente no lugar de Lula.

E ele terá bons motivos para comemorar sua estréia na campanha.

Na primeira pesquisa Vox Populi divulgada após a oficialização do seu nome pelo PT, Haddad já aparece na liderança, com 22%, à frente de Jair Bolsonaro, que ficou com 18%.

As eleições e as regras do jogo

Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:

Por volta das 14h30 da terça-feira (11/9), após uma tensa (e intensa) reunião do comitê executivo do Partido dos Trabalhadores (PT), foi decidido por unanimidade que o candidato a presidente, a partir de então, seria oficialmente Fernando Haddad, acompanhado de Manuela D’Ávila como vice.

Um longo par de horas depois, durante o ato de anúncio da substituição, foi lida uma carta escrita por Luiz Inácio Lula da Silva, na qual ele entrega o seu apoio pessoal aos dois, dizendo, com todas as letras: “peço a todos os que iriam votar por mim, que votem em Haddad e em Manuela”.

O protesto contra o calote da Editora Abril

Da Rede Brasil Atual:

Familiares de trabalhadores dos cerca de 800 demitidos pela Editora Abril em 8 de agosto estão organizando uma manifestação na próxima sexta-feira (14), às 12h, em frente à gráfica da empresa. Não foi feito o pagamento das verbas rescisórias dos profissionais dispensados nem da multa por atraso nesse procedimento, além de não ter sido fornecida pela editora a documentação para liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No ato será entregue uma carta aberta à família Civita, proprietários da Abril e donos de uma fortuna estimada em R$ 10 bilhões.

A democracia pode perder a eleição

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A elite brasileira sempre detestou o povo, o que não é novidade. No entanto, tinha como álibi para seu ódio de classe a defesa teórica da democracia. Definida como governo do povo, pelo povo e para o povo, a democracia brasileira sempre foi o último bastião dos canalhas. Era mais fácil manipular todo o jogo político e ao final colher a chancela da representação dos falsos interesses da maioria.

Nossa democracia autoritária e elitista teve sua origem apenas com a vez e a voz de proprietários, homens e brancos. À medida que a roda da história ampliava a participação em direção à realidade social, foram sendo aprimorados os mecanismos de controle, de modo a permitir o voto, mas não o poder. O desprezo às formas de democracia participativa tem seu fundamento nesse enredo.

As mulheres que detestam Bolsonaro

Do blog Socialista Morena:

É natural que um deputado que costuma ser agressivo principalmente com adversárias mulheres, e que já foi capaz de dizer a uma colega de Câmara que só não a estuprava “porque é feia”, tenha a antipatia de parte das eleitoras do sexo feminino. De acordo com as pesquisas, o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro é o mais rejeitado entre as mulheres: 49% delas dizem que não votariam nele “de jeito nenhum”, diz o último Datafolha. A rejeição é visível, e a prevalência de homens nas marchas a favor de Bolsonaro já virou até piada.

Até os jornalões admitem vitória de Haddad

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na edição desta quinta-feira, 13/9, os principais jornais da oligarquia golpista – Folha de SP, O Estado de SP e O Globo – jogaram a toalha e passaram a admitir, implicitamente, a vitória de Haddad na eleição.

O editorial da Folha, que tem o sugestivo título “Quem Haddad será?” reclama: “Dado que o candidato tem chances reais de vitória, a tentativa de associá-lo à memória dos anos Lula, somada a uma discussão programática rasa, eleva os riscos de novo estelionato eleitoral”.