Da Rede Brasil Atual:
Familiares de trabalhadores dos cerca de 800 demitidos pela Editora Abril em 8 de agosto estão organizando uma manifestação na próxima sexta-feira (14), às 12h, em frente à gráfica da empresa. Não foi feito o pagamento das verbas rescisórias dos profissionais dispensados nem da multa por atraso nesse procedimento, além de não ter sido fornecida pela editora a documentação para liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No ato será entregue uma carta aberta à família Civita, proprietários da Abril e donos de uma fortuna estimada em R$ 10 bilhões.
Os trabalhadores e familiares também vão repudiar a manobra da Editora Abril, que um dia antes do prazo limite para pagar as rescisões ingressou com um pedido de recuperação judicial, aceito pelo Judiciário paulista. E incluiu nesse processo todas as verbas rescisórias, inclusive de trabalhadores que foram demitidos em 2017 e estavam recebendo de forma parcelada, misturando direitos trabalhistas e cobranças de fornecedores de materiais. A empresa deve ao todo R$ 1,6 bilhão, dos quais R$ 128 milhões (cerca de 8%) correspondem a rescisões dos 800 trabalhadores, alguns com duas décadas de colaboração na editora.
“Credores são os bancos, os grandes fornecedores de papel, as empresas estrangeiras com quem a Abril mantém negócios. Nós somos trabalhadores! Muitos, entre os demitidos, já estão sem dinheiro para comprar comida, pagar a escola dos filhos, o transporte, as prestações, os remédios. É preciso fazer o Grupo Abril assumir a responsabilidade com aqueles que jogou no olho da rua. Vamos demonstrar que estamos unidos e fortes, defendendo o que o nosso suor conquistou – e que agora nos querem roubar”, escreveu em convocatória em suas redes sociais a integrante do Comitê de Demitidos da Abril Patrícia Zaidan, ex-redatora-chefe da revista Claudia.
A empresa fechou 11 revistas da editora, entre as quais, além de Claudia, Cosmopolitan, Elle, Mundo Estranho, Viagem e Turismo e Guia do Estudante. A Abril não comunicou os sindicatos representantes das várias categorias de trabalhadores que atuavam nas publicações. O Sindicato dos Jornalistas e o Ministério Público do Trabalho ingressaram com ação civil pública questionando a demissão em massa.
Os trabalhadores e familiares também vão repudiar a manobra da Editora Abril, que um dia antes do prazo limite para pagar as rescisões ingressou com um pedido de recuperação judicial, aceito pelo Judiciário paulista. E incluiu nesse processo todas as verbas rescisórias, inclusive de trabalhadores que foram demitidos em 2017 e estavam recebendo de forma parcelada, misturando direitos trabalhistas e cobranças de fornecedores de materiais. A empresa deve ao todo R$ 1,6 bilhão, dos quais R$ 128 milhões (cerca de 8%) correspondem a rescisões dos 800 trabalhadores, alguns com duas décadas de colaboração na editora.
“Credores são os bancos, os grandes fornecedores de papel, as empresas estrangeiras com quem a Abril mantém negócios. Nós somos trabalhadores! Muitos, entre os demitidos, já estão sem dinheiro para comprar comida, pagar a escola dos filhos, o transporte, as prestações, os remédios. É preciso fazer o Grupo Abril assumir a responsabilidade com aqueles que jogou no olho da rua. Vamos demonstrar que estamos unidos e fortes, defendendo o que o nosso suor conquistou – e que agora nos querem roubar”, escreveu em convocatória em suas redes sociais a integrante do Comitê de Demitidos da Abril Patrícia Zaidan, ex-redatora-chefe da revista Claudia.
A empresa fechou 11 revistas da editora, entre as quais, além de Claudia, Cosmopolitan, Elle, Mundo Estranho, Viagem e Turismo e Guia do Estudante. A Abril não comunicou os sindicatos representantes das várias categorias de trabalhadores que atuavam nas publicações. O Sindicato dos Jornalistas e o Ministério Público do Trabalho ingressaram com ação civil pública questionando a demissão em massa.
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