quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

E as selfies com os PMs do Espírito Santo?

Por Altamiro Borges

Nas marchas golpistas pelo “Fora Dilma”, uma das cenas mais patéticas foi a dos “coxinhas” tirando selfies com os soldados da Polícia Militar e postando nas redes sociais. No Espírito Santo, Estado conhecido pela brutalidade policial nas periferias das maiores cidades, isto foi muito comum. Velhacos e filhotes da elite capixaba posaram para incontáveis fotos. Agora, porém, o quadro se inverteu totalmente. Diante do caos gerado pela revolta da PM contra os péssimos salários, os mesmos “coxinhas” usam as redes sociais para atacar os familiares dos policiais e para exigir a intervenção “dura” do Exército. Haja coerência!

Cunha e Temer: quem está mentindo?

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Por Altamiro Borges

Após longa espera, finalmente o juiz Sergio Moro, chefão da midiática Operação Lava-Jato, ouviu o primeiro depoimento do correntista suíço Eduardo Cunha nesta terça-feira (7). O motivo da demora ficou explícito: o ex-presidente da Câmara Federal desmentiu o Judas Michel Temer e complicou a vida do covil golpista. Ele garantiu que o usurpador, que nunca teve nada de decorativo, participou de reuniões para discutir as nomeações do PMDB na direção da Petrobras. Em nota, o Palácio do Planalto voltou a negar a acusação. Quem está mentindo? Eduardo Cunha, Michel Temer ou ambos?

A desgraça Temer: 12,3 milhões sem emprego

Por Altamiro Borges

Muitos “midiotas” acreditaram nas lorotas do Partido da Imprensa Golpista (PIG) de que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia voltar a crescer e gerar emprego. Michel Temer, com o seu programa “Ponte para o Futuro” – também apelidado de “pinguela para o inferno” – foi exibido como o homem de confiança do “deus-mercado” e o banqueiro Henrique Meirelles, nomeado como czar da economia, como o “salvador da pátria”. Pobres midiotas, tão facilmente manipulados. Serviram de massa de manobra – de patinhos amarelos – dos golpistas. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou os dados oficiais sobre o desemprego em 2016.


Efeitos perversos da PEC da Previdência

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Entre os prováveis efeitos da reforma da Previdência, estão maior dificuldade de acesso a aposentadorias e benefícios, o que reduzirá o tempo de aposentadoria, além da redução de benefícios, diz a economista do Dieese, Fátima Guerra, citando ainda "estímulos explícitos e implícitos" à previdência privada. Durante seminário promovido pelo instituto e por centrais sindicais, que continua nesta quarta-feira (8), ela apresentou detalhes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, em nota técnica elaborada pelo Dieese denominada A minimização da Previdência pública.

Temer escolhe guarda-costas para STF

Por Luana Spinillo, no site do PT:

Na avaliação do jurista e deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), a indicação do atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) é “desrespeitosa e desmoralizante” para a corte máxima do Brasil.

“É uma vergonha para o Supremo Tribunal Federal e vai macular definitivamente a história do Judiciário brasileiro”, diz, em entrevista à Agência PT.

Os dois tipos de direitistas

Por Galindo Luma

Vivemos um momento em que é moda corrente ser direitista. Alguns acham até que essa posição ideológica seria uma exigência para aqueles que almejam ascensão em variadas carreiras no mercado. Tudo bem. É natural que a ideologia das classes dominantes prevaleça sobre a maioria da sociedade e que por outro lado existam setores que labutam em condições dificílimas no contraponto ao bombardeio midiático do discurso das elites econômicas.

Esse texto é uma “homenagem” a dois “amigos”, um mineiro e um paulista”, que excluí hoje da lista de meus seguidores no twitter. Nele vou tratar apenas de dois tipos curiosos de direitistas, entre os mais variados que infestam as redes sociais. Vamos lá.

O "ajuste fiscal" e o caos no Espírito Santo

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Por Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:

O estado do Espírito Santo completou, nesta terça-feira (7), quatro dias de uma crise de violência e saques instalada após a ausência de policiamento nas ruas. Parentes de policiais militares estão impedindo a saída de viaturas dos batalhões para reivindicar reajuste salarial e o pagamento de benefícios.

Roberto Simões, cientista político e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), conecta a insatisfação trabalhista dos policiais ao ajuste fiscal ocorrido no estado capixaba. Segundo ele, as reivindicações de reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho vão esbarrar na política de austeridade do governo.

A criminalização dos fundos de pensão

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Depois de arrebentar com o sistema de infraestrutura no país, o Ministério Público Federal prepara suas duas novas ofensivas: a desmoralização do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e a criminalização dos fundos de pensão, através da Operação Greenfield.

Se não começar a ter um mínimo de discernimento, se não houver uma liderança bem informada, mostrando a importância de preservar setores, essa multiplicação de forças tarefas, com suas parcerias midiáticas, arrebentará com o que resta de perspectiva econômica do país.


Pedro Parente e o bote da serpente

Por Artur Araújo, no site Vermelho:

Pedro Parente, presidente da Petrobrás, publicou panfleto em um periódico. É boa uma de suas afirmações: “(...) a Petrobras defende uma política de conteúdo local que ajude a indústria a ser competitiva globalmente e está disposta a contribuir para isso. A política precisa incentivar a inovação, as parcerias, a produção com qualidade, custos e prazos adequados. (...) Esta é a verdadeira escolha: entre o ranço ideológico, que a poucos beneficia, e a dignidade e o bem-estar que um novo emprego pode proporcionar a milhões de brasileiros e a suas famílias.”.

MBL se isola na defesa do Mussolini tucano

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O site do grupo Mídia Ninja publicou interessante estudo de redes sobre a repercussão no Twitter da nomeação do tucano Alexandre Moraes, até aqui ministro da Justiça, para a vaga aberta no STF pela morte do ex-ministro Teori Zavscki.

Esse tipo de estudo de rede costuma ser feito por empresas especializadas e, no caso do Twitter, os nomes dos tuiteiros que atuam naquela rede social aparecem em maior ou menor tamanho de acordo com o peso que tiveram na discussão de algum tema.

Quem ganha com o déficit público

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Que falta fazem o bom jornalismo e a boa política. Passou quase despercebido o relatório em que Banco Central apontou um rombo fiscal inédito nas contas públicas, em 2016. O resultado primário – que compara a arrecadação de impostos com os gastos típicos de governo (sociais, infraestrutura, pagamento dos servidores) foi um déficit recorde de 156 bilhões de reais, ou 2,47% do PIB. Quando se incluem os juros pagos aos banqueiros e à aristocracia financeira, os números saltam: 562 bilhões de reais, ou 8,93% do PIB. A deterioração rápida do cenário é ainda mais impressionante. Ainda em 2014, último ano antes do início do “ajuste fiscal”, o déficit primário era cinco vezes menor – apenas 0,56% do PIB.


A solidariedade ao deputado Jean Wyllys

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé repudia veementemente qualquer decisão da Câmara dos Deputados que resulte em suspensão por 120 dias do mandato do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) por quebra de decoro parlamentar durante a sessão de 17 de abril, quando foi aprovada a admissibilidade do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.

O deputado está sendo julgado por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), depois dele ter feito apologia à tortura e ao torturador Brilhante Ustra. Numa sessão que entrará para a história como um dos momentos mais vergonhosos daquela Casa parlamentar, a indignação de Jean Wyllys talvez tenha sido uma das atitudes que mais defendeu a honra do parlamento brasileiro, em meio a hipócritas que votavam pelo combate à corrupção ou em nome de Deus e da Família, e que no dia seguinte eram presos.