Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé repudia veementemente qualquer decisão da Câmara dos Deputados que resulte em suspensão por 120 dias do mandato do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) por quebra de decoro parlamentar durante a sessão de 17 de abril, quando foi aprovada a admissibilidade do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
O deputado está sendo julgado por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), depois dele ter feito apologia à tortura e ao torturador Brilhante Ustra. Numa sessão que entrará para a história como um dos momentos mais vergonhosos daquela Casa parlamentar, a indignação de Jean Wyllys talvez tenha sido uma das atitudes que mais defendeu a honra do parlamento brasileiro, em meio a hipócritas que votavam pelo combate à corrupção ou em nome de Deus e da Família, e que no dia seguinte eram presos.
Desde 1988, o Conselho de Ética puniu apenas um parlamentar com suspensão de mandato. Foi em 2013, contra o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) por manter relações suspeitas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na ocasião a pena imposta foi de 90 dias.
O Barão de Itararé considera que o processo contra Jean Wyllys transcende o fato ocorrido em 17 de abril. Jean Wyllys, um democrata que abraça a defesa de projetos pelos direitos de Gays, Lésbicas e Transsexuais, em defesa dos negros e pela democratização dos meios de comunicação é um incômodo para os conservadores e fascistas. Punir Jean é mandar um recado para todos os que lutam em defesa dos direitos humanos, em defesa da democracia.
Jean Wyllys tem sido um parceiro de lutas importantes como a defesa da EBC, a luta pela aprovação do Marco Civil da Internet e atualmente coordenada a Frentecom - Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade de Expressão e do Direito à Comunicação com Participação Popular, da qual o Barão de Itararé também faz parte.
Por tudo isso estamos ao lado de Jean Wyllys!
São Paulo, 07 de fevereiro de 2017
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé repudia veementemente qualquer decisão da Câmara dos Deputados que resulte em suspensão por 120 dias do mandato do deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) por quebra de decoro parlamentar durante a sessão de 17 de abril, quando foi aprovada a admissibilidade do pedido de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
O deputado está sendo julgado por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), depois dele ter feito apologia à tortura e ao torturador Brilhante Ustra. Numa sessão que entrará para a história como um dos momentos mais vergonhosos daquela Casa parlamentar, a indignação de Jean Wyllys talvez tenha sido uma das atitudes que mais defendeu a honra do parlamento brasileiro, em meio a hipócritas que votavam pelo combate à corrupção ou em nome de Deus e da Família, e que no dia seguinte eram presos.
Desde 1988, o Conselho de Ética puniu apenas um parlamentar com suspensão de mandato. Foi em 2013, contra o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) por manter relações suspeitas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na ocasião a pena imposta foi de 90 dias.
O Barão de Itararé considera que o processo contra Jean Wyllys transcende o fato ocorrido em 17 de abril. Jean Wyllys, um democrata que abraça a defesa de projetos pelos direitos de Gays, Lésbicas e Transsexuais, em defesa dos negros e pela democratização dos meios de comunicação é um incômodo para os conservadores e fascistas. Punir Jean é mandar um recado para todos os que lutam em defesa dos direitos humanos, em defesa da democracia.
Jean Wyllys tem sido um parceiro de lutas importantes como a defesa da EBC, a luta pela aprovação do Marco Civil da Internet e atualmente coordenada a Frentecom - Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade de Expressão e do Direito à Comunicação com Participação Popular, da qual o Barão de Itararé também faz parte.
Por tudo isso estamos ao lado de Jean Wyllys!
São Paulo, 07 de fevereiro de 2017
1 comentários:
Será de lamentar-se muito se vier a Comissão de ética (assim mesmo, em minúscula) punir Jean Wyllis, ele que é uma coluna avançada em defesa dos direitos das minorias. Aliás, bem que a tal comissão poderia se cognominada comissão da étiTIca. Toda a solidariedade a Jean, esse baiano inteligente e corajoso.
Anna Ferreira de Souza - Itajuípe/BA
Postar um comentário