Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
sexta-feira, 28 de junho de 2013
A questão central do plebiscito
Oposição tem medo das ruas e das urnas
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
A oposição continua com medo das ruas e das urnas. Ontem, PSDB, DEM e PPS divulgaram nota contra o plebiscito sobre a reforma política, dizendo que é uma manobra diversionista e tentativa de golpe.
Na nota, os partidos dizem ser favoráveis a um referendo, e não a um plebiscito. “Legislação complexa, como a da reforma política, exige maior discernimento, o que só um referendo pode propiciar”, argumentam.
A sonegação milionária da Globo
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A data: 5 de setembro de 2006. Véspera da eleição em que Lula conseguiria a reeleição, e em que a Globo foi acusada de esconder um acidente aéreo para apresentar no JN, com grande destaque, fotos do dinheiro dos “aloprados petistas”. Naquele mês, e sob aquela conjuntura, um auditor fiscal da Receita Federal, Alberto Sodré Zile, deixava registrado: “nesta data procedi ao encerramento deste volume I do processo acima identificado, o qual contem 200 fls, inclusive a presente, todas numeradas e rubricadas”. O processo seria encaminhado em seguida ao Delegado da Receita no Rio de Janeiro.
O objeto do relatório: a TV Globo.
A data: 5 de setembro de 2006. Véspera da eleição em que Lula conseguiria a reeleição, e em que a Globo foi acusada de esconder um acidente aéreo para apresentar no JN, com grande destaque, fotos do dinheiro dos “aloprados petistas”. Naquele mês, e sob aquela conjuntura, um auditor fiscal da Receita Federal, Alberto Sodré Zile, deixava registrado: “nesta data procedi ao encerramento deste volume I do processo acima identificado, o qual contem 200 fls, inclusive a presente, todas numeradas e rubricadas”. O processo seria encaminhado em seguida ao Delegado da Receita no Rio de Janeiro.
O objeto do relatório: a TV Globo.
Nova investida da mídia contra Dilma
Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:
Se não passa de preocupação vã a ideia de que uma conjuntura para um golpe – armado ou institucional – está sendo preparada pela direita brasileira a partir de protestos que começaram com setores de esquerda, é fato que a mídia dominante, historicamente desapegada à democracia e apoiadora do Golpe Militar de 1964, tem feito de tudo para direcionar apenas à presidenta Dilma Rousseff a insatisfação que tem levado multidões de brasileiros às ruas. Com vistas a um rompimento democrático ou com objetivos eleitorais para 2014, fica claro o oportunismo e o entrosamento entre os principais veículos das velhas elites, que têm mantido uma linha bastante semelhante e construído mudanças editoriais concomitantes e no mesmo sentido desde que os protestos começaram a intensificar-se.
Se não passa de preocupação vã a ideia de que uma conjuntura para um golpe – armado ou institucional – está sendo preparada pela direita brasileira a partir de protestos que começaram com setores de esquerda, é fato que a mídia dominante, historicamente desapegada à democracia e apoiadora do Golpe Militar de 1964, tem feito de tudo para direcionar apenas à presidenta Dilma Rousseff a insatisfação que tem levado multidões de brasileiros às ruas. Com vistas a um rompimento democrático ou com objetivos eleitorais para 2014, fica claro o oportunismo e o entrosamento entre os principais veículos das velhas elites, que têm mantido uma linha bastante semelhante e construído mudanças editoriais concomitantes e no mesmo sentido desde que os protestos começaram a intensificar-se.
O plebiscito às claras
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Depois das bombas, das cacetadas e das balas de borracha, das trapalhadas, das frases infelizes, das incompreensões mútuas, já se pode perceber claramente quem quer a mudança e quem quer conservar tudo como está em nosso sistema político.
Depois das bombas, das cacetadas e das balas de borracha, das trapalhadas, das frases infelizes, das incompreensões mútuas, já se pode perceber claramente quem quer a mudança e quem quer conservar tudo como está em nosso sistema político.
Lula assume a liderança
Do jornal Correio do Brasil:
Ex-presidente da República e um dos principais atores políticos da esquerda brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva assume, definitivamente, o seu papel de liderança nos movimentos sociais que tomaram as ruas do país, em uma série de manifestações que chega à sua segunda semana. De sua base, na sede do Instituto Lula, nesta capital, o principal aliado da presidenta Dilma Rousseff na elaboração de uma agenda política para a realização de um plebiscito, provavelmente em agosto, intensifica os encontros com os movimentos sociais mais próximos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Ex-presidente da República e um dos principais atores políticos da esquerda brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva assume, definitivamente, o seu papel de liderança nos movimentos sociais que tomaram as ruas do país, em uma série de manifestações que chega à sua segunda semana. De sua base, na sede do Instituto Lula, nesta capital, o principal aliado da presidenta Dilma Rousseff na elaboração de uma agenda política para a realização de um plebiscito, provavelmente em agosto, intensifica os encontros com os movimentos sociais mais próximos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Lula rechaça futricas da Folha
Por Altamiro Borges
A Folha tucana não desiste da sua "posição oposicionista" - como orienta Judith Brito, executiva do grupo e ex-presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ). Nesta sexta-feira (28), o diário publicou mais uma futrica venenosa - assinada pela repórter Catia Seabra, famosa por suas intrigas - para jogar Lula contra Dilma. Sem citar as fontes ou ouvir os envolvidos, ela difundiu que "o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou com petistas da estratégia do governo Dilma Rousseff para dar uma resposta à onda de protestos pelo país. A aliados, Lula chamou de 'barbeiragem' a articulação".
Protestos exigem democratizar a mídia
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Desde que começou este levante social no nosso país, tenho acompanhado com um interesse especial a cobertura da imprensa brasileira sobre os protestos.
Vamos a um pequeno relato: nas primeiras manifestações massivas, os meios de comunicação, em especial a Globo, trataram os manifestantes como um conjunto de vândalos, que atrapalham o trânsito, sem pauta nenhuma, quando só havia a pauta da tarifa do transporte público.
Vamos a um pequeno relato: nas primeiras manifestações massivas, os meios de comunicação, em especial a Globo, trataram os manifestantes como um conjunto de vândalos, que atrapalham o trânsito, sem pauta nenhuma, quando só havia a pauta da tarifa do transporte público.
A tentação autoritária da mídia
Por Marco Piva
Quem tem acompanhado a recente onda de protestos que se espalham pelo país já percebeu que, como tudo na vida, existe algo de bom e algo de ruim nisso tudo. O bom é que as manifestações acontecem aos borbotões, por causas variadas e justas em sua maioria, num processo de acúmulo de forças que emparedou os poderes institucionais, principalmente a classe política. A exigência de mudanças radicais é nítida e bem vinda. O ruim é que a vocalização das reivindicações é organizada de forma subjetiva, quase particular, a partir de sentimentos difusos e aí, ao contrário do que alguns defendem, a própria democracia corre riscos.
Quem tem acompanhado a recente onda de protestos que se espalham pelo país já percebeu que, como tudo na vida, existe algo de bom e algo de ruim nisso tudo. O bom é que as manifestações acontecem aos borbotões, por causas variadas e justas em sua maioria, num processo de acúmulo de forças que emparedou os poderes institucionais, principalmente a classe política. A exigência de mudanças radicais é nítida e bem vinda. O ruim é que a vocalização das reivindicações é organizada de forma subjetiva, quase particular, a partir de sentimentos difusos e aí, ao contrário do que alguns defendem, a própria democracia corre riscos.
Globo sonega no "padrão Fifa"
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Sensacional a revelação de Miguel do Rosário, no seu blog O Cafezinho.
A Globo está respondendo – ou deveria estar, se não apareceu alguma “mão amiga” para engavetar a questão – a uma ação por sonegação fiscal no valor de R$ 1,2 bilhão (R$ 615 milhões em outubro de 2006, corrigidos pela Selic, que indexa créditos fiscais).
Vem pra rua pelo Plano da Educação
Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:
Uma das mais importantes bandeiras agora é ir para as ruas forçar a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) em tramitação desde 2011 no Congresso Nacional. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) empunham essa bandeira faz tempo e entendem que agora é agora de discutir amplamente e aprovar o PNE. Assim como no caso do transporte, as entidades estudantis pretendem tirar o foco do ensino privado e liberar mais verbas para o ensino público.
O plebiscito para a reforma política
Por Cadu Amaral, em seu blog:
O debate sobre a reforma política já começa a dominar o noticiário. Logo após a presidenta Dilma anunciar os cinco pactos para ouvir as vozes das ruas, entre eles o da reforma política com plebiscito, a oposição descabelou-se e, como bêbado em uma briga de rua, solta murros no ar.
O debate sobre a reforma política já começa a dominar o noticiário. Logo após a presidenta Dilma anunciar os cinco pactos para ouvir as vozes das ruas, entre eles o da reforma política com plebiscito, a oposição descabelou-se e, como bêbado em uma briga de rua, solta murros no ar.
Rede Globo aposta alto no retrocesso
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As massivas manifestações de protestos que tomaram as ruas do País nas duas últimas semana apontam para o despertar na consciência coletiva a necessidade de mudanças estruturais inadiáveis. No primeiro momento, a velha mídia conservadora, venal e golpista, com a Rede Globo à frente, tratou de criminalizar a justa e oportuna manifestação em favor da redução da tarifa dos transportes públicos na capital paulista.
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