Por Altamiro Borges
A revista IstoÉ desta semana publica uma longa reportagem sobre "a misteriosa história do ministro Ricardo Salles com madeireiros ilegais". A matéria é bombástica e ajuda a reforçar o pedido dos partidos de oposição pela abertura imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes ambientais deste devastador de fama mundial.
Segundo a reportagem, que apresenta vários documentos exclusivos, "a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a ligação do ministro do Meio Ambiente com integrantes da família de Walter Dacroce, suspeita de grilagem de terras públicas no Pará".
sexta-feira, 30 de abril de 2021
Guedes será convocado pela CPI do Genocídio?
Por Altamiro Borges
O abutre rentista Paulo Guedes, que desembestou a falar besteiras nos últimos dias, deverá ser chamado em breve a depor na CPI do Genocídio. Segundo informa o site Congresso em Foco, "os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE) apresentaram os requerimentos de convocação do ministro da Economia".
Os parlamentares da oposição consideram indispensável a presença do bravateiro incompetente e desumano para que explique sobre a gestão econômica da pandemia da Covid-19, como o atraso na concessão do auxílio emergencial, e sobre a falta de recursos no orçamento para o enfrentamento da grave crise neste ano.
O abutre rentista Paulo Guedes, que desembestou a falar besteiras nos últimos dias, deverá ser chamado em breve a depor na CPI do Genocídio. Segundo informa o site Congresso em Foco, "os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE) apresentaram os requerimentos de convocação do ministro da Economia".
Os parlamentares da oposição consideram indispensável a presença do bravateiro incompetente e desumano para que explique sobre a gestão econômica da pandemia da Covid-19, como o atraso na concessão do auxílio emergencial, e sobre a falta de recursos no orçamento para o enfrentamento da grave crise neste ano.
A nobre comunicação dos trabalhadores
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Com o intuito de debater a importância, os desafios e as estratégias da comunicação sindical, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé estreia, neste 1º de maio, um novo programa de entrevistas: o Barão Sindical. A primeira edição vai ao ar às 10h deste sábado, Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, com João Franzin, coordenador da Agência Sindical, como convidado. A apresentação e direção é feminina e fixa, a cargo de Rita Casaro, coordenadora do Barão de Itararé e jornalista sindical há mais de 20 anos. O programa terá periodicidade mensal e será veiculado no #CanalDoBarão (inscreva-se aqui).
TV Cultura tolerará o vitupério de Mainardi?
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Há muito tempo a TV Cultura de São Paulo rompeu com os princípios que lhe proporcionaram o conceito de TV Pública. A subordinação de sua programação aos interesses políticos do PSDB vem de antes, mas agravou-se no governo Dória. E chegou ao fundo do poço com o deprimente espetáculo de vulgaridade protagonizado pelo jornalista Diogo Mainardi, que exige uma manifestação de censura do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. Ou então, a renúncia de seus integrantes, por não ter o conselho a mínima serventia na preservação dos fundamentos da radiodifusão pública pelos quais deveria zelar.
A longa marcha dos trabalhadores por direitos
Por José Dirceu, no site Poder-360:
A classe trabalhadora sempre foi vanguarda nas lutas pela democracia e soberania nacional, desde a criação da Petrobras e a defesa de nossos bancos públicos e de políticas de desenvolvimento do país e da indústria, do desenvolvimento científico-tecnológico, das reformas agrária, bancária, tributária e educacional.
Nossa classe trabalhadora surgiu na virada do século 19 fortemente influenciada pela imigração e pelas ideias anarco-sindicalistas.
Nossa classe trabalhadora surgiu na virada do século 19 fortemente influenciada pela imigração e pelas ideias anarco-sindicalistas.
400 mil tragédias!
Editorial do site Vermelho:
E lá se foram 400 mil vidas em pouco mais de 13 meses, como numa guerra ou num desastre natural. Às voltas com a segunda onda da pandemia, o Brasil alcançou, nesta quinta-feira (29), o patamar de 401.417 mortes por Covid-19, conforme o balanço do consórcio de imprensa. Diferentemente do que insinuou o presidente Jair Bolsonaro, não se trata de 400 mil “CPFs cancelados”. São 400 mil histórias individuais abreviadas e interrompidas antes da hora – 400 mil tragédias num país onde o presidente da República não se cansa de negligenciar a crise e flertar com a morte.
E lá se foram 400 mil vidas em pouco mais de 13 meses, como numa guerra ou num desastre natural. Às voltas com a segunda onda da pandemia, o Brasil alcançou, nesta quinta-feira (29), o patamar de 401.417 mortes por Covid-19, conforme o balanço do consórcio de imprensa. Diferentemente do que insinuou o presidente Jair Bolsonaro, não se trata de 400 mil “CPFs cancelados”. São 400 mil histórias individuais abreviadas e interrompidas antes da hora – 400 mil tragédias num país onde o presidente da República não se cansa de negligenciar a crise e flertar com a morte.
Emiliano José lança “Balança mas não cai”
Publicado no site Notícia Capital:
Exatamente dois anos após o início da publicação das crônicas diárias que compõem a série #MemóriasJornalismoEmiliano, em sua página do Facebook, o escritor, jornalista e professor Emiliano José lança, dia 11 de maio, o primeiro volume desse baú que envolve lembranças dele e de vários colegas de profissão, reproduzindo sobretudo os bastidores do jornalismo no período da Ditadura Militar. “Balança mas não cai: Memórias do jornalismo Vol.1” retrata os primeiros passos do autor após quatro anos de prisão política, a descoberta como repórter, o acolhimento pelas redações da Tribuna da Bahia e Jornal da Bahia, os tantos “cúmplices” que encontrou pelo caminho.
1º de Maio: uma repetição bem-vinda
Por João Guilherme Vargas Netto
O saudoso Walter Barelli dizia, ironicamente, que greve não dá duas safras.
Mas quando uma iniciativa inovadora da ação sindical tem êxito e revela-se produtiva, nada impede a sua repetição; pelo contrário, tudo a recomenda.
É o que acontecerá agora com a comemoração virtual do 1º de Maio pelas centrais sindicais, repetindo o sucesso do evento do ano passado – exemplo único no mundo inteiro.
Garantida a unidade de ação das direções, resolvidos os problemas logísticos e afastadas as eventuais dificuldades político-partidárias que a afetavam, a comemoração do Dia do Trabalhador afirma-se como a mais importante manifestação social em defesa da democracia, do emprego e da vacinação em massa, dando exemplo de solidariedade humana.
O saudoso Walter Barelli dizia, ironicamente, que greve não dá duas safras.
Mas quando uma iniciativa inovadora da ação sindical tem êxito e revela-se produtiva, nada impede a sua repetição; pelo contrário, tudo a recomenda.
É o que acontecerá agora com a comemoração virtual do 1º de Maio pelas centrais sindicais, repetindo o sucesso do evento do ano passado – exemplo único no mundo inteiro.
Garantida a unidade de ação das direções, resolvidos os problemas logísticos e afastadas as eventuais dificuldades político-partidárias que a afetavam, a comemoração do Dia do Trabalhador afirma-se como a mais importante manifestação social em defesa da democracia, do emprego e da vacinação em massa, dando exemplo de solidariedade humana.
Evangélicos começam a abandonar Bolsonaro
Por Julinho Bittencourt, na revista Fórum:
Por conta da má gestão do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante a pandemia do coronavírus, alguns pastores evangélicos que votaram nele há dois anos já falam em terceira via para as eleições de 2022.
Outros ainda admitem que o apoio ao presidente persiste apenas para evitar a volta do PT ao poder.
Nem mesmo o fato de Bolsonaro ter lutado para manter templos abertos durante o isolamento social parece ter melhorado o humor de parte destes evangélicos.
No ano passado, 36 líderes evangélicos gravaram um vídeo em que atendiam “à proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação” para um “dia do jejum”. Este ano, a cerimônia realizada no mesmo dia em que foi anunciada a troca de seis ministros, teve a presença de três lideranças.
Por conta da má gestão do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante a pandemia do coronavírus, alguns pastores evangélicos que votaram nele há dois anos já falam em terceira via para as eleições de 2022.
Outros ainda admitem que o apoio ao presidente persiste apenas para evitar a volta do PT ao poder.
Nem mesmo o fato de Bolsonaro ter lutado para manter templos abertos durante o isolamento social parece ter melhorado o humor de parte destes evangélicos.
No ano passado, 36 líderes evangélicos gravaram um vídeo em que atendiam “à proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação” para um “dia do jejum”. Este ano, a cerimônia realizada no mesmo dia em que foi anunciada a troca de seis ministros, teve a presença de três lideranças.
Estados "bolsonaristas" lideram em mortes
Do jornal Brasil de Fato:
Um levantamento feito pelo portal Congresso em Foco mostrou que a lista dos estados brasileiros com mais óbitos por Covid é liderada por unidades federativas onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi o candidato mais votado no primeiro turno das eleições de 2018.
O ranking é puxado pelos estados de Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, que registraram, respectivamente, 292.8, 245.8 e 231.9 mortes por 100 mil habitantes até o último dia 6, de acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde (MS).
Os três tiveram, seguindo a mesma ordem, percentuais de 41,14%, 58,94% e 55,81% de votos para Bolsonaro na primeira fase da disputa daquele ano, considerando os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um levantamento feito pelo portal Congresso em Foco mostrou que a lista dos estados brasileiros com mais óbitos por Covid é liderada por unidades federativas onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi o candidato mais votado no primeiro turno das eleições de 2018.
O ranking é puxado pelos estados de Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, que registraram, respectivamente, 292.8, 245.8 e 231.9 mortes por 100 mil habitantes até o último dia 6, de acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde (MS).
Os três tiveram, seguindo a mesma ordem, percentuais de 41,14%, 58,94% e 55,81% de votos para Bolsonaro na primeira fase da disputa daquele ano, considerando os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Brasil: as peripécias da legalidade
Por Roberto Amaral, em seu blog:
"Lá vão as leis para onde querem os reis" - (Provérbio peninsular)
A leitura da história republicana recomenda cautela quando se trata de analisar o jogo político. A regra brasileira é a insegurança jurídica, porque o direito é o instrumento mediante o qual a classe dominante exerce seu império e faz prevalecer seus interesses; dita as regras que lhe são mais favoráveis, sustenta a democracia representativa quando pode disciplinar a soberania popular, e não hesita em fraturar a ordem legal por ela mesma ditada, quando vê seus interesses ameaçados. O direito não é, está sendo. Assim se explica, por exemplo, a gangorra republicana: presidencialismo, parlamentarismo, presidencialismo, democracia, ditadura, autoritarismo, momentos de franquias políticas, momentos de brutal repressão aos movimentos sociais.
"Lá vão as leis para onde querem os reis" - (Provérbio peninsular)
A leitura da história republicana recomenda cautela quando se trata de analisar o jogo político. A regra brasileira é a insegurança jurídica, porque o direito é o instrumento mediante o qual a classe dominante exerce seu império e faz prevalecer seus interesses; dita as regras que lhe são mais favoráveis, sustenta a democracia representativa quando pode disciplinar a soberania popular, e não hesita em fraturar a ordem legal por ela mesma ditada, quando vê seus interesses ameaçados. O direito não é, está sendo. Assim se explica, por exemplo, a gangorra republicana: presidencialismo, parlamentarismo, presidencialismo, democracia, ditadura, autoritarismo, momentos de franquias políticas, momentos de brutal repressão aos movimentos sociais.
O filho do porteiro e o serviçal da elite
Por Fernando Brito, em seu blog:
Mais um “vazamento” do pensamento sincero do sr. Paulo Guedes mostra nas mãos de que tipo de gente estamos.
Mais um trecho de seu ‘momento botequim” do ministro na reunião quer teve com representantes dos planos de saúde.
Desta vez dizendo que “o filho do porteiro” teve direito ao Fies – fundo de financiamento ao ensino universitário – mesmo ‘tirando zero no vestibular”, que foi transmitida sem o seu conhecimento e da qual ele se defende como sendo “um momento infeliz”.
Não foi. Guedes é isso, um escravocrata, um remanescente do Brasil censitário, onde o direito das pessoas vem do berço ou da esperteza.
Mais um “vazamento” do pensamento sincero do sr. Paulo Guedes mostra nas mãos de que tipo de gente estamos.
Mais um trecho de seu ‘momento botequim” do ministro na reunião quer teve com representantes dos planos de saúde.
Desta vez dizendo que “o filho do porteiro” teve direito ao Fies – fundo de financiamento ao ensino universitário – mesmo ‘tirando zero no vestibular”, que foi transmitida sem o seu conhecimento e da qual ele se defende como sendo “um momento infeliz”.
Não foi. Guedes é isso, um escravocrata, um remanescente do Brasil censitário, onde o direito das pessoas vem do berço ou da esperteza.
quinta-feira, 29 de abril de 2021
CPI atiça a briga entre olavetes e milicos
Por Altamiro Borges
A CPI do Genocídio deve esgarçar ainda mais as relações já tensas no laranjal bolsonariano. Em notinha postada na quarta-feira (28), a revista Época revela que "o Palácio do Planalto teme que a guerra entre o enfraquecido núcleo ideológico, formado pelos apoiadores mais radicais de Jair Bolsonaro, e o núcleo militar, cause um bombardeio em cima de Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia".
"O receio é que os olavistas sejam convocados na CPI para apontar erros de Pazuello, tal qual o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten fez à revista Veja, e isso leve o ex-ministro da Saúde a fazer o mesmo em seu depoimento. Só que, ao detonar olavistas, Pazuello pode acabar entregando segredos que coloquem a cabeça de Jair Bolsonaro a prêmio".
A CPI do Genocídio deve esgarçar ainda mais as relações já tensas no laranjal bolsonariano. Em notinha postada na quarta-feira (28), a revista Época revela que "o Palácio do Planalto teme que a guerra entre o enfraquecido núcleo ideológico, formado pelos apoiadores mais radicais de Jair Bolsonaro, e o núcleo militar, cause um bombardeio em cima de Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia".
"O receio é que os olavistas sejam convocados na CPI para apontar erros de Pazuello, tal qual o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten fez à revista Veja, e isso leve o ex-ministro da Saúde a fazer o mesmo em seu depoimento. Só que, ao detonar olavistas, Pazuello pode acabar entregando segredos que coloquem a cabeça de Jair Bolsonaro a prêmio".
Bolsonarista Daniel Silveira no banco de réus
Por Altamiro Borges
Abandonado pelo "capetão" Jair Bolsonaro e esquecido por seus seguidores infiéis, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) segue afundando. Nesta quarta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, colocar o brutamonte no banco dos réus por suas postagens fascistas e suas ameaças às instituições democráticas.
Entre outros crimes, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional número 5 (AI-5), o mais violento da ditadura militar, e pelos discursos de ódio contra ministros do STF. Ele foi enquadrado pela PGR por grave ameaça (crime tipificado no Código Penal) e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas O Supremo também decidiu manter o troglodita em prisão domiciliar e com tornozeleira eletrônica.
Abandonado pelo "capetão" Jair Bolsonaro e esquecido por seus seguidores infiéis, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) segue afundando. Nesta quarta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, colocar o brutamonte no banco dos réus por suas postagens fascistas e suas ameaças às instituições democráticas.
Entre outros crimes, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional número 5 (AI-5), o mais violento da ditadura militar, e pelos discursos de ódio contra ministros do STF. Ele foi enquadrado pela PGR por grave ameaça (crime tipificado no Código Penal) e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas O Supremo também decidiu manter o troglodita em prisão domiciliar e com tornozeleira eletrônica.
Escritos da Barrica: crônicas sobre a Covid
Por Sueli Scutti
Refugiar-se em um barril de vinho para evitar contágio pelo coronavírus e ao mesmo tempo aproveitar o isolamento da quarentena para converter em livro suas observações sobre os acontecimentos do cenário pandêmico. Essa foi a decisão do escritor António Paixão quando a epidemia chegou a estas plagas, em 2020. Dessa opção inusitada surgiram crônicas e contos que misturam ficção e realidade, recheados de humor cáustico e pitadas de ironia que permeiam os mais de 30 capítulos de “Annus Horribilis – 2020 – Escritos da Barrica”, lançado em 15 de abril pela editora Observador Legal.
Refugiar-se em um barril de vinho para evitar contágio pelo coronavírus e ao mesmo tempo aproveitar o isolamento da quarentena para converter em livro suas observações sobre os acontecimentos do cenário pandêmico. Essa foi a decisão do escritor António Paixão quando a epidemia chegou a estas plagas, em 2020. Dessa opção inusitada surgiram crônicas e contos que misturam ficção e realidade, recheados de humor cáustico e pitadas de ironia que permeiam os mais de 30 capítulos de “Annus Horribilis – 2020 – Escritos da Barrica”, lançado em 15 de abril pela editora Observador Legal.
Quanto pior, pior mesmo!
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
Uma das inúmeras perguntas que seguem sem resposta no que diz respeito à avaliação do desastre perpetrado diariamente por Jair Bolsonaro e seu governo refere-se ao Auxílio Emergencial. A maneira como a sua equipe vem tratando do tema, desde abril do ano passado, reflete uma forma particular de encarar o fenômeno social em nosso país. Na verdade, trata-se da transformação dos preceitos do liberalismo assassino e irresponsável em políticas públicas que provocam o atual genocídio que vivemos em nosso cotidiano. Afinal, por que tamanha resistência em reconhecer a necessidade de tal benefício e a disposição de concedê-lo de forma adequada, para além das disputas de natureza ideológica?
Uma das inúmeras perguntas que seguem sem resposta no que diz respeito à avaliação do desastre perpetrado diariamente por Jair Bolsonaro e seu governo refere-se ao Auxílio Emergencial. A maneira como a sua equipe vem tratando do tema, desde abril do ano passado, reflete uma forma particular de encarar o fenômeno social em nosso país. Na verdade, trata-se da transformação dos preceitos do liberalismo assassino e irresponsável em políticas públicas que provocam o atual genocídio que vivemos em nosso cotidiano. Afinal, por que tamanha resistência em reconhecer a necessidade de tal benefício e a disposição de concedê-lo de forma adequada, para além das disputas de natureza ideológica?
A misoginia de Bolsonaro
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Na semana em que comemoramos o Dia Internacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores, Jair Bolsonaro volta a dar demonstrações do desprezo e do ódio que nutre pelas mulheres.
O primeiro ataque veio através das manifestações e ações que dizem respeito ao Projeto de Lei 130/2009, que trata da igualdade salarial entre homens e mulheres. O projeto é fundamental, pois garantiria, na prática, a proibição da diferenciação salarial entre homens e mulheres que cumprem uma mesma função.
Ocorre que o projeto foi devolvido à Câmera dos Deputados na última segunda-feira (26). Essa era a data limite para que Bolsonaro se posicionasse, sancionando ou vetando o referido projeto. Mas essa atitude nos mostra uma manobra claramente combinada entre o Presidente da República e o Presidente da Câmara de Deputados, o qual conta com o apoio da maioria de parlamentares machistas representantes dos interesses do mercado.
Povo também quer vacina, general
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247
Ao admitir que tomou vacina contra a Covid-19, o general Luiz Eduardo Ramos, chefe da Casa Civil da Presidência da República, um dos mais altos cargos na hierarquia do Estado brasileiro, criou um problema para Jair Bolsonaro.
Num país onde a ciência informa que 161 milhões precisam de vacina, mas a imunização só atingiu 30 milhões - menos que 1/5 do necessário - a confissão desmascara a hipocrisia que orienta a política sanitária em curso desde que ocorreram os primeiros casos de covid-19 no país.
No mesmo governo que fez o possível para sabotar todos os esforços para vacinar a população brasileira, chegando a definir a pandemia como "gripezinha", divulgando vídeos onde se dizia que a doença logo seria eliminada em poucos meses, permite-se que seus ministros de Estado tomem vacina. Nem todos o fazem às escondidas, como o próprio general admitiu ter feito.
Num país onde a ciência informa que 161 milhões precisam de vacina, mas a imunização só atingiu 30 milhões - menos que 1/5 do necessário - a confissão desmascara a hipocrisia que orienta a política sanitária em curso desde que ocorreram os primeiros casos de covid-19 no país.
No mesmo governo que fez o possível para sabotar todos os esforços para vacinar a população brasileira, chegando a definir a pandemia como "gripezinha", divulgando vídeos onde se dizia que a doença logo seria eliminada em poucos meses, permite-se que seus ministros de Estado tomem vacina. Nem todos o fazem às escondidas, como o próprio general admitiu ter feito.
Guerra aberta na CPI não terá trégua
Por Fernando Brito, em seu blog:
Se algum “estrategista” do governo Bolsonaro acredita mesmo no que a Folha dá, neste momento, como forma de “amenizar” a CPI – “Acuado pela CPI da Covid, Bolsonaro recorre a líder do centrão para tentar arrefecer ânimos de Renan” – precisa se atualizar. O voto do representante do “Centrão”, senador Ciro Nogueira (PP-PI) em Omar Aziz (PSD-AM) não é moderação de Bolsonaro: é o muro onde o “Centrão” vai subir para não embarcar no que pode ser a maior “canoa furada” do bolsonarismo.
Se algum “estrategista” do governo Bolsonaro acredita mesmo no que a Folha dá, neste momento, como forma de “amenizar” a CPI – “Acuado pela CPI da Covid, Bolsonaro recorre a líder do centrão para tentar arrefecer ânimos de Renan” – precisa se atualizar. O voto do representante do “Centrão”, senador Ciro Nogueira (PP-PI) em Omar Aziz (PSD-AM) não é moderação de Bolsonaro: é o muro onde o “Centrão” vai subir para não embarcar no que pode ser a maior “canoa furada” do bolsonarismo.
CPI do Genocídio e a força das palavras
Por Bepe Damasco, em seu blog:
As palavras têm peso e simbolicamente possuem o condão de definir um fato histórico e seus desdobramentos.
Se nós da esquerda democrática, lutando contra inimigos poderosos, fomos capazes de atirar o lavajatismo na latrina da história, também podemos emplacar o nome adequado para a CPI aberta nesta terça-feira (17) no Senado.
Não se trata de mera questão de semântica, mas sim de solidariedade aos entes queridos dos que morreram e respeito às suas memórias. Tratá-la como CPI da Covid seria cometer um grave erro político que não devemos nos permitir. Então, não há dúvidas:
Se nós da esquerda democrática, lutando contra inimigos poderosos, fomos capazes de atirar o lavajatismo na latrina da história, também podemos emplacar o nome adequado para a CPI aberta nesta terça-feira (17) no Senado.
Não se trata de mera questão de semântica, mas sim de solidariedade aos entes queridos dos que morreram e respeito às suas memórias. Tratá-la como CPI da Covid seria cometer um grave erro político que não devemos nos permitir. Então, não há dúvidas:
A perversidade neoliberal de Paulo Guedes
Editorial do site Vermelho:
As afirmações do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de que “o chinês inventou o vírus” e produziu vacinas de baixa eficácia, e que a longevidade é insustentável para os cofres públicos, traduzem uma ideologia que não tem razão de ser no século XXI. Para ele, como o Estado “quebrou” o setor público não terá capacidade de suprir a demanda crescente por atendimento na área da saúde. “Todo mundo vai procurar serviço público, e não há capacidade instalada no setor público para isso. Vai ser impossível”, afirmou.
As afirmações do ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, de que “o chinês inventou o vírus” e produziu vacinas de baixa eficácia, e que a longevidade é insustentável para os cofres públicos, traduzem uma ideologia que não tem razão de ser no século XXI. Para ele, como o Estado “quebrou” o setor público não terá capacidade de suprir a demanda crescente por atendimento na área da saúde. “Todo mundo vai procurar serviço público, e não há capacidade instalada no setor público para isso. Vai ser impossível”, afirmou.
quarta-feira, 28 de abril de 2021
Embaixador chinês vacina o infectado Guedes
Por Altamiro Borges
Sem citar o nome de Paulo Guedes, já infectado pelo vírus bolsonarista da imbecilidade, o embaixador chinês no Brasil respondeu às suas fake news preconceituosas. Um dia antes, o ministro da Economia havia dito que “o chinês inventou o vírus” e que a vacina asiática é ineficaz. Como dando um recado sobre os riscos do futuro, Yang Wanming retrucou:
“Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e dos insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A Coronavac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil”, postou educadamente em sua conta no Twitter.
Sem citar o nome de Paulo Guedes, já infectado pelo vírus bolsonarista da imbecilidade, o embaixador chinês no Brasil respondeu às suas fake news preconceituosas. Um dia antes, o ministro da Economia havia dito que “o chinês inventou o vírus” e que a vacina asiática é ineficaz. Como dando um recado sobre os riscos do futuro, Yang Wanming retrucou:
“Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas e dos insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo Brasil e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A Coronavac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil”, postou educadamente em sua conta no Twitter.
General toma vacina escondido do capitão
Por Altamiro Borges
A rádio CBN divulgou nesta terça-feira (27) um áudio do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, que evidencia como o governo de Jair Bolsonaro é ridículo, insano e patético. Durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar – a mesma em que o abutre Paulo Guedes agrediu a China –, o general acovardado revelou o seu medo diante do capitão negacionista e genocida.
Sem perceber que sua fala estava sendo gravada, ele afirmou que se vacinou escondido e que tenta fazer o presidente se imunizar. "Tomei escondido, né, porque a orientação era [inaudível]... Como qualquer ser humano, eu quero viver, pô. Se a ciência e a medicina tá (sic) dizendo que é a vacina, Guedes, quem sou eu para me contrapor?".
A rádio CBN divulgou nesta terça-feira (27) um áudio do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, que evidencia como o governo de Jair Bolsonaro é ridículo, insano e patético. Durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar – a mesma em que o abutre Paulo Guedes agrediu a China –, o general acovardado revelou o seu medo diante do capitão negacionista e genocida.
Sem perceber que sua fala estava sendo gravada, ele afirmou que se vacinou escondido e que tenta fazer o presidente se imunizar. "Tomei escondido, né, porque a orientação era [inaudível]... Como qualquer ser humano, eu quero viver, pô. Se a ciência e a medicina tá (sic) dizendo que é a vacina, Guedes, quem sou eu para me contrapor?".
Flávio Bolsonaro treme com CPI do Genocídio
Por Altamiro Borges
Famoso por desmaiar diante de situações complicadas, Flávio Bolsonaro está se borrando com a criação da CPI da Covid – já batizada de CPI do Genocídio. Na sessão do Senado desta terça-feira (27), o filhote 01 do "capetão" até defendeu o uso de máscaras e fez discurso em defesa do isolamento social. Haja desespero e cinismo!
Sem perder a oportunidade de esculhambar o adversário, Renan Calheiros – que peitou o laranjal e foi eleito relator da comissão parlamentar de inquérito – ironizou: "Devemos comemorar a declaração do senador Flávio Bolsonaro. Afinal é a primeira vez que ele se preocupa com aglomeração. Deve estar deixando a posição negacionista da ciência”.
Famoso por desmaiar diante de situações complicadas, Flávio Bolsonaro está se borrando com a criação da CPI da Covid – já batizada de CPI do Genocídio. Na sessão do Senado desta terça-feira (27), o filhote 01 do "capetão" até defendeu o uso de máscaras e fez discurso em defesa do isolamento social. Haja desespero e cinismo!
Sem perder a oportunidade de esculhambar o adversário, Renan Calheiros – que peitou o laranjal e foi eleito relator da comissão parlamentar de inquérito – ironizou: "Devemos comemorar a declaração do senador Flávio Bolsonaro. Afinal é a primeira vez que ele se preocupa com aglomeração. Deve estar deixando a posição negacionista da ciência”.
terça-feira, 27 de abril de 2021
Paulo Guedes e o “vírus bolsonarista”
Por Altamiro Borges
O ultraneoliberal Paulo Guedes, queridinho da cloaca burguesa, é tão reacionário e tão tosco quanto o "idiota" do seu chefe. Em reunião do Conselho de Saúde Suplementar nesta terça-feira (27), o abutre rentista obrou que “o chinês inventou o vírus”, mas tem uma vacina menos eficiente do que as produzidas pela iniciativa privada dos EUA.
Segundo a Folha, "a frase sobre as vacinas da China e do EUA foi dita em um contexto em que ele defendia a maior eficiência de empresas privadas sobre o setor público". O privatista xiita, que parece desprezar o saldo da balança comercial brasileira, não percebeu que a conversa estava sendo transmitida pela internet.
O ultraneoliberal Paulo Guedes, queridinho da cloaca burguesa, é tão reacionário e tão tosco quanto o "idiota" do seu chefe. Em reunião do Conselho de Saúde Suplementar nesta terça-feira (27), o abutre rentista obrou que “o chinês inventou o vírus”, mas tem uma vacina menos eficiente do que as produzidas pela iniciativa privada dos EUA.
Segundo a Folha, "a frase sobre as vacinas da China e do EUA foi dita em um contexto em que ele defendia a maior eficiência de empresas privadas sobre o setor público". O privatista xiita, que parece desprezar o saldo da balança comercial brasileira, não percebeu que a conversa estava sendo transmitida pela internet.
A "tropa de choque" na CPI do Genocídio
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro e seus cúmplices – fardados e civis – estão desesperados com a CPI da Covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua "tropa de choque" para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do "capetão".
"Em desvantagem numérica na CPI da Covid, o governo federal montou uma tropa de choque para tentar minimizar os danos e blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)... Apenas quatro das 11 vagas de titulares do colegiado são ocupadas por senadores considerados mais confiáveis pela base do governo".
Jair Bolsonaro e seus cúmplices – fardados e civis – estão desesperados com a CPI da Covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua "tropa de choque" para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do "capetão".
"Em desvantagem numérica na CPI da Covid, o governo federal montou uma tropa de choque para tentar minimizar os danos e blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)... Apenas quatro das 11 vagas de titulares do colegiado são ocupadas por senadores considerados mais confiáveis pela base do governo".
O agronegócio para além das narrativas
Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:
Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante.
Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante.
Caminhos para os sindicatos do futuro
Por Clemente Ganz Lúcio
“Não tenho medo da vida,
tenho medo de não viver.”
Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA
Cordel da Juventude do Nordeste
Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo.
“Não tenho medo da vida,
tenho medo de não viver.”
Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA
Cordel da Juventude do Nordeste
Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo.
A comunicação como espaço de poder
Por Elaine Tavares
É falsa a ideia de que vivemos tempos nos quais a comunicação se tornou estratégica e necessária. Sempre foi. Ocorre que atualmente, com as novas tecnologias, as informações alcançam as pessoas com maior velocidade e intensidade, daí a impressão de que só então a comunicação assume um status de prioridade. Talvez, só agora, e aí sim, seja possível perceber a importância desse setor. Que a gente aprenda. Uma mirada na história e já podemos ver o quanto quem apostou na comunicação conseguiu ser eficaz na fixação de suas ideias. Isso vale tanto para a propaganda de produtos quanto de ideias.
É falsa a ideia de que vivemos tempos nos quais a comunicação se tornou estratégica e necessária. Sempre foi. Ocorre que atualmente, com as novas tecnologias, as informações alcançam as pessoas com maior velocidade e intensidade, daí a impressão de que só então a comunicação assume um status de prioridade. Talvez, só agora, e aí sim, seja possível perceber a importância desse setor. Que a gente aprenda. Uma mirada na história e já podemos ver o quanto quem apostou na comunicação conseguiu ser eficaz na fixação de suas ideias. Isso vale tanto para a propaganda de produtos quanto de ideias.
Seminário desmonta mito da austeridade fiscal
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Os meios de comunicação hegemônicos no Brasil martelam, cotidiana e exaustivamente, a necessidade indiscutível de uma agenda de “austeridade fiscal”. Defendem, em uníssono, uma agenda econômica que, na prática, tem condenado o povo brasileiro a serviços essenciais cada vez mais precários e desidratado instrumentos fundamentais para o bem-estar público, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Previdência Social.
Guedes atropela Itamaraty contra o Mercosul
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Depois de passar uma semana maldizendo o Mercosul, o ministro Paulo Guedes avançou truculentamente nesta segunda-feira, na reunião do Conselho do Mercado Comum, em seu propósito de liquidar com o bloco: atropelando o Itamaraty, apoiou "totalmente" a proposta do Uruguai, que autoriza cada membro a fechar acordos comerciais com outros países ou blocos.
Sem ouvir o setor privado, insistiu num corte de 20% na Tarifa Externa Comum (TEC) e trocou chumbo pesado com o ministro argentino da Economia, Martín Gusmán.
Com a reunião virtual do Conselho (órgão deliberativo máximo do bloco) ainda em curso, a chancelaria uruguaia anunciou que sua proposta de flexibilização das regras para acordos bilaterais foi apresentada "com total apoio do Brasil".
Depois de passar uma semana maldizendo o Mercosul, o ministro Paulo Guedes avançou truculentamente nesta segunda-feira, na reunião do Conselho do Mercado Comum, em seu propósito de liquidar com o bloco: atropelando o Itamaraty, apoiou "totalmente" a proposta do Uruguai, que autoriza cada membro a fechar acordos comerciais com outros países ou blocos.
Sem ouvir o setor privado, insistiu num corte de 20% na Tarifa Externa Comum (TEC) e trocou chumbo pesado com o ministro argentino da Economia, Martín Gusmán.
Com a reunião virtual do Conselho (órgão deliberativo máximo do bloco) ainda em curso, a chancelaria uruguaia anunciou que sua proposta de flexibilização das regras para acordos bilaterais foi apresentada "com total apoio do Brasil".
A vacina russa e a desmoralização da Anvisa
Por Luis Felipe Miguel, no Diário do Centro do Mundo:
Duas breves notas e um excurso sobre a decadência de um país.
Primeira nota: Não tenho, evidentemente, nenhum conhecimento especializado para julgar a decisão da Anvisa sobre a vacina russa.
Mas como confiar nela?
A agência está tomada pelo bolsonarismo.
É de desconfiar de uma decisão que agrada tanto à política genocida do Planalto, em seu embate com os governadores, e aos grandes laboratórios ocidentais.
A desmoralização da Anvisa é outros dos crimes do cara da casa de vidro contra a saúde pública brasileira.
Duas breves notas e um excurso sobre a decadência de um país.
Primeira nota: Não tenho, evidentemente, nenhum conhecimento especializado para julgar a decisão da Anvisa sobre a vacina russa.
Mas como confiar nela?
A agência está tomada pelo bolsonarismo.
É de desconfiar de uma decisão que agrada tanto à política genocida do Planalto, em seu embate com os governadores, e aos grandes laboratórios ocidentais.
A desmoralização da Anvisa é outros dos crimes do cara da casa de vidro contra a saúde pública brasileira.
Estratégia do governo é a “cara-de-pau”
Por Fernando Brito, em seu blog:
A imagem obscena do general Eduardo Pazuello passeando ontem sem máscara em um shopping de Manaus é, para quem quiser ver, a prova de que não haverá correção de rumos do governo Bolsonaro em relação à pandemia.
É evidente que não faltaria ao general uma mascarazinha para colocar, nem alguma coisa para fazer senão dar uma voltinha num shopping center.
O que fez, fez de propósito e contando que a imagem fosse captada.
Não usar máscara está longe de ser um descuido, o que já seria inaceitável para alguém que chefiava o Ministério da Saúde ao longo do período de maior incidência e mortalidade da pandemia.
A imagem obscena do general Eduardo Pazuello passeando ontem sem máscara em um shopping de Manaus é, para quem quiser ver, a prova de que não haverá correção de rumos do governo Bolsonaro em relação à pandemia.
É evidente que não faltaria ao general uma mascarazinha para colocar, nem alguma coisa para fazer senão dar uma voltinha num shopping center.
O que fez, fez de propósito e contando que a imagem fosse captada.
Não usar máscara está longe de ser um descuido, o que já seria inaceitável para alguém que chefiava o Ministério da Saúde ao longo do período de maior incidência e mortalidade da pandemia.
Holywood descobriu a crise do capitalismo
Por Simão Zygband, no site Construir Resistência:
O ganhador do Oscar de 2020, o filme Nomadland, da diretora Chloé Zhao e estrelado com tradicional brilhantismo por Frances McDormand (que também ganhou a estatueta como melhor atriz) retrata a situação precária de milhares de cidadãos norte-americanos de um Estados Unidos já não tão mais profundo.
Entre os filmes psicológicos ou de dramas familiares, Holywood e a indústria cinematográfica mundial já realiza há alguns anos filmes que demonstram uma crise cada vez mais acentuada do capitalismo, como já previa o filósofo e pensador Karl Marx em sua obra O Capital, cujo primeiro volume foi publicado em setembro de 1867.
O ganhador do Oscar de 2020, o filme Nomadland, da diretora Chloé Zhao e estrelado com tradicional brilhantismo por Frances McDormand (que também ganhou a estatueta como melhor atriz) retrata a situação precária de milhares de cidadãos norte-americanos de um Estados Unidos já não tão mais profundo.
Entre os filmes psicológicos ou de dramas familiares, Holywood e a indústria cinematográfica mundial já realiza há alguns anos filmes que demonstram uma crise cada vez mais acentuada do capitalismo, como já previa o filósofo e pensador Karl Marx em sua obra O Capital, cujo primeiro volume foi publicado em setembro de 1867.
A dimensão histórica da vitória de Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
Nunca houve uma campanha de perseguição tão cruel e sistemática contra um líder político do povo como a que foi desencadeada contra o presidente Lula pelas forças mais poderosas e reacionárias do país nos últimos cinco anos.
Nunca tantos agentes e instrumentos foram mobilizados de forma sincronizada e determinada, dentro e fora do país: um setor engajado do sistema judicial incrustado em todas as instâncias, incluindo o procurador-geral da República; a Globo e as redes de TV, os maiores jornais e revistas; partidos políticos, associações empresariais e corporações das elites; manipuladores da fé e fabricantes de mentiras; procuradores e até diplomatas de potências estrangeiras. Todos contra Lula.
Nunca tantos agentes e instrumentos foram mobilizados de forma sincronizada e determinada, dentro e fora do país: um setor engajado do sistema judicial incrustado em todas as instâncias, incluindo o procurador-geral da República; a Globo e as redes de TV, os maiores jornais e revistas; partidos políticos, associações empresariais e corporações das elites; manipuladores da fé e fabricantes de mentiras; procuradores e até diplomatas de potências estrangeiras. Todos contra Lula.
Bolsonaro faz discurso para inglês ver
Por Jorge Gregory, no site Vermelho:
Já famoso mundialmente, não só por seu negacionismo relativo à pandemia, mas também pelo seu negacionismo ambiental, com o governo enredado em uma série de polêmicas envolvendo o Ministério do Meio-Ambiente, o pronunciamento de Bolsonaro na Cúpula do Clima foi cercado de expectativas. Conhecido o conteúdo, ainda se discute se finalmente o arremedo de ditador mudou de opinião e se o pronunciamento representará de fato uma alteração na política ambiental, ou se foi meramente um discurso para inglês ver.
Já famoso mundialmente, não só por seu negacionismo relativo à pandemia, mas também pelo seu negacionismo ambiental, com o governo enredado em uma série de polêmicas envolvendo o Ministério do Meio-Ambiente, o pronunciamento de Bolsonaro na Cúpula do Clima foi cercado de expectativas. Conhecido o conteúdo, ainda se discute se finalmente o arremedo de ditador mudou de opinião e se o pronunciamento representará de fato uma alteração na política ambiental, ou se foi meramente um discurso para inglês ver.
"Dra. Ivermectina" agride jornalistas no RN
Por Jana Sá, no site Saiba Mais:
A médica infectcologista Roberta Lacerda, que virou celebridade da noite para o dia em Natal (RN) por insistir na defesa de um remédio para o tratamento de piolho sem eficácia no combate a covid-19, agrediu nesta segunda-feira (26) jornalistas que tentam fazer o contraponto às declarações dela, sempre na contramão do que dizem as entidades de saúde respaldadas pela ciência.
Em sua conta particular no instagram, Lacerda republicou um texto batizado “A resposta dos médicos” atacando jornalistas com ironia:
Reforma trabalhista e sindicatos no Brasil
Por Marcio Pochmann, no site Terapia Política:
Desde a sua montagem, a partir da Revolução de 1930, a estrutura corporativa de relações de trabalho jamais havia experimentado alteração institucional tal como a posta em prática pela Reforma Trabalhista de 2017, em pleno governo Temer (2016-2018). Naquela oportunidade, as críticas proferidas por liberais do passado se juntaram a dos neoliberais do presente para conformar maioria suficiente para mudar, através de legislação, o sentido da estrutura sindical de fixar o sindicato na função de intermediação das relações de trabalho.
Desde a sua montagem, a partir da Revolução de 1930, a estrutura corporativa de relações de trabalho jamais havia experimentado alteração institucional tal como a posta em prática pela Reforma Trabalhista de 2017, em pleno governo Temer (2016-2018). Naquela oportunidade, as críticas proferidas por liberais do passado se juntaram a dos neoliberais do presente para conformar maioria suficiente para mudar, através de legislação, o sentido da estrutura sindical de fixar o sindicato na função de intermediação das relações de trabalho.
O Dia do Livro e o papel da leitura
Por Carlos Bellé
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito” - Miguel de Cervantes
O Dia Mundial do Livro – 23 de abril – foi instituído pela Unesco em 1995. É também o dia dos Direitos de Autor. A data é uma homenagem a Miguel de Cervantes – nascimento do romance moderno –, William Shakespeare – pai da dramaturgia – e Inca Garcilaso de la Vega – cronista peruano – em data referida, mas não exata, à morte destes em 23 de abril de 1616. Também uma homenagem a centenas de outros autores a autoras e carrega entre seus objetivos o estímulo ao hábito e prazer em ler as obras clássicas daqueles e daquelas que legaram contribuições ao desenvolvimento humano em séculos.
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito” - Miguel de Cervantes
O Dia Mundial do Livro – 23 de abril – foi instituído pela Unesco em 1995. É também o dia dos Direitos de Autor. A data é uma homenagem a Miguel de Cervantes – nascimento do romance moderno –, William Shakespeare – pai da dramaturgia – e Inca Garcilaso de la Vega – cronista peruano – em data referida, mas não exata, à morte destes em 23 de abril de 1616. Também uma homenagem a centenas de outros autores a autoras e carrega entre seus objetivos o estímulo ao hábito e prazer em ler as obras clássicas daqueles e daquelas que legaram contribuições ao desenvolvimento humano em séculos.
segunda-feira, 26 de abril de 2021
YouTube bloqueia fake news de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Na sexta-feira passada (23), o YouTube removeu mais quatro vídeos do canal oficial de Jair Bolsonaro por divulgarem fake news sobre o tratamento da Covid-19. Todas as postagens deletadas pela plataforma são lives semanais que o presidente transmite pelas redes sociais. Elas já são famosas pelas piadas asquerosas, grosserias e bravatas.
Os vídeos removidos são dos dias 9 de julho de 2020, 26 de novembro de 2020, 10 de dezembro de 2020 e 11 de fevereiro de 2021. Na semana passada, o YouTube derrubou, pela primeira vez, uma live de Jair Bolsonaro em que ele fala sobre tratamentos não comprovados contra o novo coronavírus.
Barão de Itararé renova diretoria e conselho
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Com direito à homenagem ao jornalista Alípio Freire, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé renovou sua diretoria, apresentou novos nomes para o seu Conselho e definiu seu plano de atuação para o próximo período em assembleia realizada na quinta-feira, 22 de abril. A reunião levou o nome de Assembleia Alípio Freire, como forma de prestar tributo ao histórico jornalista e entusiasta do Barão de Itararé, que resistiu à ditadura e à tortura, mas sucumbiu, no mesmo dia 22 de abril, à Covid-19.
Lula como proposta de salvação nacional
Foto: Francisco Proner |
Depois de passar anos sob o fogo cerrado de toda a mídia corporativa do Brasil, a figura de Luís Inácio Lula da Silva reaparece como a estrela mais fulgurante do universo político do país.
Em contraposição ao esperado por seus patrocinadores, a imensa campanha de difamação despejada sobre Lula não foi capaz de extirpar do povo brasileiro o sentimento e as recordações positivas emanadas do período em que o país foi governado por aquele ex-torneiro mecânico, desprovido de título universitário e com um dedo a menos em suas mãos (por isso, ele era o “nine” para Deltan Dallagnol e os outros procuradores da Lava-Jato).
No entanto, em um dado momento, nossas elites econômicas (as elites do atraso, como diria Jessé Souza) concluíram que já não deveriam mais tolerar que o comando da nação estivesse em mãos de um ser tão desvinculado de seus padrões sociais e sem vínculos intrínsecos com seus interesses econômicos.
A associação de Bolsonaro com os milicianos
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Reportagem do Intercept sobre contatos mantidos por comparsas de Adriano da Nóbrega com o presidente Bolsonaro após a execução do miliciano no interior da Bahia é uma revelação bombástica. Apesar disso, nenhum jornal ou TV da mídia dominante noticiou.
A morte do miliciano Adriano da Nóbrega em 3 de fevereiro de 2020 foi uma queima de arquivo. Ele foi morto num confronto com a Polícia Militar da Bahia, que o cercara com 70 policiais e poderia, perfeitamente, tê-lo rendido e capturado com vida. Mas aquela operação estava predestinada a executá-lo [aqui].
Em 12 de fevereiro de 2020, apenas 3 dias após a execução do Adriano, o então ministro da Justiça Sérgio Moro reconheceu que “A pessoa [Adriano] foi assassinada” [aqui e aqui].
Reportagem do Intercept sobre contatos mantidos por comparsas de Adriano da Nóbrega com o presidente Bolsonaro após a execução do miliciano no interior da Bahia é uma revelação bombástica. Apesar disso, nenhum jornal ou TV da mídia dominante noticiou.
A morte do miliciano Adriano da Nóbrega em 3 de fevereiro de 2020 foi uma queima de arquivo. Ele foi morto num confronto com a Polícia Militar da Bahia, que o cercara com 70 policiais e poderia, perfeitamente, tê-lo rendido e capturado com vida. Mas aquela operação estava predestinada a executá-lo [aqui].
Em 12 de fevereiro de 2020, apenas 3 dias após a execução do Adriano, o então ministro da Justiça Sérgio Moro reconheceu que “A pessoa [Adriano] foi assassinada” [aqui e aqui].
Queimas de arquivo rondam a casa de vidro
Do blog Viomundo:
Três revelações feitas sobre interceptações telefônicas conduzidas pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro remetem ao “cara da casa de vidro”, identificado pelo Intercept como o presidente Jair Bolsonaro, que mora no Palácio do Alvorada e trabalha no Palácio do Planalto.
Ao menos dois assassinatos são apontados como possíveis queimas de arquivo relacionadas ao esquema que funcionava no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj.
Em 7 de fevereiro de 2007, Flávio fez um discurso improvisado no plenário da Alerj em que elogiou as milícias.
O fascismo e o fundo do poço
Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:
Só nos resta cavar, nem que seja com próprias mãos, para acharmos onde enterraram o que destruíram
Ao ler Diários de Berlim 1940-1945, de autoria de Marie Vassiltchikov, que conta com tradução do inglês, apresentação e notas sempre oportunas de Flávio Aguiar, não pude impedir que, aos poucos, se formasse em mim uma conexão entre o que a escritora viveu e o que agora vivemos no Brasil.
A destruição da Alemanha por Hitler teve início quando parte da população aderiu a seu discurso de ódio.
A partir desse momento, escolhendo alguns alvos aos quais dirigir sua patologia, Hitler, valeu-se da frustação e da humilhação sofrida pelos alemães, após a Primeira Guerra, e soube dirigir esses sentimentos com maestria.
Só nos resta cavar, nem que seja com próprias mãos, para acharmos onde enterraram o que destruíram
Ao ler Diários de Berlim 1940-1945, de autoria de Marie Vassiltchikov, que conta com tradução do inglês, apresentação e notas sempre oportunas de Flávio Aguiar, não pude impedir que, aos poucos, se formasse em mim uma conexão entre o que a escritora viveu e o que agora vivemos no Brasil.
A destruição da Alemanha por Hitler teve início quando parte da população aderiu a seu discurso de ódio.
A partir desse momento, escolhendo alguns alvos aos quais dirigir sua patologia, Hitler, valeu-se da frustação e da humilhação sofrida pelos alemães, após a Primeira Guerra, e soube dirigir esses sentimentos com maestria.
domingo, 25 de abril de 2021
Pazuello será rifado na CPI do Genocídio?
Por Altamiro Borges
A CPI do Genocídio nem bem foi instalada e a trairagem no laranjal bolsonariano já começou. Em entrevista exclusiva à edição desta semana da revista Veja, o olavete Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, jogou toda a culpa pelas mortes na pandemia da Covid-19 nas costas do general Eduardo Pazuello.
Recém-defecado do antro fascista, o malandro garante que “houve incompetência e ineficiência” do ex-ministro da Saúde no combate ao novo coronavírus e, principalmente, na compra das vacinas. Famoso puxa-saco do “capetão”, ele tenta livrar a cara de Jair Bolsonaro, mas as suas respostas não convencem.
A CPI do Genocídio nem bem foi instalada e a trairagem no laranjal bolsonariano já começou. Em entrevista exclusiva à edição desta semana da revista Veja, o olavete Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, jogou toda a culpa pelas mortes na pandemia da Covid-19 nas costas do general Eduardo Pazuello.
Recém-defecado do antro fascista, o malandro garante que “houve incompetência e ineficiência” do ex-ministro da Saúde no combate ao novo coronavírus e, principalmente, na compra das vacinas. Famoso puxa-saco do “capetão”, ele tenta livrar a cara de Jair Bolsonaro, mas as suas respostas não convencem.
Bolsonaro volta a ameaçar com “meu Exército”
Por Altamiro Borges
Durante sua visita a Manaus – com aglomerações de pessoas e menosprezo aos mortos pela Covid-19 –, o "capetão" Jair Bolsonaro voltou a esbravejar sobre o “meu Exército” para ameaçar os governadores e prefeitos. O bravateiro afirmou que acionará as Forças Armadas contra as medidas de isolamento social adotadas nos estados e municípios.
Em entrevista à TV A Crítica na sexta-feira (23), o neofascista rosnou: "Nossas Forças Armadas podem ir para rua um dia sim para fazer cumprir o artigo 5º [da Constituição]: o direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, [e para garantir] o direito ao trabalho, a liberdade religiosa".
Durante sua visita a Manaus – com aglomerações de pessoas e menosprezo aos mortos pela Covid-19 –, o "capetão" Jair Bolsonaro voltou a esbravejar sobre o “meu Exército” para ameaçar os governadores e prefeitos. O bravateiro afirmou que acionará as Forças Armadas contra as medidas de isolamento social adotadas nos estados e municípios.
Em entrevista à TV A Crítica na sexta-feira (23), o neofascista rosnou: "Nossas Forças Armadas podem ir para rua um dia sim para fazer cumprir o artigo 5º [da Constituição]: o direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, [e para garantir] o direito ao trabalho, a liberdade religiosa".
Huck renova com a Globo. Desistiu de 2022?
Por Altamiro Borges
Parece que Luciano Huck, cogitado como "candidato de centro" pela mídia hegemônica e por expoentes das elites – como FHC –, desistiu de disputar as eleições presidenciais em 2022. O site Metrópoles informa que o apresentador renovou o seu contrato com a Rede Globo e deverá substituir Fausto Silva aos domingos.
Segundo a coluna de Carla Bittencourt, o astro global e a emissora se acertaram até 2025. "Ele vai mesmo ocupar o lugar de Fausto Silva. O que ainda não está definida é a data da substituição... O Domingão do Faustão sai da grade no dia 26 de dezembro deste ano, mas a troca não ocorrerá de imediato". A jornalista ainda acrescenta:
Parece que Luciano Huck, cogitado como "candidato de centro" pela mídia hegemônica e por expoentes das elites – como FHC –, desistiu de disputar as eleições presidenciais em 2022. O site Metrópoles informa que o apresentador renovou o seu contrato com a Rede Globo e deverá substituir Fausto Silva aos domingos.
Segundo a coluna de Carla Bittencourt, o astro global e a emissora se acertaram até 2025. "Ele vai mesmo ocupar o lugar de Fausto Silva. O que ainda não está definida é a data da substituição... O Domingão do Faustão sai da grade no dia 26 de dezembro deste ano, mas a troca não ocorrerá de imediato". A jornalista ainda acrescenta:
MP pede o afastamento do Ricardo Salles
Por Altamiro Borges
A revista Época informa que "o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu na sexta-feira (23) que o TCU determine, em decisão cautelar, que o governo afaste Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente e mantenha o orçamento da pasta".
No pedido, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado citou inúmeros crimes cometidos pelo devastador ambiental e concluiu: "Considerando que o referido ministro insiste em atuar de forma contrária ao nosso texto constitucional, entendo que não há como mantê-lo no cargo".
A revista Época informa que "o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu na sexta-feira (23) que o TCU determine, em decisão cautelar, que o governo afaste Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente e mantenha o orçamento da pasta".
No pedido, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado citou inúmeros crimes cometidos pelo devastador ambiental e concluiu: "Considerando que o referido ministro insiste em atuar de forma contrária ao nosso texto constitucional, entendo que não há como mantê-lo no cargo".
Os delírios do novo comandante do Exército
Por Jeferson Miola, em seu blog:
No primeiro discurso como novo comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira anunciou que percorrerá, “no tempo certo, os 8 comandos militares de área do Brasil e os estabelecimentos de ensino da Força para estreitar laços de comando, acompanhar o ensino e a instrução militar, bem como o adestramento da tropa” [vídeo].
A despeito da condução desastrosa do Exército no enfrentamento da pandemia por meio da liderança irresponsável e criminosa do general da ativa Eduardo Pazuello, o novo comandante do Exército se permitiu fazer um discurso laudatório – para não dizer delirante; absurdamente disparatado da realidade.
No primeiro discurso como novo comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira anunciou que percorrerá, “no tempo certo, os 8 comandos militares de área do Brasil e os estabelecimentos de ensino da Força para estreitar laços de comando, acompanhar o ensino e a instrução militar, bem como o adestramento da tropa” [vídeo].
A despeito da condução desastrosa do Exército no enfrentamento da pandemia por meio da liderança irresponsável e criminosa do general da ativa Eduardo Pazuello, o novo comandante do Exército se permitiu fazer um discurso laudatório – para não dizer delirante; absurdamente disparatado da realidade.
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