quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A "massa cheirosa" subversiva da Folha

Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, parece angustiada com os resultados das últimas pesquisas. O “furacão” Marina Silva perdeu intensidade; Aécio Neves estacionou no “aecioporto”; já Dilma Rousseff dá sinais de que pode ser reeleita no primeiro turno. Diante deste cenário, a colunista da Folha resolveu culpar os movimentos sociais brasileiros. No artigo intitulado “Silêncio ensurdecedor”, ela acusa a UNE, a CUT e o MST de não terem feito oposição à atual presidenta. Isto explicaria a possível vitória da temida “lulopetista”. Para esta perigosa subversiva do PSDB, a sociedade deveria acordar e ocupar as ruas para desmascarar e derrotar o governo.

Bornhausen, Alckmin e a “nova política”

Por Altamiro Borges

“Tem gente que acha que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. A célebre frase – que lembra Joseph Goebbels, ministro do regime nazista de Adolf Hitler –, foi pronunciada na segunda-feira (22) por Marina Silva num evento com a comunidade judaica de São Paulo. Dizendo-se vítima de calúnias, ela garantiu que “não concorda” com a frase. Mas não é o que parece. Durante vários anos, desde que saiu do Ministério do Meio Ambiente do governo Lula, a candidata-carona do PSB garante que representa a “nova política”. Em qualquer ocasião, ela repete o bordão. No entanto, para viabilizar sua ambição presidencial, Marina Silva tem se aliado exatamente a algumas das piores expressões da “velha política”.

Carta aberta de uma gordinha à Marina

Por Camila Moreno, no blog Vã Filosofia:

Marina,

está circulando pela internet um vídeo em que a senhora faz uma comparação entre você e a também candidata e presidenta Dilma Rousseff. Entre as tantas comparações que podem e devem ser feitas entre as duas candidatas mais bem posicionadas nas pesquisas eleitorais, você opta por dizer é magrinha, enquanto Dilma é fortinha, exatamente com essas palavras, arrancando risadas e aplausos da plateia.

Vitória no primeiro turno? Cuidado!

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Valter Pomar, em seu blog:

As pesquisas divulgadas nos últimos dias, mostrando Dilma em alta e Marina em baixa, ressuscitaram a hipótese de uma vitória no primeiro turno.

Trata-se de uma hipótese que não deve ser descartada, nunca.

Trata-se, também, de uma hipótese muito mais "agradável", digamos assim, para nós que defendemos a reeleição da Dilma Rousseff.

De Moniz Bandeira para Roberto Amaral


O politólogo brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, residente na Alemanha, enviou a seguinte carta ao presidente nacional do PSB, professor Roberto Amaral:

Estimado colega, Prof. Dr. Roberto Amaral
Presidente do PSB,

A batalha do Brasil e impactos no mundo

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

Mais além das particularidades de cada um, os confli­tos políticos do mundo atual têm sua chave explicativa no modo como se inserem em um contexto maior, aque­le que dá a tônica das relações internacionais desde o fim da Guerra Fria. Trata-se do empenho dos Estados Unidos em estender sua hegemonia a todo o planeta, eliminando ou anulando qualquer ator com capacidade para se opor às preferências e interesses do Império, mesmo em esca­la regional.

A mídia e as urnas: qual o desfecho?

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

Às vésperas das eleições de 5 de outubro, dizer que a grande mídia põe as manguinhas de fora seria condescendência. Afinal, as posições já estão tomadas faz tempo. Agora, porém, as manipulações se acentuam, seja na definição das pautas dos noticiários ou na condução de debates e entrevistas.

As duas filhas de Luiz Inácio

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Depois de uma intensa troca de especulações nas redes sociais digitais, que durou até o final da tarde de terça-feira (23/9), os jornais publicam na quarta-feira (24) o resultado da pesquisa Ibope sobre intenção de voto. As opiniões foram colhidas entre os dias 20 e 22, e mostram que vamos às urnas com uma polarização clara entre a presidente Dilma Rousseff e a candidata do PSB, a ex-ministra Marina Silva. A doze dias do primeiro turno, a candidatura de Aécio Neves, do PSDB, perde fôlego e se estabiliza com viés de queda.

Probabilidade maior é dar segundo turno

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Recebo telefonema de João Francisco Meira, diretor do Vox Populi, para uma correção: o tracking do instituto é inteiramente similar ao da pesquisa. É como se fosse a mesma pesquisa atualizada a cada dois dias. Não se trata de pesquisa telefônica, mas domiciliar, com uma amostragem inteiramente representativa.

A força da campanha de Dilma

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O curso tumultuado e de acontecimentos abruptos da eleição presidencial vai adquirindo uma tendência de certa previsibilidade. Qual o centro da contradição em evolução? A luta entre dois projetos para o Brasil nas condições atuais, que se expressa em acirrado embate político e de ideias do campo democrático, popular e progressista em contraposição ao campo conservador, liberal-financeiro. Esta é a síntese da disputa política eleitoral da campanha pela presidência da República.

A mídia e o assassinato de reputações

Marina, Aécio e semana dos desesperados

Do blog de Zé Dirceu:

Penúltima antes do 1º turno da eleição dia 5 de outubro, essa é a semana dos desesperados. Os candidatos Aécio Neves (PSDB-DEM) e Marina Silva (PSB), mais o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, todos fazendo apelos dramáticos, todos vítimas, todos coitadinhos, em desespero incontido, o pessoal do PSDB louco para aderir já a Marina e não sabe como.

Coronelismo, antena e voto no Brasil

Por Carlos Gustavo Yoda, na revista CartaCapital:

“Coronel” é patente militar em quase todos os exércitos do mundo. O mais alto posto antes de “general” dentro das Forças Armadas do Brasil, figura responsável pelo regimento de uma ou mais tropas ou companhias. No Nordeste brasileiro, “coronel” também é sinônimo de grandes proprietários de terra, “os coroné”, quem manda, aquele que dita as regras. Daí o termo “coronelismo”, cunhado, em 1948, no clássico da ciência política moderna Coronelismo, Enxada e Voto, do jurista Victor Nunes Leal, para dar nome ao sistema político que sustentou a República Velha (1889-1930). Entre as interpretações de documentos, legislações e dados estatísticos, o livro explica como o mandonismo local se misturava aos altos escalões das estruturas de poder.

Moody’s e a mídia conservadora

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Saiu mais um relatório sobre a economia brasileira, este da Moody’s. Sim, aquela agência de classificação que dava nota AAA+ para títulos que se desfizeram na crise de 2008. Sobre agências como a Moody’s, o Viomundo já publicou um texto essencial (trecho abaixo):

Ecologistas vão para a direita

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Originalmente as reivindicações ecologistas surgiram no seio dos partidos de esquerda, enriquecendo e ampliando suas plataformas. Na saída da estreita visão de que a resolução da contradição capital x trabalho resolveria a todas as outras, reivindicações de gênero, de etnia, de meio ambiente, vieram renovar a esquerda.