segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
O que significa Kim Kataguiri na Folha
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
E então a Folha anuncia a contratação de Kim Kataguiri como colunista semanal de seu site.
Como se o site do grupo - UOL mais Folha - estivesse desguarnecido de antipetistas. Você tem Josias de Souza, por exemplo. Ou Leandro Mazzini, que noticiou há mais de um ano um novo câncer em Lula que, se fosse verdadeiro, já o teria matado faz tempo. (Era no pâncreas, o mais rapidamente letal dos cânceres. Previsivelmente, nada aconteceu com Mazzini em relação a seu emprego no UOL, e ele sequer se desculpou pela espetacular barrigada.)
Como se o site do grupo - UOL mais Folha - estivesse desguarnecido de antipetistas. Você tem Josias de Souza, por exemplo. Ou Leandro Mazzini, que noticiou há mais de um ano um novo câncer em Lula que, se fosse verdadeiro, já o teria matado faz tempo. (Era no pâncreas, o mais rapidamente letal dos cânceres. Previsivelmente, nada aconteceu com Mazzini em relação a seu emprego no UOL, e ele sequer se desculpou pela espetacular barrigada.)
Juros altos: "remédio amargo' do rentismo
Editorial do site Vermelho:
Calcula-se que o estoque da dívida publica brasileira hoje corresponda a cerca de R$ 3,8 trilhões (dívida interna), somados aos US$ 546 bilhões da dívida externa, o que – ao câmbio atual de R$ 4,04 – significa outros R$ 2,2 trilhões. Isto é, os detentores de títulos da dívida pública controlam a quantia de cerca de R$ 6 trilhões. Superior ao PIB de 2014, que foi de R$ 5,5 trilhões.
É importante prestar a atenção nestes números himalaicos quando se analisa a evolução da taxa de juros no Brasil. O valor da taxa Selic atual, de 14,25%, é o mesmo de agosto de 2006. Está longe do que foi durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, quando sempre esteve nas alturas, e encerrou seu longo período presidencial à taxa de 25%, em dezembro de 2002.
Calcula-se que o estoque da dívida publica brasileira hoje corresponda a cerca de R$ 3,8 trilhões (dívida interna), somados aos US$ 546 bilhões da dívida externa, o que – ao câmbio atual de R$ 4,04 – significa outros R$ 2,2 trilhões. Isto é, os detentores de títulos da dívida pública controlam a quantia de cerca de R$ 6 trilhões. Superior ao PIB de 2014, que foi de R$ 5,5 trilhões.
É importante prestar a atenção nestes números himalaicos quando se analisa a evolução da taxa de juros no Brasil. O valor da taxa Selic atual, de 14,25%, é o mesmo de agosto de 2006. Está longe do que foi durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, quando sempre esteve nas alturas, e encerrou seu longo período presidencial à taxa de 25%, em dezembro de 2002.
Derrota do golpe e o valor da democracia
Houve um momento, no ano passado, em que a derrubada da presidente Dilma Rousseff parecia iminente e inevitável. Assanhada, essa ultradireita asquerosa que emergiu no cenário político há cerca de dois anos já dava o golpe “constitucional” como favas contadas. Não deu bola aos avisos dos democratas de que os fascistas não passariam.
Apesar de todo o prejuízo que a ofensiva golpista causou à economia, há, sim, um lado positivo no processo oportunista que a oposição radical de direita desencadeou assim que se confirmou que o Brasil sofreu mais do que se imaginava os efeitos da crise internacional.
Boneca Barbie, um “brinquedo” tirano
Por Lais Fontenelle, no site Outras Palavras:
Barbie: uma imagem que aprisiona. Esse é o título do meu trabalho de conclusão de curso de Psicologia, há quase duas décadas. Essa boneca sempre chamou minha atenção. Não pelos modelitos que exibia ou por seus 10 cm de quadril e 12,5 de busto, mas pelo que ela representa para várias gerações de meninas ao redor do mundo.
Nascida nos Estados Unidos, Barbie foi durante décadas a boneca mais vendida no planeta. Dona de um fã clube de mais de 18 milhões de colecionadores pelo mundo todo, exemplo de beleza para mulheres que tentaram reproduzir seu rosto com cirurgias plásticas, ela completou meio século de existência com direito a desfile de moda em Nova York, exposição em museu suíço e sem nenhuma marca do tempo – com os mesmos cabelos longos, lisos e loiros e olhos de estrela.
Barbie: uma imagem que aprisiona. Esse é o título do meu trabalho de conclusão de curso de Psicologia, há quase duas décadas. Essa boneca sempre chamou minha atenção. Não pelos modelitos que exibia ou por seus 10 cm de quadril e 12,5 de busto, mas pelo que ela representa para várias gerações de meninas ao redor do mundo.
Nascida nos Estados Unidos, Barbie foi durante décadas a boneca mais vendida no planeta. Dona de um fã clube de mais de 18 milhões de colecionadores pelo mundo todo, exemplo de beleza para mulheres que tentaram reproduzir seu rosto com cirurgias plásticas, ela completou meio século de existência com direito a desfile de moda em Nova York, exposição em museu suíço e sem nenhuma marca do tempo – com os mesmos cabelos longos, lisos e loiros e olhos de estrela.
Ajuste fiscal e a redução dos juros
Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:
Apesar de subestimado por batalhão de economistas profissionais, em geral conscritos em bancos, o Brasil obteve, até novembro de 2014, desempenho extraordinário frente à onda de instabilidade financeira desencadeada seis anos antes.
Inflação sob controle, juros e prêmios de risco em queda, emprego e renda crescentes com investimentos em infraestrutura logística, energética e urbana no Brasil e no exterior. Estes foram os alicerces da estratégia adotada no período Dilma e que vinham conduzindo o país até as portas da Pátria Educadora, momento em que ocorreria o grande salto civilizatório da sociedade difusa. E que se perdeu.
Apesar de subestimado por batalhão de economistas profissionais, em geral conscritos em bancos, o Brasil obteve, até novembro de 2014, desempenho extraordinário frente à onda de instabilidade financeira desencadeada seis anos antes.
Inflação sob controle, juros e prêmios de risco em queda, emprego e renda crescentes com investimentos em infraestrutura logística, energética e urbana no Brasil e no exterior. Estes foram os alicerces da estratégia adotada no período Dilma e que vinham conduzindo o país até as portas da Pátria Educadora, momento em que ocorreria o grande salto civilizatório da sociedade difusa. E que se perdeu.
As filas no país dos 2% mais ricos
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Não tem mais lugar. Os ingressos estão esgotados", informou-nos, na tarde de sábado, o rapaz da bilheteria do cinema onde pretendíamos assistir ao filme "A grande aposta". Filas imensas formavam-se diante dos outros guichês e o movimento no shopping Pátio Higienópolis lembrava o da semana de Natal, tanta gente se espalhava por todos os corredores. Enfrentamos fila até para tomar um café. A escada rolante quebrou e os elevadores não davam conta da freguesia. Nem parecia que estávamos em pleno mês de janeiro.
HSBC, Zelotes e os anunciantes da mídia
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Em 29 de dezembro de 2015, portanto há 19 dias, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão da Câmara que acompanha a Operação Zelotes, reuniu-se com o delegado Rogério Galloro, diretor-geral substituto da Polícia Federal, e fez vários questionamentos, entre os quais:
* Por que estão paradas as investigações que apuravam desvios de R$ 20 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal? As investigações apontaram que os conselheiros do Carf recebiam propina para anular multas de grandes empresas com a Receita Federal.
Em 29 de dezembro de 2015, portanto há 19 dias, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão da Câmara que acompanha a Operação Zelotes, reuniu-se com o delegado Rogério Galloro, diretor-geral substituto da Polícia Federal, e fez vários questionamentos, entre os quais:
* Por que estão paradas as investigações que apuravam desvios de R$ 20 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal? As investigações apontaram que os conselheiros do Carf recebiam propina para anular multas de grandes empresas com a Receita Federal.
Marina Silva transforma mágoa em golpismo
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Fico a imaginar o que tem a dizer o deputado Alessandro Molon, que deixou o PT acusando o partido de ser conivente com a corrupção e de compactuar com desvios éticos de militantes e dirigentes, diante da pregação rasteira, oportunista e, sobretudo, golpista da sua chefe na Rede, a ex-senadora Marina Silva. Na opinião do deputado, pregar a ruptura da ordem democrática, como faz a liderança máxima do seu partido, fere ou não condutas éticas e preceitos republicanos?
Fico a imaginar o que tem a dizer o deputado Alessandro Molon, que deixou o PT acusando o partido de ser conivente com a corrupção e de compactuar com desvios éticos de militantes e dirigentes, diante da pregação rasteira, oportunista e, sobretudo, golpista da sua chefe na Rede, a ex-senadora Marina Silva. Na opinião do deputado, pregar a ruptura da ordem democrática, como faz a liderança máxima do seu partido, fere ou não condutas éticas e preceitos republicanos?
Barões da mídia aplaudem o ditador Macri
Por Altamiro Borges
Os barões da mídia brasileira estão excitados com o novo presidente argentino, Mauricio Macri. Em artigo publicado na Folha, intitulado "O tempo abriu na Argentina", o chefão da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Carlos Fernando Lindenberg Neto, festejou a derrota do chamado kirchnerismo na nação vizinha e explicitou o motivo de tanta alegria: "A decisão do novo governo de modificar a lei dos meios de comunicação do país, criada com o claro objetivo de intimidar a mídia não alinhada ao kirchnerismo", e que simbolizaria "todo o autoritarismo estatal que vinha dominando a Argentina". O fim da "Ley de Medios" transforma o mafioso argentino em um santo para os barões da mídia nativa!
Os barões da mídia brasileira estão excitados com o novo presidente argentino, Mauricio Macri. Em artigo publicado na Folha, intitulado "O tempo abriu na Argentina", o chefão da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Carlos Fernando Lindenberg Neto, festejou a derrota do chamado kirchnerismo na nação vizinha e explicitou o motivo de tanta alegria: "A decisão do novo governo de modificar a lei dos meios de comunicação do país, criada com o claro objetivo de intimidar a mídia não alinhada ao kirchnerismo", e que simbolizaria "todo o autoritarismo estatal que vinha dominando a Argentina". O fim da "Ley de Medios" transforma o mafioso argentino em um santo para os barões da mídia nativa!
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