domingo, 14 de junho de 2020

Justiça veta amiguinha de Bolsonaro no Iphan

Por Altamiro Borges

A amiguinha da famiglia Bolsonaro não vai mais "cuidar" do patrimônio histórico. Na quarta-feira (10), a Justiça Federal do RJ suspendeu a nomeação de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra para o cargo de presidenta do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Outra derrota do clã!

Na sentença, o juiz Adriano de Oliveira França, da 28ª Vara Federal, argumentou que Larissa Rodrigues Peixoto Dutra não tem formação nem experiência profissional compatíveis com o cargo. A decisão decorre de uma ação popular movida pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ).

10 anos da 2ª Conclat, um evento histórico

Evento unitário das centrais sindicais brasileiras que reuniu em torno
de 30 mil sindicalistas no estádio do Pacaembu, em São Paulo
Por Umberto Martins, no site da CTB:

Junho é o mês em que o movimento sindical lembra e comemora o 10º aniversário da 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), evento unitário das centrais sindicais brasileiras que reuniu em torno de 30 mil sindicalistas no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Ocorreu no primeiro dia do mês. Seu resultado mais notável foi a aprovação de uma “Agenda da Classe Trabalhadora por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”.

Bolsonaro mandou invadir os hospitais

As invasões bárbaras dos hospitais

A falsa ideia da democracia racial

As esquerdas e a frente antifascista

Por Roberto Amaral, em seu blog:

As considerações que se seguem partem do princípio de que, no campo das esquerdas e das forças progressistas e democráticas de um modo geral, já de há muito foi identificado o adversário comum e primeiro: o bolsonarismo, pelo que é e pelo que representa, enquanto governo e emergência da extrema direita (desafio orgânico e ideológico), mas, igualmente, como projeto, em curso, de ruptura do processo democrático.

A guerra bolsonarista: Hasselmann x Zambelli

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

As deputadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli, do PSL paulista, estão em guerra, a ponto de a primeira acusar a segunda ao Supremo Tribunal Federal (STF) de três crimes. Jair Bolsonaro diverte-se com o enrosco em fake news por parte de Joice, sua ex-líder no Congresso, e pede ao STF que a ponha na lista de investigados do inquérito que mira as milícias digitais presidenciais.

A batalha é reveladora dos métodos barra-pesada do bolsonarismo, a incluir alegado roubo de informações e, talvez, aquele serviço particular de inteligência que o presidente diz ter.

Métodos que, nesse caso, estão a serviço não só da luta política, mas também da tentativa de salvar a pele de um filho do ex-capitão, o deputado federal Eduardo.

A pandemia dissecou a tirania de Bolsonaro

Por Guilherme Antonio Fernandes e Sara Toledo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O desinteresse que Jair Bolsonaro tem mostrado em relação ao combate à pandemia que devasta e ceifa a vida de tantos brasileiros demonstra a face mais sombria de uma pessoa que não apresenta qualquer conexão com os rumos da sociedade brasileira. Bolsonaro, além de perdido e sem horizonte para oferecer ao país, parece estar cada vez mais desinteressado em tentar, ao menos, disfarçar que governa para seus familiares e amigos, e não para o povo brasileiro. É evidente que seu governo tem apenas uma preocupação particular.

Os militares voltaram dispostos a ficar

Por Jeferson Miola, em seu blog:

1.

Os militares voltaram dispostos a ficar.

Desde o fim da ditadura [1985] eles se organizam política e ideologicamente e se preparam silenciosamente para retomar o comando do país – sob os olhares desatentos, ingênuos e negligentes dos governos civis e de toda sociedade brasileira.

Argentina, Uruguai e mesmo o Chile, depois que derrubaram suas ditaduras, definiram com clareza a subordinação das Forças Armadas ao poder civil, o afastamento das Armas do palco político e o papel profissional e exclusivo delas na defesa nacional.

As portas do inferno no Brasil

Por João Guilherme Vargas Netto

Que a rua 25 de Março do comércio popular em São Paulo esteja cheia de gente a culpa é dos porteiros que abriram as portas do inferno. As aglomerações ali e em muitas outras cidades e ruas provocarão, é certo, um repique da doença.

Tal crime foi fortemente criticado na última reunião virtual das centrais sindicais cujos dirigentes são contrários ao relaxamento, à ida às ruas e à superlotação dos transportes públicos.

Uma das consequências paradoxais do avanço descontrolado da doença, das mortes e da exaustão dos serviços de saúde, é a perda de rumo de inúmeros governantes, municipais ou estaduais, pressionados pelos comerciantes e confundidos pelo presidente da República, que afrouxaram as regras do isolamento social e serão responsáveis em curto prazo por milhares de novas mortes e milhões de novos adoecidos.

Entenda o que é o fascismo

Centrais sindicais e a crise brasileira