segunda-feira, 25 de maio de 2015

A derrota do ajuste fiscal na Espanha

Por Altamiro Borges

A partir da eclosão da crise capitalista em 2008, o velho continente passou por um traumático processo de ajuste fiscal. Imposto pela famigerada “troika” – formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu e Comissão Europeia –, a política de austeridade causou as maiores vítimas nos primos pobres da região, rotulados pejorativamente de Piigs (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Tristes recordes foram batidos nestas nações: desemprego, despejos, suicídios, precarização do trabalho. Houve forte resistência dos trabalhadores. Portugal e Grécia lideraram inúmeras greves gerais. Já na Espanha, a “revolta dos indignados” tomou as principais cidades do país no início de 2011.

A China no “quintal” dos EUA

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Os acordos bilionários fechados entre a presidenta Dilma e o premiê chinês, Li Keqiang, na última terça-feira, 19, com intenções de investimentos estimados em US$ 53 bilhões, são um forte sinal de que estamos a caminho de uma nova ordem mundial e que esta será liderada pela China.

A isto se acrescenta o contrato firmado entre a Caixa Econômica (CEF) e o Banco Industrial e Comercial da China para criação de um fundo de US$ 50 bilhões para financiar projetos de infraestrutura e outro fundo bilateral de cooperação produtiva da ordem de US$ 20 bilhões anunciado por Keqiang durante a reunião no Palácio do Planalto.

O "Cunha Shopping" é um acinte

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Depois de fazer aprovar uma série de iniciativas na Câmara, Eduardo Cunha se sente dono da Casa e capaz de passar qualquer proposta. Já há algum tempo, antes que estivesse envolvido na Lava-Jato, ele tinha decretado a concessão de passagens de avião para as esposas dos deputados. Diante da reação negativa generalizada a mais esse privilegio dos parlamentares, Eduardo Cunha teve que recuar e a suspendeu.

Mantega é hostilizado. Merval apoia?

Por Altamiro Borges

Ou as autoridades públicas tomam alguma atitude ou a onda de ódio fascista em São Paulo – centro das elites reacionárias do país – ainda resultará em tragédias. Na noite do sábado (23), o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi novamente hostilizado num restaurante na capital paulista. Segundo relato da Folha, um dos jornais que mais estimula o antipetismo doentio na sociedade, o economista e a sua esposa foram vítimas de provocações gratuitas ao deixarem o local após o jantar.

Jô Soares vai dançar na TV Globo?

Por Altamiro Borges

O sempre bem informado Daniel Castro, do site "Notícias da TV", postou na última sexta-feira (22) que Jô Soares poderá deixar em breve a TV Globo. Nos últimos meses, o apresentador – que sempre teve posições políticas conservadoras – surpreendeu os telespectadores ao defender o mandato da presidenta Dilma e ao criticar sarcasticamente os setores golpistas que pregam o seu impeachment. A mudança de postura gerou boatos, que só aumentaram após o convite da presidenta para um encontro reservado no Palácio da Alvorada, em Brasília. Muita gente prognosticou que os dias de Jô Soares já estariam contados no império global. Agora, Daniel Castro apimenta ainda mais esta hipótese:

A farsa da "Marcha da Liberdade"

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Marcha da Liberdade saiu de São Paulo no dia 24 de abril para percorrer os 1.015 quilômetros que separam a capital paulista de Brasília.

Quando eu estive na Força Aérea, participei de marchas forçadas nas estradas de Minas Gerais e, na época, o cálculo de distância percorrida pela tropa era de 4km/hora.

As táticas da mídia para abafar a Zelotes

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Folha se tornou um jornal muito esquisito.

Fui dar uma olhada na capa do portal. Sem surpresa: só dá Lava Jato, Dirceu, o de sempre.

A manchete é sobre a prisão de um empresário que tinha feito pagamentos a Dirceu, pelos serviços de consultoria que o ex-ministro prestava, sem esconder isso de ninguém.

A parcialidade da 'Folha' contra Haddad

Por João Feres Júnior e Luna de Oliveira Sassara, no site Manchetômetro:

Infelizmente, a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo já começou, pelo menos nas páginas da Folha de S. Paulo. O tratamento intensamente desfavorável do governo, de Dilma Rousseff e do PT continuam depois da eleição, como revelam as análises do período pós-eleitoral recentemente publicadas pelo Manchetômetro (http://www.manchetometro.com.br/cobertura-2015/). Mas o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, provável candidato à reeleição pelo PT, vai se tornando alvo preferencial de práticas jornalísticas para lá de questionáveis por parte da Folha.

O ajuste fiscal no triste reinado de FHC

pataxocartoons.blogspot.com.br
Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Na medida em que o governo federal vai apresentando o conjunto de propostas de ajustes da economia brasileira elevam-se as críticas da oposição, que chegam a identificar, inclusive, como “traição” ao discurso da então candidata Dilma em 2014. A despeito disso, cabe lembrar a situação ocorrida em 1999, primeiro ano do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (1999-2002).

Sonegação: HSBC faz as malas

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Na quarta-feira, 13, o burburinho em torno da provável venda do HSBC no Brasil indicava a possibilidade de realização do negócio ainda neste semestre. Com ativos totais de 150 bilhões de reais, trata-se do quarto banco privado no Brasil, antecedido por Itaú, Bradesco e Santander, e o sétimo na classificação geral. Bradesco, BTG Pactual e Santander compõem a relação de possíveis compradores, seguidos pelo canadense Scotiabank, por chineses como o Industrial & Commercial Bank of China e o espanhol Bilbao Vizcaya. O montante do negócio, especula-se no País e no exterior, oscila em torno de 5 bilhões de dólares, equivalente a 1,6 vez o valor patrimonial do quarto trimestre do ano passado.

Por dentro do mercado eleitoral

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O fim de semana mostra uma imprensa com os sinais invertidos: os jornais chamados de genéricos politizam a economia, produzindo certa confusão em torno do ajuste em tramitação no Congresso, e o principal diário de economia e negócios apresenta a melhor análise do projeto de reforma política que causa grande desentendimento no Parlamento.

Se o referendo da Irlanda fosse no Brasil


Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A católica Irlanda tornou-se, neste sábado (23), o primeiro país do mundo a garantir, através de referendo popular, que o casamento de duas pessoas do mesmo sexo seja previsto na Constituição.

A união civil estável já era permitida desde 2010. Agora, todos e todas terão acesso à adoção conjunta, guarda compartilhada e concessão de benefícios sociais, entre outros. Circulam na rede histórias de irlandeses que, morando fora do país, retornaram apenas para votar pelo “sim'' e ajudar a escrever a história do seu tempo.

A aliança estratégica Brasil e China

Editorial do site Vermelho:

Os 35 acordos bilaterais entre Brasil e China, assinados nesta terça-feira (19) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro Li Keqiang, têm um significado que vai muito além de uma parceria comercial e econômica, embora este seja, sem dúvida, um aspecto fundamental.

Apenas o acordo firmado entre os bancos de Desenvolvimento e de Comércio da China com a Petrobras vai garantir um aporte de US$ 10 bilhões.