sexta-feira, 23 de junho de 2023

Justiça bloqueia R$ 2,7 mi da Igreja Universal

Por Altamiro Borges


No rastro da derrota do “capetão” Jair Bolsonaro – nas eleições de outubro passado e nas várias orquestrações golpistas –, os mercadores da fé parecem mais vulneráveis diante da Justiça. Na semana passada, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 2,7 milhões das contas da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), chefiada pelo “bispo” bolsonarista Edir Macedo.

Segundo matéria do site UOL, “a decisão foi tomada em processo no qual a Iurd foi condenada a pagar cerca de R$ 12 milhões (valores atualizados até abril de 2022) ao Distressed Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. A origem da dívida é um contrato firmado em 2013 pela Universal com o canal 21, do Grupo Bandeirantes, para a produção e transmissão de programas religiosos da igreja na grade da emissora”.

Rádios comunitárias e o novo governo Lula

Do site do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé:

Geremias dos Santos, presidente da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço), é o entrevistado da terça-feira (27), às 17h, no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Em pauta, as rádios comunitárias e o novo governo Lula.

A conversa reforça a importância da radiodifusão comunitária para democratizar o ecossistema informativo brasileiro.

Geremias dos Santos falará da sinalização do governo em alterar o Decreto 2.615/98 (que regulamenta o serviço de radioifusão comunitária no país) e o lançamento da Frente Parlamentar em apoio às Rádios Comunitárias, que visa desburocratizar e impulsionar o setor historicamente negligenciado.

Reposicionar a EBC na comunicação pública

Foto do site da EBC
Por Tatiana Carlotti, no site Fórum-21:


Na última terça-feira (20), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé entrevistou o jornalista Hélio Doyle, presidente da Empresa Brasil de Comunicação, a EBC. Apresentado por Felipe Bianchi, o programa, primeiro de uma série sobre a Comunicação e o Governo Lula, contou com a participação dos jornalistas Talita Galli (TVT), Solon Neto (Alma Preta) e Theófilo Rodrigues (Barão de Itararé – RJ).

Há quatro meses à frente da EBC, após seis anos consecutivos de desmonte da empresa pública, Doyle compartilhou alguns planos de reconstrução da empresa pública, e principais dificuldades herdadas dos governos anteriores, em particular o baixo orçamento para custeio e investimentos e a dramática redução de pessoal sofrida na EBC.

Quem quer calar a luta dos sem terra?

Fotos do MST
Por Eduardo Amorim, no jornal Brasil de Fato:

Desde o último 17 de maio, a história da criminalização da luta pela terra no Brasil ganhou mais um capítulo. Neste dia, foi instalada, na Câmara dos Deputados, uma CPI sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Com tudo que representa o MST e a composição extremamente conservadora do Congresso Nacional, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social decidiu monitorar a cobertura da imprensa sobre o tema.

Sociedade civil impediu o golpe de Bolsonaro

Charge: Laerte
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Bolsonaro tentou dar um golpe várias vezes durante seu governo. Agora está sendo julgado pelo TSE e provavelmente se tornará inelegível nos próximos oito anos. O que é muito justo, mas pouco. É preciso haver também um julgamento criminal.

Foi a sociedade civil brasileira com ajuda dos grandes países que impediu o golpe. Nas minhas aulas eu costumo ensinar que há duas formas de sociedade voltada para a política: a nação e a sociedade civil.

As mesmas pessoas e organizações participam das duas formas de sociedade, mas enquanto a nação está voltada para a autonomia nacional e o desenvolvimento econômico, a sociedade civil está voltada para a justiça social e a democracia.

Por uma política de defesa nacional

Fotos da internet
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Carta aberta ao Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro

Prezado ministro, caro amigo:

Reporto-me, desta feita, ousando comentá-lo, ao seu depoimento no debate “Defesa, presente e futuro do Brasil”, promovido pelo “Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa" – entidade que, confesso, não conhecia, mas que é, decerto, muito importante, tal o colégio de ministros que reuniu. Se os dados não me traem, essa terá sido a primeira oportunidade de expor sua visão das forças armadas brasileiras, isto é, de seu papel na vida nacional; tema que, ficamos sabendo, não se inscrevia em seu universo de preocupações. Pena que o debate, diz-nos o silêncio da grande imprensa, não tenha repercutido como merece. Ora, o IREE logrou reunir, como num colóquio, um ministro de Estado da defesa e três de seus ex-ministros, além de um general e um jurista que nos falaram, no conjunto, coisas muito relevantes – questionáveis algumas, mas todas oportunas.