quarta-feira, 28 de junho de 2023

Mais uma fake news da patética Regina Duarte

A votação pela inelegibilidade de Bolsonaro

O vale-quanto-pesa de Bolsonaro no pós-TSE

Charge: Latuff
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


O julgamento do TSE que deve condenar Jair Bolsonaro à inelegibilidade será um ato histórico, um legado a ensinar às novas gerações que atentar contra a democracia é crime.

Na atual conjuntura, porém, virou um anticlímax, crônica de uma inelegibilidade anunciada que já transportou os interessados à etapa seguinte, a divisão do espólio de Bolsonaro.

Divisão? Aí é que está. O ex-presidente e seus aliados do PL sabem que, para valer nas eleições que vêm por aí, a herança não pode se fragmentar entre diversas forças. A direita saiu da caixa de maldades aberta por Bolsonaro em sua eleição e é um dado concreto — mas vai precisar de novo pólo aglutinador.

Jair Bolsonaro não atraiu multidões em sua defesa, não mobilizou políticos importantes para protestar contra o TSE e sabe que são fingidos os gestos de solidariedade de boa parte dos aliados.

O choro é livre: vêm mais "Zanins" por aí

Foto: Ricardo Stuckert
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Cachorro picado por cobra tem medo até de linguiça.

O dito popular cabe como uma luva para que ingênuos, românticos, e até oposicionistas, entendam o que moveu Lula a indicar seu advogado e amigo Cristiano Zanin para o STF.

Também projeta como serão as próximas escolhas de Lula, tanto para a vaga da ministra Rosa Weber, no Supremo, como para a Procuradoria-Geral da República.

Antes, é importante frisar que Zanin, agora ministro, preenche com louvor os requisitos constitucionais de notório saber jurídico e reputação ilibada, para o ingresso na Corte Suprema. Os senadores reconheceram estas evidências, aprovando a indicação com expressivos 58 votos.

Chegou a ser cômica a campanha da mídia comercial pinçando apenas o critério da impessoalidade para atacar a opção do presidente da República.

Lira enriquece desde o orçamento secreto

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Arthur Lira tenta se esquivar do esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro descoberto no livro-caixa do seu braço direito Luciano Cavalcante alegando que os recursos para cobrir suas despesas “têm origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”.

Esta alegação carece, no entanto, de fundamento, pois mesmo que Lira tivesse poupado e investido 100% de todos os salários de R$ 34.000/mês, inclusive o 13º, recebidos na legislatura anterior, sem gastar um centavo sequer, ele teria aumentado seu patrimônio em “somente” R$ 1,7 milhão.

Ocorre, contudo, que a declaração de bens dele ao TSE em 2022 mostra que seu patrimônio cresceu R$ 4,2 milhões em relação ao patrimônio informado na eleição anterior.