segunda-feira, 11 de maio de 2020
O partido militar já controla o Brasil
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
As Forças Armadas tornaram-se onipresentes e um ator político no Brasil de Jair Bolsonaro, e não só por lotearem o governo.
Toda confusão criada pelo presidente costuma ser comentada na mídia, em geral de forma anônima, por algum militar, do governo ou não. Quando a confusão beira a guerra com outros poderes, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília prende a respiração: “E os militares?”
Pode-se dizer que o País está “tutelado” pelas Forças Armadas, um processo que começou no governo Michel Temer, segundo um longo ensaio publicado recentemente por três pesquisadores do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), um núcleo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O texto intitula-se “As Forças Armadas no governo Bolsonaro” .
As Forças Armadas tornaram-se onipresentes e um ator político no Brasil de Jair Bolsonaro, e não só por lotearem o governo.
Toda confusão criada pelo presidente costuma ser comentada na mídia, em geral de forma anônima, por algum militar, do governo ou não. Quando a confusão beira a guerra com outros poderes, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília prende a respiração: “E os militares?”
Pode-se dizer que o País está “tutelado” pelas Forças Armadas, um processo que começou no governo Michel Temer, segundo um longo ensaio publicado recentemente por três pesquisadores do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), um núcleo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O texto intitula-se “As Forças Armadas no governo Bolsonaro” .
Os 300 do ritual macabro no Supremo
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Os 300 do bolsonarismo, que se apresentaram na Praça dos Três Poderes, roubaram o nome dos 300 do Imperador Leônidas, de Esparta, na batalha das Termophilas. Eles prometeram invadir o Supremo e aproveitaram para ensaiar “tiro-ao-alvo” contra ministros daquela Corte e contra o ex-Juiz Sergio Moro, este amargando no presente o futuro que Lula lhe previu. Atuam com franqueza e objetividade. Queriam e querem um golpe de Estado contra o que resta da Constituição de 88 e dar poderes absolutos a Bolsonaro e seu grupo militar, para retirar da cena pública e certamente eliminar da vida política – ou da vida mesma – Rodrigo Maia, Moro, Celso de Mello, Witzel, o pessoal do MBL, João Dória, Lula, Boulos, Flávio Dino, Requião, Haddad e outras figuras representativas do país.
Os 300 do bolsonarismo, que se apresentaram na Praça dos Três Poderes, roubaram o nome dos 300 do Imperador Leônidas, de Esparta, na batalha das Termophilas. Eles prometeram invadir o Supremo e aproveitaram para ensaiar “tiro-ao-alvo” contra ministros daquela Corte e contra o ex-Juiz Sergio Moro, este amargando no presente o futuro que Lula lhe previu. Atuam com franqueza e objetividade. Queriam e querem um golpe de Estado contra o que resta da Constituição de 88 e dar poderes absolutos a Bolsonaro e seu grupo militar, para retirar da cena pública e certamente eliminar da vida política – ou da vida mesma – Rodrigo Maia, Moro, Celso de Mello, Witzel, o pessoal do MBL, João Dória, Lula, Boulos, Flávio Dino, Requião, Haddad e outras figuras representativas do país.
Ricardo Salles, Zema e os velhacos do Novo
Por Altamiro Borges
Uma iniciativa de velhacos na política brasileira, o partido Novo decidiu na quinta-feira (7) expulsar Ricardo Salles, o ministro exterminador do meio ambiente. A justificativa para a decisão foi a de que o oportunista aceitou o cargo de ministro no laranjal de Bolsonaro sem ter consultado a direção nacional da legenda.
Em nota oficial, o Novo explica que a comissão de ética do partido decidiu pela expulsão do ministro “em decisão que ainda corre em sigilo e da qual cabe recurso”. A ação contra Ricardo Salles é antiga – de agosto do ano passado, quando as queimadas na Amazônia desgastaram o ministro e a legenda direitista.
Uma iniciativa de velhacos na política brasileira, o partido Novo decidiu na quinta-feira (7) expulsar Ricardo Salles, o ministro exterminador do meio ambiente. A justificativa para a decisão foi a de que o oportunista aceitou o cargo de ministro no laranjal de Bolsonaro sem ter consultado a direção nacional da legenda.
Em nota oficial, o Novo explica que a comissão de ética do partido decidiu pela expulsão do ministro “em decisão que ainda corre em sigilo e da qual cabe recurso”. A ação contra Ricardo Salles é antiga – de agosto do ano passado, quando as queimadas na Amazônia desgastaram o ministro e a legenda direitista.
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