segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
O lugar de Bolsonaro é na cadeia
Charge: Ednagyz |
A minuta de decreto encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres é prova mais do que contundente de uma conspiração golpista. Alguém pensou, buscou fundamentação jurídica (inexistente), escreveu e entregou o decreto de golpe nas mãos de Torres. Quem é o autor da proposta de estupro da Constituição, sempre desejado por Bolsonaro? Quem a encomendou? Se Torres era ministro e não denunciou a conspiração, dela fazia parte.
O presidente Lula conseguiu erguer uma muralha institucional contra o golpismo, imediatamente após o domingo infame na Esplanada, juntando até mesmo governadores bolsonaristas (pelo menos para o registro da História). Também recebeu maciço apoio e solidariedade internacional.
Lula e Flávio Dino evitam a tutela militar
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Os atos criminosos de vandalismo praticados por bolsonaristas fascistas e idiotas contra os palácios do governo em Brasília no último dia 8 de janeiro ficarão marcados como um momento sombrio da história brasileira.
Sobre o tema, a Folha de S. Paulo publicou hoje (15) um notável artigo do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva cujo título é significativo: “Com intervenção civil, Lula adota política que tenta superar tutela militar”.
As Forças Armadas esperavam o recurso à GLO (garantia da lei e da ordem), mas apoiado no seu notável ministro da Justiça, Flávio Dino, o presidente optou por algo inédito – a Intervenção Civil.
Sobre o tema, a Folha de S. Paulo publicou hoje (15) um notável artigo do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva cujo título é significativo: “Com intervenção civil, Lula adota política que tenta superar tutela militar”.
As Forças Armadas esperavam o recurso à GLO (garantia da lei e da ordem), mas apoiado no seu notável ministro da Justiça, Flávio Dino, o presidente optou por algo inédito – a Intervenção Civil.
Os inimigos do governo Lula
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
Queria falar hoje dos inimigos do governo Lula. São muitos, como se sabe, alguns abertos, outros nem tanto. Nelson Rodrigues falava dos “desconhecidos íntimos” que o abordavam na rua sem a menor cerimônia. Podemos falar, também, dos “inimigos íntimos”. É perceptível a sua presença no governo, estão lá infiltrados, instalados em posições importantes. Talvez “inimigos” seja uma palavra exagerada para alguns deles. Digamos “adversários”, no mínimo.
Queria falar hoje dos inimigos do governo Lula. São muitos, como se sabe, alguns abertos, outros nem tanto. Nelson Rodrigues falava dos “desconhecidos íntimos” que o abordavam na rua sem a menor cerimônia. Podemos falar, também, dos “inimigos íntimos”. É perceptível a sua presença no governo, estão lá infiltrados, instalados em posições importantes. Talvez “inimigos” seja uma palavra exagerada para alguns deles. Digamos “adversários”, no mínimo.
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