quinta-feira, 6 de julho de 2023

Comunicação e formação para a luta sindical

Mural de Brigada Ramona Parra, colectivo muralista,
Centro Cultural Gabriela Mistral, GAM, Santiago/Chile
Por Altamiro Borges


O sindicalismo brasileiro, que foi alvo de violentos ataques nos últimos anos, está diante de um novo cenário político mais favorável à luta dos trabalhadores. A derrota do neofascista Jair Bolsonaro, inimigo declarado dos movimentos sociais, e a vitória do ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva abrem perspectivas positivas para o revigoramento da organização coletiva de classe e para a conquista de emprego, renda e direitos.

Inelegibilidade de Bolsonaro pode aumentar

Lula resiste à pressão do Centrão: Nísia fica!

Haddad é a pessoa certa no lugar certo

Foto: Divulgação
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Uma proposta de marco fiscal ideal do ponto de vista da esquerda obviamente conteria poucas restrições ao aumento significativo dos investimentos, para o necessário enfrentamento das mazelas sociais do país.

Todos os que lutam pela melhoria da qualidade de vida do povo aplaudiriam regras fiscais com base nesse parâmetro. Contudo, tomando a realidade como medida das coisas, o problema é que essa proposta seria jogada na lata do lixo pelo Congresso Nacional de composição mais conservadora e reacionária da história.

É aí que a habilidade política e o jeito cordato e conciliador do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fazem a diferença. Ciente de que a estabilização mínima da economia passa pela aprovação de projetos por parte de deputados e senadores de direita e extrema-direita, que hoje somam em torno de 2/3 do parlamento, Haddad vem optando pelo único caminho possível: a negociação exaustiva com os diferentes e até com os contrários.

Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes

Charge: Zé Dassilva
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

A decisão consumada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível é justa e merece ser comemorada pelo povo e as forças democráticas do Brasil. O chefe do fascismo nacional fez acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro, afrontou ministros do STF, fomentou crises institucionais e apostou no golpe de Estado. Cometeu inúmeros crimes e atentados contra a democracia e o povo brasileiro e não pode ficar impune.

A família militar e a falsa desmilitarização

Charge: Brum
Por Jeferson Miola e Mauro Lopes, em seu blog:

Portaria do GSI – Gabinete de Segurança Institucional do último dia 4 de julho publicou a nomeação de Laís Ferreira Bermudez para o cargo de Chefe de Gabinete do Secretário-Executivo do GSI, segundo cargo na hierarquia do órgão.

Embora no currículo conste ser “ocupante de cargo efetivo da Polícia Federal”, Laís é o que se pode considerar uma autêntica integrante da família militar.

Ela é filha de Antonio Carlos Moretti Bermudez, tenente-brigadeiro que comandou a FAB durante o governo Bolsonaro, de janeiro de 2019 a março de 2021.

E Laís também é nora de Francisco Joseli Parente Camelo, outro tenente-brigadeiro e atual presidente do STM, o Superior Tribunal Militar que sequer existiria numa democracia séria.

Episódio relevante no sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Neste episódio da transferência dos refugiados afegãos do aeroporto de Guarulhos para a Praia Grande sob orientação do ministério da Justiça quero ressaltar a disponibilidade, a presteza, o acolhimento e a solidariedade do sindicato dos químicos de São Paulo.

Todos estes atributos já foram confirmados pelo movimento sindical em muitos episódios anteriores, quando tragédias se abateram sobre os brasileiros, durante a covid, enfrentando chuvaradas e deslizamentos ou em ocasiões natalinas para minorar o desalento e a fome.

A colônia de férias do sindicato dos químicos na Praia Grande constitui, juntamente com as outras colônias de sindicatos, uma das maiores concentrações deste tipo em todo mundo, como as que ainda existem em muitas das ex-repúblicas soviéticas, na Inglaterra e na Argentina.