domingo, 5 de abril de 2020
Golpistas alastram a fome na Bolívia
Por Leonardo Wexell Severo
O governo da autoproclamada presidenta Jeanine Áñez “entrou de forma errada e tardia no combate à pandemia”, denunciou Luis Arce Catacora, candidato à Presidência da Bolívia pelo partido Movimento Ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP), em entrevista exclusiva.
Arce acrescentou que foi aprovado um minguado “bônus família” que não foi pago, apenas se obriga as pessoas a ficarem em casa passando fome. “Por isso vocês viram pela imprensa em Riberalta, cidade próxima ao Brasil, muitas pessoas terem de sair e romper o cerco das Forças Armadas e da polícia, porque a fome não pode ser combatida enviando pessoas para a prisão. Vão precisar mandar todos os bolivianos à prisão, porque o povo está faminto”, condenou o candidato do MAS, cobrando a ampliação do “bônus família” que “alcança no total a somente 22% das pessoas necessitadas”.
O governo da autoproclamada presidenta Jeanine Áñez “entrou de forma errada e tardia no combate à pandemia”, denunciou Luis Arce Catacora, candidato à Presidência da Bolívia pelo partido Movimento Ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP), em entrevista exclusiva.
Arce acrescentou que foi aprovado um minguado “bônus família” que não foi pago, apenas se obriga as pessoas a ficarem em casa passando fome. “Por isso vocês viram pela imprensa em Riberalta, cidade próxima ao Brasil, muitas pessoas terem de sair e romper o cerco das Forças Armadas e da polícia, porque a fome não pode ser combatida enviando pessoas para a prisão. Vão precisar mandar todos os bolivianos à prisão, porque o povo está faminto”, condenou o candidato do MAS, cobrando a ampliação do “bônus família” que “alcança no total a somente 22% das pessoas necessitadas”.
Acabou, Bolsonaro
Por Bernardo Ricupero, no site A terra é redonda:
No dia 16 de março, um dia depois de Jair Bolsonaro confraternizar com seus apoiadores numa manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente foi surpreendido pela observação: “acabou, Bolsonaro”.
O espanto deve ter sido maior em razão dela ter sido proferida no “cercadinho” do Palácio do Alvorada, espaço onde os admiradores do capitão reformado costumam se concentrar para encontrá-lo no fim do dia, ocasião em que também aproveita para hostilizar os jornalistas ali presentes. Talvez o assombro do primeiro mandatário tenha sido maior já que a advertência foi feita por um negro, ao passo que os frequentadores do local normalmente são brancos e de classe média. Além de tudo, falava com sotaque, aparentemente haitiano, o que permitiu a Bolsonaro esquivar-se, alegando não entender suas palavras.
No dia 16 de março, um dia depois de Jair Bolsonaro confraternizar com seus apoiadores numa manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente foi surpreendido pela observação: “acabou, Bolsonaro”.
O espanto deve ter sido maior em razão dela ter sido proferida no “cercadinho” do Palácio do Alvorada, espaço onde os admiradores do capitão reformado costumam se concentrar para encontrá-lo no fim do dia, ocasião em que também aproveita para hostilizar os jornalistas ali presentes. Talvez o assombro do primeiro mandatário tenha sido maior já que a advertência foi feita por um negro, ao passo que os frequentadores do local normalmente são brancos e de classe média. Além de tudo, falava com sotaque, aparentemente haitiano, o que permitiu a Bolsonaro esquivar-se, alegando não entender suas palavras.
A tentativa de silenciar a voz da oposição
Por Dilma Rousseff, em seu site:
O pedido do vice-procurador-geral eleitoral mostra um perigoso jogo anti-democrático ao buscar calar a voz dos adversários políticos do governo Bolsonaro.
Curioso que parta de um membro do MPE o pedido, atendendo a denúncia fantasiosa de um deputado do PSL do Ceará.
É grave e sintomático dos tempos de Estado de Exceção que o Brasil vive. E, mais uma vez, ocorre baseado em convicções e nunca em fatos ou provas.
A medida traz lembranças amargas de uma época em que as vozes adversárias na política eram caladas com violência, quando não silenciadas para sempre.
O pedido do vice-procurador-geral eleitoral mostra um perigoso jogo anti-democrático ao buscar calar a voz dos adversários políticos do governo Bolsonaro.
Curioso que parta de um membro do MPE o pedido, atendendo a denúncia fantasiosa de um deputado do PSL do Ceará.
É grave e sintomático dos tempos de Estado de Exceção que o Brasil vive. E, mais uma vez, ocorre baseado em convicções e nunca em fatos ou provas.
A medida traz lembranças amargas de uma época em que as vozes adversárias na política eram caladas com violência, quando não silenciadas para sempre.
O Bolsonaro irresponsável de sempre
Editorial do site Vermelho:
Em recente pronunciamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro, adotou um tom moderado, diferente do seu habitual. Aparentemente, ele estaria sinalizando para outra direção, numa espécie de lampejo de lucidez, adotando uma conduta condizente com a exigida de adotando uma conduta condizente com a exigida de um chefe de Estado.
Mas foi só isso – um lampejo. Logo ele voltaria ao seu normal, dissipando eventuais ilusões de que aquela fase de insensatez e irresponsabilidade havia ficado para trás. O que se viu, em seguida, foi o mesmo comportamento de incentivo a tensões políticas e fomento ao caos.
Em recente pronunciamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro, adotou um tom moderado, diferente do seu habitual. Aparentemente, ele estaria sinalizando para outra direção, numa espécie de lampejo de lucidez, adotando uma conduta condizente com a exigida de adotando uma conduta condizente com a exigida de um chefe de Estado.
Mas foi só isso – um lampejo. Logo ele voltaria ao seu normal, dissipando eventuais ilusões de que aquela fase de insensatez e irresponsabilidade havia ficado para trás. O que se viu, em seguida, foi o mesmo comportamento de incentivo a tensões políticas e fomento ao caos.
A ação sindical contra a MP 936
Por João Guilherme Vargas Netto
As direções sindicais têm mantido sua capacidade de ação e de coordenação por meios eletrônicos. As modernas tecnologias têm servido para divulgar orientações para a base e para a realização de reuniões não presenciais com os dirigentes, os empresários, os políticos e administradores, os membros do judiciário e do Ministério Público, os formadores de opinião e os jornalistas.
Na primeira dessas tarefas consolidou-se o exemplo de Miguel Torres que diariamente grava e transmite sua palavra em um minuto com informações e orientações que se renovam e são sintetizadas em bordões fortes.
As direções sindicais têm mantido sua capacidade de ação e de coordenação por meios eletrônicos. As modernas tecnologias têm servido para divulgar orientações para a base e para a realização de reuniões não presenciais com os dirigentes, os empresários, os políticos e administradores, os membros do judiciário e do Ministério Público, os formadores de opinião e os jornalistas.
Na primeira dessas tarefas consolidou-se o exemplo de Miguel Torres que diariamente grava e transmite sua palavra em um minuto com informações e orientações que se renovam e são sintetizadas em bordões fortes.
Bilionários estão indiferentes à pandemia
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Otto Lara Resende celebrizou a frase, com a qual nem concordo, “o mineiro só é solidário no câncer”.
Numa paráfrase invertida, podemos dizer, com certeza, que os ricos do Brasil não são solidários nem na pandemia de coronavírus.
Mesmo com ministros e técnicos de carreira tropeçando na burocracia, batendo cabeças e remando contra a inabalável ignorância de Bolsonaro, o Estado brasileiro está se endividando para viabilizar as poucas medidas de proteção social já aprovadas.
Em entrevista ao jornal Valor Econômica desta sexta-feira, 03 de abril, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal afirmou que “a responsabilidade dos ricos será grande nesta crise”.
Otto Lara Resende celebrizou a frase, com a qual nem concordo, “o mineiro só é solidário no câncer”.
Numa paráfrase invertida, podemos dizer, com certeza, que os ricos do Brasil não são solidários nem na pandemia de coronavírus.
Mesmo com ministros e técnicos de carreira tropeçando na burocracia, batendo cabeças e remando contra a inabalável ignorância de Bolsonaro, o Estado brasileiro está se endividando para viabilizar as poucas medidas de proteção social já aprovadas.
Em entrevista ao jornal Valor Econômica desta sexta-feira, 03 de abril, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal afirmou que “a responsabilidade dos ricos será grande nesta crise”.
Um império doente
Por Fernando Brito, em seu blog:
Daqui a uma semana, no Domingo de Páscoa, os Estados Unidos terão meio milhão de pessoas infectadas pelo Covid-19 e, provavelmente, terão ultrapassado a Itália como o país com maior número de mortos.
Uma tragédia sem precedentes para a nação mais rica do mundo, cujo presidente, pouco mais de um mês atrás, dizia que esta epidemia não matava mais que as gripes comuns.
Sim, toda a coincidência não é mera semelhança e pense nisso ao ler.
O Departamento de Defesa enviou uma “equipe mortuária” militar para Nova York, tantos são os corpos que, todo dia, precisam seguir seu destino solitário, sem mesmo um adeus de sua família.
Uma tragédia sem precedentes para a nação mais rica do mundo, cujo presidente, pouco mais de um mês atrás, dizia que esta epidemia não matava mais que as gripes comuns.
Sim, toda a coincidência não é mera semelhança e pense nisso ao ler.
O Departamento de Defesa enviou uma “equipe mortuária” militar para Nova York, tantos são os corpos que, todo dia, precisam seguir seu destino solitário, sem mesmo um adeus de sua família.
O bolsonarismo é herdeiro da ditadura
Por Roberto Amaral, em seu blog:
A felonia do 1º de abril de 1964 pede reflexão.
Pede sempre, pois muito longe está de encerrar-se o inventário de seus malefícios, um dos quais nos malsina, a chaga do bolsonarismo, ainda ontem cantado em ode pelo general Villas Bôas.
O colapso da ditadura – assinalado com a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney, inaugurando uma “nova república” que já nascia velha – fechou um século marcado por irrupções sociais e intervenções militares, essas sempre levadas a cabo contra a democracia e a ordem constitucional, sempre a favor dos interesses da casa-grande.
Pede sempre, pois muito longe está de encerrar-se o inventário de seus malefícios, um dos quais nos malsina, a chaga do bolsonarismo, ainda ontem cantado em ode pelo general Villas Bôas.
O colapso da ditadura – assinalado com a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney, inaugurando uma “nova república” que já nascia velha – fechou um século marcado por irrupções sociais e intervenções militares, essas sempre levadas a cabo contra a democracia e a ordem constitucional, sempre a favor dos interesses da casa-grande.
Luciano Huck, um cara bacana e plural
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Luciano Huck, o animador de auditório e fantoche da Globo que circula o Brasil em campanha presidencial para 2022 enquanto o Brasil vive uma catástrofe humanitária e a ameaça genocida do Bolsonaro, é sócio do bolsonarista de raiz Júnior Durski no Grupo Madero.
O Madero possui 190 restaurantes em mais de 70 cidades de 18 Estados da federação [aqui]. “Devido a um item de confidencialidade no contrato, não posso revelar qual a participação dele”, disse Júnior Durski sobre a quota de Huck no negócio que gira cifras bilionárias.
Na previsão de Júnior, o Grupo fecharia 2019 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão, com uma margem de lucro extraordinária, de 20% [aqui]. Nada mal!
Luciano Huck, o animador de auditório e fantoche da Globo que circula o Brasil em campanha presidencial para 2022 enquanto o Brasil vive uma catástrofe humanitária e a ameaça genocida do Bolsonaro, é sócio do bolsonarista de raiz Júnior Durski no Grupo Madero.
O Madero possui 190 restaurantes em mais de 70 cidades de 18 Estados da federação [aqui]. “Devido a um item de confidencialidade no contrato, não posso revelar qual a participação dele”, disse Júnior Durski sobre a quota de Huck no negócio que gira cifras bilionárias.
Na previsão de Júnior, o Grupo fecharia 2019 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão, com uma margem de lucro extraordinária, de 20% [aqui]. Nada mal!
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