quinta-feira, 31 de agosto de 2023

TCU não devolverá joias roubadas a Bolsonaro

Estratégias de comunicação na luta de ideias

O governo Lula e a batalha da comunicação

Trabalhadores de Apps preparam nova greve

Charge: Genildo
Por Altamiro Borges


Lideranças de motoristas e entregadores de aplicativos (apps) ameaçam decretar greve caso as plataformas digitais não melhorem a proposta de remuneração na próxima rodada de negociação, agendada para 12 de setembro. A reunião foi marcada pela comissão especial do Ministério do Trabalho e Emprego do governo Lula criada para debater a regulamentação de ambas as categorias.

Nesta terça-feira (29), a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) – entidade que reúne as maiores empresas do setor, como 99, Amazon, iFood e Uber – apresentou uma nova proposta de reajuste após a recusa da merreca anterior. Para o transporte de passageiros, ela propôs R$ 21,22 por “hora trabalhada”. Já no caso do delivery, a proposta é de R$ 12 para motos, R$ 10,86 para carros e R$ 6,53 para bicicletas.

Aécio reaparece no lixão do bolsonarismo

Charge: Iotti
Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


Aécio Neves está de novo nas capas dos jornais com ataques a Dilma Rousseff, para retomar a conversa de que não houve golpe.

Os jornalões saíram atrás do zumbi tucano, para que ele falasse de novo das pedaladas, depois que o TRF1 absolveu Dilma por unanimidade.

Por que Aécio numa hora dessas? Porque ele escapou de todos os processos que enfrentava e isso turbina seu ego e altera seu estado de consciência pelo excesso de euforia.

Aécio imagina que, livre da Justiça, pode se apresentar como protagonista de alguma coisa. Mas não como cabo eleitoral de Eduardo Leite, como já tentou ser, mas como um nome no tabuleiro.

Grandes vitórias dos trabalhadores

Foto: JP. Rodrigues/MST
Por João Guilherme Vargas Netto


No dia 28 de agosto do ano de 2023, 202º da Independência e 135º da República, o presidente Lula cumpriu promessas de campanha e promulgou a lei do salário mínimo vigente e de sua política permanente de valorização. No mesmo dia e no mesmo ato isentou a faixa inicial do imposto de renda (de até dois salários mínimos) e anunciou a criação de um grupo de trabalho para refazer a aprovação da Convenção 151 da OIT, dos direitos sindicais do funcionalismo público, aprovação que havia sido desfeita no governo Temer.

PEC militar já é ruim e ainda pode piorar

Senador Jaques Wagner (PT-BA)
Foto: Rafael Nunes
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do ministério da Defesa e Forças Armadas é lastimável. Representa uma reversão das expectativas mínimas sobre a necessidade urgente de se promover uma reforma militar no Brasil.

Além de não eliminar totalmente a hipótese de atuação política e partidária dos fardados, a PEC ainda mantém intacto o famigerado artigo 142 da Constituição, aquele que embasa a interpretação delirante sobre o Poder Moderador dos militares e a tutela deles sobre a democracia.

É, portanto, um arremedo que distrai a atenção sobre o essencial, ao mesmo tempo em que preserva a perspectiva estratégica das cúpulas conspiradoras e partidarizadas das Forças Armadas.

Caso, contudo, venha a prevalecer a opinião do senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado, a PEC ficará ainda pior.

PP e Republicanos abandonam Bolsonaro

Charge: Kleber
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Lula cozinhou sua reforma ministerial por quase três meses e agora alguns dizem que perdeu o timing e terá que ceder mais do que precisava antes.

O Centrão saiu da fase de bonzinho marcada pela aprovação da reforma tributária e pela troca dos membros da CPI do MST para esvaziar a maioria bolsonarista e agora ameaça desfazer a manobra.

As pontas deixadas pela aprovação final do arcabouço fiscal, com a transferência do crédito extraordinário de mais de R$ 30 bilhões para futura votação na LDO, fazem parte do rol da chantagem.

E ainda temos o Orçamento/2024 e a segunda parte da reforma tributária pela frente, além de outras matérias de interesse do Planalto. Que canseira. No final, tudo se ajeita.

O emprego do termo bolsonarismo

Charge: Laerte
Por Jair de Souza


Muita gente tem reclamado do uso do termo “bolsonarismo” para fazer referência à corrente política de extrema direita que começou a ganhar destaque em nosso país a partir de meados da década passada.

O que se costuma alegar para justificar tal contrariedade é, fundamentalmente, o fato de que a pessoa de cujo nome o termo se deriva não contaria com a envergadura requerida para ser reconhecido como o idealizador de uma corrente de pensamento político. De acordo com quem levanta esta objeção, não é justo que um sujeito tão inculto, tosco, falto de caráter e desprovido de qualquer brilhantismo intelectual venha a gozar de uma importância tão significativa a ponto de ter seu próprio nome servindo como base para a designação de uma linha de visão política, seja ela de que orientação for.