Fernando Holiday, dirigente do suspeitíssimo Movimento Brasil Livre (MBL), foi eleito vereador em São Paulo na onda direitista que devastou o país. Ele foi um dos líderes das marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff, que resultou na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer e criou as condições para a vitória eleitoral do fascista Jair Bolsonaro. Travestido de paladino da ética e alavancado pela mídia sem moral, ele foi candidato pelo DEM – um dos partidos mais corruptos da história do Brasil. Novato no parlamento, o demo arrogante achava que estava com a bola toda, mas agora ele corre até o risco de ser cassado.
domingo, 8 de setembro de 2019
Fernando Holiday, vereador do MBL, vai cair?
Fernando Holiday, dirigente do suspeitíssimo Movimento Brasil Livre (MBL), foi eleito vereador em São Paulo na onda direitista que devastou o país. Ele foi um dos líderes das marchas golpistas pelo impeachment de Dilma Rousseff, que resultou na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer e criou as condições para a vitória eleitoral do fascista Jair Bolsonaro. Travestido de paladino da ética e alavancado pela mídia sem moral, ele foi candidato pelo DEM – um dos partidos mais corruptos da história do Brasil. Novato no parlamento, o demo arrogante achava que estava com a bola toda, mas agora ele corre até o risco de ser cassado.
Moro e seus comparsas têm de ser presos
Montagem: Gladson Targa |
As revelações do Intercept de 8/9/19 trazem provas impressionantes do atentado terrorista cometido por Sérgio Moro e pela força-tarefa da Lava Jato, em conluio com a Rede Globo, em 16 de março de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff.
Naquele dia, depois de interceptar ilegalmente conversas telefônicas da presidente Dilma com o ex-presidente Lula, Moro e seus comparsas – o procurador Deltan Dallagnol, o delegado Luciano Flores e outros/as procuradores, procuradoras e policiais federais – decidiram, assim mesmo, vazar criminosamente aqueles diálogos para a Rede Globo.
A Globo não desperdiçou a oportunidade. No Jornal Nacional daquela noite, dedicou nada menos que 68 minutos [1 hora e 8 minutos] para criar uma novela incriminadora.
O que emergirá do caos no Brasil?
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
23 de julho de 2019, dia em que os famigerados hackers de Araraquara foram presos, suspeitos de serem os autores da interceptação e repasse para o The Intercept Brasil das mensagens chocantes trocadas entre procuradores da Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro e outros personagens. Chamei um carro por um aplicativo de carona à tardinha. Entrei e cumprimentei o motorista, um cara simpático aparentando ter uns 50 e poucos anos. No rádio, falava-se sobre a prisão dos hackers. Pedi para ele aumentar o volume. Era o programa do Reinaldo Azevedo. O outrora antipetista mor desancava Moro, Dallagnol e a Lava Jato. Ouvíamos em silêncio. A certa altura do programa, alguém deu a informação de que Moro havia anunciado que o material encontrado com os hackers seria destruído. Não me contive e manifestei meu assombro. O motorista então falou: “Esses caras tinham que tá tudo preso!”. Desenvolvi um pouco mais a conversa para ter certeza de que ele estava falando de Moro, Dallagnol e cia. Estava.
Bolívia: um cenário eleitoral quase definido
Foto: Twitter de Evo Morales |
A quase dois meses da eleição presidencial na Bolívia, seu desfecho se torna cada vez mais claro. Ao analisar o contexto de um processo eleitoral, é importante entender que sempre surgem questões na conjuntura com um impacto impossível de se prever, e que o fundamental é identificar as tendências nas preferências dos eleitores, assim como o mapa de sensações vigente na opinião pública. É cada vez mais comum observar a enorme proliferação de informações, de uma ou outra pesquisa, que determinam as chances de cada candidato na disputa, como se fosse uma corrida de cavalos. Porém, a chave de um estudo rigoroso está na coerência entre o número de intenção de voto e outras variáveis que dão uma visão sociológica e política mais ampla.
Uma semana de derrotas para Boris Johnson
Charge: Luc Descheemaeker/Bélgica |
O Parlamento britânico retornou do recesso e para o início da atuação do conservador Boris Johnson como primeiro-ministro no dia 3 de setembro. Desde então, o debate foi conturbado e ele sofreu várias derrotas sobre a agenda do Brexit, que continua dividindo os partidos e a sociedade.
Johnson foi alçado ao cargo de primeiro-ministro após a renúncia de Theresa May, que estava governando desde 2016 em substituição a David Cameron que deixou o cargo devido ao voto favorável ao rompimento da Inglaterra com a União Europeia no plebiscito daquele ano. Tanto May quanto Johnson colocaram como objetivo principal de seus governos concluir o Brexit. Entretanto, May, que pertence a uma ala do Partido Conservador que defende uma saída mais suave da União Europeia tentou três vezes que o Parlamento britânico aprovasse um acordo negociado por ela com a Comissão Europeia e todas foram rejeitadas.
Bolsonaro deixa Moro vivo e mata sua imagem
Por Fernando Brito, em seu blog:
A afetação da intimidade com Sérgio Moro feita hoje por Jair Bolsonaro no Sete de Setembro chega a ser mórbida.
Exibiu o cadáver vivo, expôs o outrora indomado como um cachorro na coleira, amansado, que abaixou as orelhas e cedeu a sua agora mestre.
Moro perdeu e desfilou sua derrota com a humilhação estampada no rosto.
Seus adoradores que debandam, como faz aí abaixo [aqui], o desclassificado Arthur “Mamãe Falei” do Val, adorariam ser liderados pelo ex-juiz, mas sentem que ele não tem estofo para liderar coisa alguma, que se aceitou ser depenado vivo pelo “Mito”.
A afetação da intimidade com Sérgio Moro feita hoje por Jair Bolsonaro no Sete de Setembro chega a ser mórbida.
Exibiu o cadáver vivo, expôs o outrora indomado como um cachorro na coleira, amansado, que abaixou as orelhas e cedeu a sua agora mestre.
Moro perdeu e desfilou sua derrota com a humilhação estampada no rosto.
Seus adoradores que debandam, como faz aí abaixo [aqui], o desclassificado Arthur “Mamãe Falei” do Val, adorariam ser liderados pelo ex-juiz, mas sentem que ele não tem estofo para liderar coisa alguma, que se aceitou ser depenado vivo pelo “Mito”.
O golpe da Lava-Jato com a Globo
Foi tudo uma grande farsa, sabemos agora, tramada pelos milicianos da Lava Jato com a Globo, para derrubar o governo do PT e prender Lula.
No atropelo às leis e à Constituição, para liberar logo as conversas grampeadas dos celulares de Dilma e Lula, Moro levantou o sigilo às 16h19 e, às 18h32, a GloboNews já estava no ar, ao vivo, com um repórter plantado na Polícia Federal de Curitiba, provocando uma comoção nacional.
16 de março de 2016: nesse dia, em operação conjunta da Lava Jato de Moro & Dallagnol com a maior emissora de TV do país, consumou-se o golpe contra as instituições que, ao final, acabaria levando Jair Bolsonaro ao poder.
A perseguição e o desmonte da cultura
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
Uma das primeiras ações do governo de Michel Temer, logo após o golpe parlamentar de 2016, que resultou no impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff (PT), foi tentar extinguir o Ministério da Cultura. A reação de organizações e de artistas pressionou o então presidente a recuar. Apesar disso, os orçamentos das políticas públicas desenvolvidas pela pasta não resistiram ao movimento de desmonte que se seguiu. O orçamento geral da cultura, bem como sua participação percentual no conjunto das verbas federais, despencou.
Lava-Jato era só um projeto golpista
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:
Da nova leva de diálogos da Vaza Jato, parceria do Intercept com a Folha, há uma frase que encapsula a tragédia:
“Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político”.
Os procuradores se referiam aos grampos de Lula e Dilma e que foram a pá de cal no governo petista.
O “Bessias”, apelido do servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, ficaria nacionalmente famoso, assim como o “Tchau, querida”.
“Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político”.
Os procuradores se referiam aos grampos de Lula e Dilma e que foram a pá de cal no governo petista.
O “Bessias”, apelido do servidor Jorge Rodrigo Araújo Messias, ficaria nacionalmente famoso, assim como o “Tchau, querida”.
Independência em tempos de traição nacional
Editorial do site Vermelho:
Na conjuntura deste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, a soberania nacional está mais uma vez gravemente ameaçada. O governo Bolsonaro avança como um tanque de guerra para destruir os fundamentos da nação e os pilares da construção de um país que, a duras penas, aprendeu a prezar o direito de conduzir seus destinos. Armado com um discurso hipócrita sobre a posição da pátria - como num de seus slogans, onde ela estaria ao lado de Deus -, o bolsonarismo vem aplicando o seu programa de destruição nacional de modo a não deixar pedra sobre pedra.
Na conjuntura deste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, a soberania nacional está mais uma vez gravemente ameaçada. O governo Bolsonaro avança como um tanque de guerra para destruir os fundamentos da nação e os pilares da construção de um país que, a duras penas, aprendeu a prezar o direito de conduzir seus destinos. Armado com um discurso hipócrita sobre a posição da pátria - como num de seus slogans, onde ela estaria ao lado de Deus -, o bolsonarismo vem aplicando o seu programa de destruição nacional de modo a não deixar pedra sobre pedra.
Bolsonaro, Bachelet e a repercussão na mídia
Por Beatriz Bandeira de Mello e João Feres Jr., no site Manchetômetro:
Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro vem colecionando críticas acerca da maneira como conduz a política externa brasileira. Mantendo uma retórica agressiva, característica de sua trajetória política como parlamentar, o atual presidente já protagonizou episódios que afrontam princípios básicos das relações internacionais do Brasil, como o pacifismo, a não-intervenção e a prevalência dos direitos humanos. Atuando junto ao presidente na definição da agenda da política externa brasileira há um grupo ideologicamente orientado pelo conservador Olavo de Carvalho, no qual figuram o atual Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o Assessor Especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro. Adotando premissas questionáveis como o combate ao “globalismo” e ao “marxismo cultural”, o governo Bolsonaro tem buscado manter um alinhamento ideológico, e visivelmente assimétrico, com os Estados Unidos, além da aproximação com países economicamente liberais e politicamente conservadores na América do Sul, tais como Chile, Colômbia, Paraguai e a Argentina.
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