terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Facebook pode levar Bolsonaro pra cadeia

Charge: Zap Figurinhas
Por Altamiro Borges


Uma postagem explicitamente criminosa pode complicar de vez a vida do fascista que governou o Brasil. O jornal Estadão informa que “a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira, 4, que o Supremo Tribunal Federal obrigue a Meta, empresa que administra o Facebook, a entregar em 48 horas uma cópia do vídeo publicado e apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro após os ataques do dia 8 de janeiro”.

No pedido, a PGR sugere ainda que a big tech seja multada em R$ 100 mil por dia caso não cumpra a decisão. “Faz-se necessário consignar que o material requerido é fundamental para que o titular da ação penal possa ajuizar denúncia em face do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, afirma o ofício. Até agora, a multinacional estadunidense não respondeu à solicitação do Ministério Público Federal (MPF).

Balanço do primeiro ano do governo Lula

Canhões da imprensa apontados para Lula

COP28, em Dubai. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Castilho, no Jornal GGN:


Se Lula fizer, será criticado. Se não fizer, também.

Essa é a velha e conhecida tarefa a que se dedicam os grandes órgãos de imprensa de nosso país.

Lula anunciou que o Brasil integrará a Opep+, braço da Organização dos Países Exportadores e Produtores de Petróleo, liderada pelo cartel dos árabes. Como já se esperava, as críticas, mesmo sem ter as informações necessárias do que significa o ato, despencaram sobre a cabeça do presidente.

Na entrevista coletiva que Lula concedeu em Dubai, sua resposta a um jornalista procurava esclarecer os motivos da entrada na organização. Não significa entrar para o cartel, mas sim, ser um membro consultor e influenciador nas futuras decisões da Opep, já que os árabes, que são gananciosos, mas não são burros, estão projetando um futuro cada vez menos dependentes do produto que eles vendem. É só observar o crescente interesse na produção de carros, caminhões e ônibus elétricos. Na esteira disso virão o hidrogênio verde e a evolução de maquinários que abandonarão o petróleo. É a chamada transição energética de que Lula vem falando o tempo todo.

Essequibo, Opep+ e a conjuntura mundial

Ilustração: Armando Arce/Aporrea
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

Essequibo

i. Dizer que a questão de Essequibo é uma agenda de Maduro ou do chavismo seria a mesma coisa que afirmar que a questão das ilhas Malvinas é uma agenda do peronismo.

ii. Na realidade, ambas são questões nacionais e suprapartidárias, que se arrastam há mais de 100 anos. São questões que perpassam quaisquer diferenças político-ideológicas internas.

Nos livros escolares argentinos, as ilhas Malvinas são assinaladas como território argentino. Nos livros escolares da Venezuela, Essequibo é mostrado como um território venezuelano em disputa,

iii. A questão do Essequibo surgiu, em 1830, quando a Inglaterra ocupou aquela região que pertencia antigamente à Coroa espanhola e, já naquele então, à Venezuela, que se tornara independente em 1811.

iv. A Venezuela nunca reconheceu essa ocupação como legítima. Em 1899, o litígio foi submetido a um laudo arbitral. A Venezuela foi representada por juízes norte-americanos.

v. O laudo arbitral deu ganho de causa ao Reino Unido.