segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A covardia de Temer e o silêncio da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Falei já algumas vezes do jornalismo de guerra.

Foi a expressão usada pelo editor do jornal argentino Clarín para designar a caça a Cristina Kirchner.

Você pode tomar também como uma confissão.

No Brasil, nada define tão bem o que as grandes empresas de mídia fizeram e fazem contra Lula, Dilma e o PT como jornalismo de guerra.

Olimpíada: Medalha de lata aos vira-latas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Cariocas “velhos” não estranham.

Nossa grande imprensa é inimiga do Brasil, mas tem um “gostinho especial” quando pode fazer suas campanhas de viralatice usando o Rio de Janeiro. A Globo, então, que se nutriu da força criativa do carioca mas odeia o Rio com todas as suas forças, nem se fala

A estrangeira, com o combustível que nossos detratores locais lhes fornece abundantemente, encarrega-se de traduzir os latidos em diversos idiomas.

Uma alternativa ao poder imperial dos EUA?

Por Pepe Escobar, no site Outras Palavras:

Os bombardeiros russos Tu-22M3 Backfire - além dos jatos Sukhoi-34 - decolam do campo de pouso iraniano em Hamadan para bombardearjihadistas e sortimento variado de “rebeldes moderados” na Síria, e imediatamente nos vemos diante de movimento geopolítico da mais alta importância, não previsto, que muda tudo.

Os registros mostram que a última vez que a Rússia esteve militarmente presente no Irã aconteceu em 1946; e essa é a primeira vez, desde a Revolução Islâmica de 1979, que o Irã autoriza outra nação a usar território iraniano para operação militar.

A carta do doutor Roberto Marinho

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

O império jornalístico das Organizações Globo tem atuado na vanguarda da mídia brasileira agressivamente contrária aos governos petistas, a partir da ascensão ao poder do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva pela via democrática.

Esse comportamento transita com frequência do direito de se opor para o caminho da desonestidade, como ocorre agora, no acompanhamento do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, grifado por trapaças editoriais nos diversos veículos das Organizações.

Com Serra, Brasil vira 'anão diplomático'

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O Brasil está patrocinando, no campo da política externa, um retrocesso de extrema gravidade. Para Igor Fuser, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), todo o avanço dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na área, principalmente com o ex-ministro Celso Amorim no Itamaraty, com a chamada diplomacia ativa e altiva, "está sendo jogado no lixo com a gestão de José Serra".

Como enfrentar o fundamentalismo

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Atualmente em todo mundo se verifica um aumento crescente do conservadorismo e de fenômenos fundamentalistas que se expressam pela homofobia, xenofobia, anti-feminismo, racismo e toda sorte de discriminações.

O fundamentalista está convencido de que a sua verdade é a única e que todos os demais ou são desviantes ou fora da verdade. Isso é recorrente nos programas televisivos das várias igrejas pentecostais, incluindo setores da Igreja Católica. Mas também no pensamento único de setores políticos. Pensam que só a verdade tem direito, a deles. O erro deve ser combatido. Eis a origem dos conflitos religiosos e políticos. O fascismo começa com esse modo fechado de ver as coisas.

Odebrecht e PT: história mal contada

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Muito mal contada a história de uma tentativa de delação da Odebrecht revelando o pagamento de R$ 100 milhões ao PT através do ex-ministro Guido Mantega.

Segundo a matéria de O Globo, tais pagamentos - que terão de ser provados, desafia a defesa do ex-ministro - teriam relação com medidas tributárias favoráveis a empreiteiras, mais precisamente com a medida provisória 647, convertida em lei em 2014. Ela reduziu de 35% para 25% o imposto de renda sobre lucros obtidos por empresas brasileiras no exterior.

Orçamento seletivo de Michel Temer

Por Maria Carolina Trevisan, na revista Brasileiros:



Há quase três meses no poder, o governo provisório decidiu adotar a lupa do equilíbrio das contas públicas para determinar suas prioridades. Esse caminho tem implicações importantes, não apenas em impactos econômicos. As consequências serão sentidas pela parcela mais vulnerável de brasileiros. São mudanças de recursos e acesso à Saúde e Educação - direitos sociais garantidos pela Constituição -, nas ações de combate à pobreza, segurança pública, segurança alimentar e agricultura familiar, entre outras.

Temer: o verbo que dá vida a um covarde

Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:

Gosto muito do Jeferson Monteiro e reconheço a maneira com que ele revolucionou a comunicação na política com sua personagem Dilma Bolada. Entretanto, dentre milhares de acertos, Jeferson pecou numa analogia, coisa rara se tratando do publicitário, ao comparar o golpista Michel Temer ao vilão da série Harry Potter, o Lord Voldemort.

Bom, essa comparação rendeu ótimos memes como “fora você-sabe-quem”, todavia, como sou fã do bruxinho mais querido do mundo, acabei sentindo certo incomodo ao ver o usurpador comparado com o Lorde das Trevas, afinal, Temer é covarde demais para ser comparado à um vilão tão soberano.

Os riscos da taxa de câmbio

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A obsessão da turma das finanças em continuar se orientando pelas receitas do ajuste ortodoxo não perdoa o Brasil e muito menos aqueles que dependem apenas da renda derivada de seu trabalho para sobreviver. Esses caras não possuem a menor compaixão ou preocupação para com os efeitos sociais da crise que seu modelito está provocando na grande maioria de nosso povo.

A submissão cega ao esquema do tripé da política econômica não oferece nenhuma válvula de escape, em especial nos períodos de recessão do ritmo da atividade econômica, onde se combinam desemprego crescente e falência generalizada das empresas. Como já sabemos, as três pernas do ajuste pressupõem a política monetária de juros elevados, a taxa de câmbio flutuante e a geração de superávit primário. Essa armadilha foi montada há mais de 20 anos atrás, ainda quando da implantação do Plano Real. E permanece como uma obrigação inescapável - uma auto obrigação sem o menor sentido - para quem quer que se habilite a conduzir a política econômica em nosso País.

A merecida ausência de Temer na Rio 2016

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A ausência de Michel Temer da cerimônia de encerramento da Rio 2016 é uma demonstração de fraqueza política do presidente interino, que preferiu não enfrentar a massa reunida na Maracanã.

Temer temeu uma vaia inesquecível e um grito Fora Temer! para entrar na história e quem sabe modificá-la, dias antes do Senado Federal reunir-se para debater o impeachment.

A ausência teve um aspecto didático, porém. Nem Temer nem seus ministros poderiam reivindicar qualquer coisa positiva com uma iniciativa que se mostrou um sucesso no plano da organização e revelou um animador sinal de progresso do esporte brasileiro na última década e meia.