segunda-feira, 10 de junho de 2024

O avanço fascista no Parlamento Europeu

Charge: Antonio Rodríguez/Cartoon Movement
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Acabaram não se confirmando as expectativas de uma vitória acachapante da extrema-direita na eleição para o Parlamento Europeu.

Apesar disso, contudo, os resultados da votação são altamente preocupantes, pois evidenciam o maior ascenso da representação política e institucional da extrema-direita européia desde o final da Segunda Guerra, com a conquista de 170 cadeiras – quase 25% do total.

Com isso, a extrema-direita ampliou 52 assentos, significando um crescimento de 44% em relação à representação que conseguiu eleger em 2019.

Os agrupamentos que mais perderam cadeiras foram o Renovar Europa, neoliberal, que perdeu 23 cadeiras, e o Grupo Verdes/Aliança Livre Européia, com 18 cadeiras perdidas.

Europa: o Partido da Guerra perdeu

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras

Ao dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições antecipadas no domingo (9/6), logo depois de sofrer derrota política avassaladora, o presidente da França, Emmanuel Macron, deu o tom das manchetes e análises sobre o resultado da disputa pelo Parlamento Europeu. A extrema direita teria obtido, em todo o velho continente, uma grande vitória. O resultado estaria fazendo tremer as instituições. Somado à alta probabilidade de triunfo de Donald Trump nos EUA, em novembro, ele pressagiaria o pior.

Lira tolera terror bolsonarista no Congresso

O impacto geopolítico da eleição na Europa

Estadão dá gás à fake news bolsonaristas

Extrema direita avança na França

Collor de Mello derrota TV Globo em Alagoas

Por Altamiro Borges


Na quinta-feira passada (6), a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu, por dois votos a um, que a Globo deverá manter o contrato de afiliação com a TV Gazeta, pertencente ao ex-presidente Fernando Collor de Mello e sua família. Desta forma, o TJ-AL negou um recurso do império global, que questionou na Justiça liminar de primeira instância que determinou a renovação compulsória por cinco anos entre as duas emissoras. A TV Globo já anunciou que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a liminar.