sábado, 23 de fevereiro de 2019
O método do Google para enganar você
Por Patrick Berlinquette, no site Outras Palavras:
“Redirecionamento” (redirection) é um termo generalizado para uma forma de propaganda enganosa utilizada pelos profissionais de marketing da Google. Um anúncio útil no Google irá combinar com uma palavra-chave usada pelo usuário da busca, com uma página de destino relevante, mas anúncios redirecionados fornecem contra-mensagens e frequentemente destinos alternativos que vão contra as palavras da busca.
Por exemplo, se você buscar no Google por “iPhone 6S”, como previsto irá ser apresentado à você um anúncio do iPhone 6S. Ao clicar neste anúncio, você provavelmente irá cair em uma página onde consegue comprar um. Um anúncio redirecionado, entretanto, em vez disso, pode deturpar sua busca e induzi-lo com algo assim para um Galaxy S6:
Por exemplo, se você buscar no Google por “iPhone 6S”, como previsto irá ser apresentado à você um anúncio do iPhone 6S. Ao clicar neste anúncio, você provavelmente irá cair em uma página onde consegue comprar um. Um anúncio redirecionado, entretanto, em vez disso, pode deturpar sua busca e induzi-lo com algo assim para um Galaxy S6:
Bolsonaro sabe o que encontrará na Venezuela?
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Há mais de 140 anos o Brasil vive em absoluta paz com seus vizinhos do continente sul-americano. Pacifista por tradição e fiel a uma das regras de ouro da diplomacia, que é o princípio da não ingerência nos assuntos dos outros países, a política externa brasileira granjeou respeito e admiração no mundo inteiro.
Nem mesmo a ditadura militar abalou os alicerces dessa política. Tanto que o Brasil, durante a presidência do general Geisel e a chefia do Itamaraty a cargo do embaixador Saraiva Guerreiro, foi o primeiro país a reconhecer a independência das colônias portuguesas na África. Até a organização guerrilheira Swapo (Organização do Povo do Sudoeste Africano), que lutava pela independência da Namíbia, recebeu do Brasil o reconhecimento de “legítima representante dos interesses do povo da Namíbia.”
Há mais de 140 anos o Brasil vive em absoluta paz com seus vizinhos do continente sul-americano. Pacifista por tradição e fiel a uma das regras de ouro da diplomacia, que é o princípio da não ingerência nos assuntos dos outros países, a política externa brasileira granjeou respeito e admiração no mundo inteiro.
Nem mesmo a ditadura militar abalou os alicerces dessa política. Tanto que o Brasil, durante a presidência do general Geisel e a chefia do Itamaraty a cargo do embaixador Saraiva Guerreiro, foi o primeiro país a reconhecer a independência das colônias portuguesas na África. Até a organização guerrilheira Swapo (Organização do Povo do Sudoeste Africano), que lutava pela independência da Namíbia, recebeu do Brasil o reconhecimento de “legítima representante dos interesses do povo da Namíbia.”
O país das gambiarras e as vítimas de 2019
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Este é o país das gambiarras.
Das gambiarras técnicas.
Das gambiarras jurídicas.
Das gambiarras políticas e de marketing.
Mas, sobretudo, das gambiarras morais, já que, em suas motivações e justificativas, elas se sustentam, na maioria dos casos, pela cobiça, a hipocrisia, a manipulação e a mentira.
Este é o país em que helicópteros, alguns do tempo da guerra do Vietnã, com autorização apenas para filmagens e aerofotogrametria transportam regularmente passageiros.
Das gambiarras técnicas.
Das gambiarras jurídicas.
Das gambiarras políticas e de marketing.
Mas, sobretudo, das gambiarras morais, já que, em suas motivações e justificativas, elas se sustentam, na maioria dos casos, pela cobiça, a hipocrisia, a manipulação e a mentira.
Este é o país em que helicópteros, alguns do tempo da guerra do Vietnã, com autorização apenas para filmagens e aerofotogrametria transportam regularmente passageiros.
Atual crise político-social demanda profetas
Por Leonardo Boff, em seu blog:
O profetismo é um fenômeno não somente bíblico. É atestado em outras religiões como no Egito, na Mesopotâmia, em Mari e em Canaã, em todos os tempos, também nos nossos. Há vários tipos de profetas (comunidades proféticas, visionários, profetas do culto, da corte etc) que não cabe aqui analisar.
Clássicos são os profetas do Primeiro Testamento (dizia-se antes Antigo Testamento) que se mostravam sensíveis às questões sociais como Oséias, Amós,Miquéias, Jeremias e Isaías.
O profetismo é um fenômeno não somente bíblico. É atestado em outras religiões como no Egito, na Mesopotâmia, em Mari e em Canaã, em todos os tempos, também nos nossos. Há vários tipos de profetas (comunidades proféticas, visionários, profetas do culto, da corte etc) que não cabe aqui analisar.
Clássicos são os profetas do Primeiro Testamento (dizia-se antes Antigo Testamento) que se mostravam sensíveis às questões sociais como Oséias, Amós,Miquéias, Jeremias e Isaías.
Blog Tijolaço está sob censura prévia
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Recebi, hoje, a intimação da 10a. Vara Cível de Curitiba, determinada pela Juíza Genevieve Paim Paganella, para que não apenas retirasse do blog um post sobre a Juíza “X”, também do Paraná, no qual reproduzi uma matéria do Jornal do Brasil, publicada também pelo jornal O Globo e pela Gazeta do Povo, maior jornal daquele estado.
Cumprirei a ordem e, com os parcos recursos que tenho enfrentarei o processo que a “Juíza X” move, no qual não fui citado anteriormente mas apenas intimado agora para cumprir a liminar daquela colega da autora.
Recebi, hoje, a intimação da 10a. Vara Cível de Curitiba, determinada pela Juíza Genevieve Paim Paganella, para que não apenas retirasse do blog um post sobre a Juíza “X”, também do Paraná, no qual reproduzi uma matéria do Jornal do Brasil, publicada também pelo jornal O Globo e pela Gazeta do Povo, maior jornal daquele estado.
Cumprirei a ordem e, com os parcos recursos que tenho enfrentarei o processo que a “Juíza X” move, no qual não fui citado anteriormente mas apenas intimado agora para cumprir a liminar daquela colega da autora.
O perigo de Bolsonaro para a Amazônia
Por Ronnie Aldrin Silva, no site da Fundação Perseu Abramo:
Ao mesmo tempo em que persegue declaradamente o futuro Sínodo da Amazônia, evento católico em defesa dos índios, ribeirinhos e demais povos da Amazônia, e que também discutirá as mudanças climáticas e conflitos de terra, o governo Bolsonaro planeja a execução de polêmicas obras de grande impacto ambiental à floresta e aos povos que lá vivem.
Ao mesmo tempo em que persegue declaradamente o futuro Sínodo da Amazônia, evento católico em defesa dos índios, ribeirinhos e demais povos da Amazônia, e que também discutirá as mudanças climáticas e conflitos de terra, o governo Bolsonaro planeja a execução de polêmicas obras de grande impacto ambiental à floresta e aos povos que lá vivem.
Violência: E se fosse o seu filho?
Por André Rosa, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O debate político foi tomado de assalto por um surto de ódio. Nas redes sociais, a mentira e a verdade ganham pesos semelhantes e são postas lado a lado, como se iguais fossem. Não importa o quão inverossímil possa parecer o disparate: os compartilhamentos em massa poderão legitimá-lo como uma realidade em questão de horas. Nesse furacão, os números dizem muito pouco, muito menos do que realmente deveriam. Há poucos dias, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que, a cada três dias, uma criança é internada após acidente doméstico com arma (FSP, 8.fev.2019). Frequente também, nos jornais, notícias que levantam a morte de policiais, a grande maioria de folga. Mesmo com porte de armas e treinamento. O próprio vice-presidente, Hamilton Mourão, reconheceu que a posse de armas não é medida contra a violência.
A cruel demolição da previdência social
Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:
A proposta do governo Bolsonaro para a previdência (e assistência social) não pode ser chamada de “reforma”. Seu objetivo não é melhorar o regime atualmente existente, como aconteceria em uma reforma, mas demolir as bases do atual sistema de seguridade social, substituindo-o por um sistema de capitalização privado. Na prática, isso significa a mudança do princípio da solidariedade social pela lógica individual, substituindo-se a ideia de “um por todos e todos por um” pelo lema “cada um por si e Deus (acima) por todos”.
A proposta do governo Bolsonaro para a previdência (e assistência social) não pode ser chamada de “reforma”. Seu objetivo não é melhorar o regime atualmente existente, como aconteceria em uma reforma, mas demolir as bases do atual sistema de seguridade social, substituindo-o por um sistema de capitalização privado. Na prática, isso significa a mudança do princípio da solidariedade social pela lógica individual, substituindo-se a ideia de “um por todos e todos por um” pelo lema “cada um por si e Deus (acima) por todos”.
Matar os jovens, deixar morrer os velhos
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Em poucos dias o governo de Jair Bolsonaro proferiu duas sentenças anunciadas de genocídio contra o povo brasileiro. A primeira, com o pacote anticrime de Sérgio Moro, cujo projeto se fundamenta no aumento da violência penal, na desconsideração das causas da criminalidade e na licença para matar dada a polícia, sustentada em critérios subjetivos. A segunda é resultado da extinção da Previdência Social, proposta por Paulo Guedes, retirando nada menos de 40% da renda dos idosos em condição de insegurança social, além de dificultar a aposentadoria rural e diminuir drasticamente as pensões para órfãos e viúvas.
Venezuela e o servilismo do Bolsonaro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A atuação do governo Bolsonaro como cônsul do presidente estadunidense Donald Trump nas manobras da guerra insana contra a Venezuela é inconstitucional.
A Constituição Federal, no Artigo 4º, estabelece com clareza os princípios que regem as relações internacionais do Brasil.
O primeiro princípio é o da independência nacional [inciso i], violentado pela postura de capacho e de vergonhoso servilismo do governo brasileiro em relação aos caprichos do lunático beligerante que preside o império norte-americano.
Outros princípios são o respeito à autodeterminação dos povos [inciso iii], a não-intervenção [inciso iv] e a defesa da paz [inciso vi].
A atuação do governo Bolsonaro como cônsul do presidente estadunidense Donald Trump nas manobras da guerra insana contra a Venezuela é inconstitucional.
A Constituição Federal, no Artigo 4º, estabelece com clareza os princípios que regem as relações internacionais do Brasil.
O primeiro princípio é o da independência nacional [inciso i], violentado pela postura de capacho e de vergonhoso servilismo do governo brasileiro em relação aos caprichos do lunático beligerante que preside o império norte-americano.
Outros princípios são o respeito à autodeterminação dos povos [inciso iii], a não-intervenção [inciso iv] e a defesa da paz [inciso vi].
Democracia de fachada. Que país é esse?
Charge: André Dahmer |
Você anda pelas ruas, apesar dos milhares de sem teto, e a sensação é a de que vivemos na mais pura e genuína democracia. Parece que o país não sofreu nenhum ataque ao estado democrático de direito, vale dizer, não houve golpe. É como se nossa economia surfasse em ondas de crescimento, com pleno emprego, confirmados por amplas pesquisas e total vigência de direitos sociais e trabalhistas.
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