segunda-feira, 11 de maio de 2015

Globo: A mentira padrão e o caso Mujica

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

“O trabalho do jornalista é o de separar o joio do trigo. E publicar o joio”. Assim o jornalista e escritor Luis Fernando Veríssimo descreve com ironia o trabalho da imprensa. Esta ironia, no entanto, é expressão da prática jornalística que hoje domina as redações da mídia hegemônica. Partidarizada, sem qualquer compromisso com a isenção e a pluralidade de opiniões, a mídia brasileira tem um mantra que usa como escudo para as suas vilanias: “a defesa da liberdade de expressão”.

Jornal Nacional assessora Eduardo Cunha

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Um dos fatos jornalísticos importantes na quarta-feira (6) foi o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A diligência foi pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo ministro do STF Teori Zavascki, dentro do inquérito que investiga o suposto envolvimento de Cunha na Operação Lava Jato.

Manipulações ideológicas do Facebook

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Na última quinta, dia 7, pesquisadores do Facebook publicaram um artigo na revista Science analisando os efeitos de seu polêmico algoritmo de seleção, aquele pedaço de código que roda nas redes sociais e seleciona os amigos cujas publicações você vê ou não, quais aparecem primeiro e mais frequentemente e quais vão lá pra baixo da tela. Outros pesquisadores rapidamente apelidaram o artigo de “não é minha culpa”, dado o viés complicado na análise dos dados coletados.

Depois de Dilma, Lula em 2018

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

É um fato notório que Lula intensificou e mudou a agenda para voltar ao cenário, com força e vontade, em um dos momentos mais conturbados do processo político. Cabe perfeitamente nesta nova rotina do ex-presidente o discurso feito em 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista, quando jogou no ar duas afirmações capazes não só de intrigar os eleitores em geral, animar os “queremistas” em particular, como também de deixar a oposição pálida de espanto.

Dilma, Lula e o regabofe do Dr. Kalil

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma e Lula foram no sábado ao casamento do médico Roberto Kalil. Ambos eram padrinhos do noivo. Ao chegar a presidenta teve de enfrentar um manifestação de meia dúzia de paneleiros com cara de mal-amados que moram ali nas imediações do Itaim, bairro do buffet Leopoldo, um dos mais chiques da cidade.

A tragédia da política no Reino Unido

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A vitória sólida e inesperada do conservadorismo inglês nas eleições gerais desta 5ª feira, desmente a ilusão de que as condições econômicas falam por si, gerando a luz necessária ao esclarecimento da sociedade.

A economia da Inglaterra cresceu 2,8% no ano passado, é verdade, cravando a taxa mais vistosa do G7.

Quem tem medo de Fachin no STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha contra a candidatura do advogado Luiz Fachin ao Supremo Tribunal Federal transformou-se num movimento autoritário, alimentado por argumentos inaceitáveis e teses absurdas.

O motivo dos ataques é escandalosamente óbvio: reside no fato de que Facchin foi indicado pela presidente Dilma Rousseff - a única pessoa, no Brasil, a quem a Constituição reserva o direito de apontar um nome para o Senado examinar, sabatinar e aprovar ou reprovar.

Panelas e o réquiem para o jornalismo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A mídia tradicional do Brasil, ressecada de cérebros por conta da queda na receita publicitária, consegue nos últimos dias a proeza de mergulhar ainda mais fundo no jornalismo de panfleto.

Uma pequena seleção de material destacado pelos jornais de circulação nacional e pelas revistas semanais de informação mostra que o partidarismo recrudesce nas páginas e telas da imprensa. O viés se torna mais explícito provavelmente porque, com as demissões do primeiro trimestre, faltam talentos para dissimular o viés que define as escolhas editoriais.

Casamento do Dr Kalil é retrato do Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Será que Lula e Dilma têm noção do desgaste de imagem que é comparecer a um casamento com tamanha ostentação como foi o do cardiologista Roberto Kalil Filho?

Presumo que sim.

E acho também que eles não faziam ideia de que o casamento atrairia tanta atenção. Era para ter uma cobertura limitada à Caras, não fosse um grupo de paneleiros que irrompeu, para alegria da imprensa.